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terça-feira, 10 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Lógica do abortismo
O aborto só é uma questão moral porque ninguém conseguiu jamais
provar, com certeza absoluta, que um feto é mera extensão do corpo da
mãe ou um ser humano de pleno direito. A existência mesma da discussão
interminável mostra que os argumentos de parte a parte soam
inconvincentes a quem os ouve, se não também a quem os emite. Existe aí
portanto uma dúvida legítima, que nenhuma resposta tem podido aplacar.
Transposta ao plano das decisões práticas, essa dúvida transforma-se na
escolha entre proibir ou autorizar um ato que tem cinqüenta por cento de
chances de ser uma inocente operação cirúrgica como qualquer outra, ou
de ser, em vez disso, um homicídio premeditado. Nessas condições, a
única opção moralmente justificada é, com toda a evidência, abster-se de
praticá-lo. À luz da razão, nenhum ser humano pode arrogar-se o direito
de cometer livremente um ato que ele próprio não sabe dizer, com
segurança, se é ou não um homicídio. Mais ainda: entre a prudência que
evita correr o risco desse homicídio e a afoiteza que se apressa em
cometê-lo em nome de tais ou quais benefícios sociais hipotéticos, o
ônus da prova cabe, decerto, aos defensores da segunda alternativa.
Jamais tendo havido um abortista capaz de provar com razões cabais a
inumanidade dos fetos, seus adversários têm todo o direito, e até o
dever indeclinável, de exigir que ele se abstenha de praticar uma ação
cuja inocência é matéria de incerteza até para ele próprio.
Se esse argumento é evidente por si mesmo, é também
manifesto que a quase totalidade dos abortistas opinantes hoje em dia
não logra perceber o seu alcance, pela simples razão de que a opção pelo
aborto supõe a incapacidade – ou, em certos casos, a má vontade
criminosa – de apreender a noção de "espécie". Espécie é um conjunto de
traços comuns, inatos e inseparáveis, cuja presença enquadra um
indivíduo, de uma vez para sempre, numa natureza que ele compartilha com
outros tantos indivíduos. Pertencem à mesma espécie, eternamente, até
mesmo os seus membros ainda não nascidos, inclusive os não gerados, que
quando gerados e nascidos vierem a portar os mesmos traços comuns. Não é
difícil compreender que os gatos do século XXIII, quando nascerem,
serão gatos e não tomates.
A opção pelo abortismo exige, como condição prévia, a
incapacidade ou recusa de apreender essa noção. Para o abortista, a
condição de "ser humano" não é uma qualidade inata definidora dos
membros da espécie, mas uma convenção que os já nascidos podem, a seu
talante, aplicar ou deixar de aplicar aos que ainda não nasceram. Quem
decide se o feto em gestação pertence ou não à humanidade é um consenso
social, não a natureza das coisas.
O grau de confusão mental necessário para acreditar
nessa idéia não é pequeno. Tanto que raramente os abortistas alegam de
maneira clara e explícita essa premissa fundante dos seus argumentos. Em
geral mantêm-na oculta, entre névoas (até para si próprios), porque
pressentem que enunciá-la em voz alta seria desmascará-la, no ato, como
presunção antropológica sem qualquer fundamento possível e, aliás, de
aplicação catastrófica: se a condição de ser humano é uma convenção
social, nada impede que uma convenção posterior a revogue, negando a
humanidade de retardados mentais, de aleijados, de homossexuais, de
negros, de judeus, de ciganos ou de quem quer que, segundo os caprichos
do momento, pareça inconveniente.
Com toda a clareza que se poderia exigir, a opção pelo
abortismo repousa no apelo irracional à inexistente autoridade de
conferir ou negar, a quem bem se entenda, o estatuto de ser humano, de
bicho, de coisa ou de pedaço de coisa.
Não espanta que pessoas capazes de tamanho barbarismo
mental sejam também imunes a outras imposições da consciência moral
comum, como por exemplo o dever que um político tem de prestar contas
dos compromissos assumidos por ele ou por seu partido. É com
insensibilidade moral verdadeiramente sociopática que o sr. Lula da
Silva e sua querida Dona Dilma, após terem subscrito o programa de um
partido que ama e venera o aborto ao ponto de expulsar quem se oponha a
essa idéia, saem ostentando inocência de qualquer cumplicidade com a
proposta abortista.
Seria tolice esperar coerência moral de indivíduos que não respeitam nem mesmo o compromisso de reconhecer que as demais pessoas humanas pertencem à mesma espécie deles por natureza e não por uma generosa – e altamente revogável – concessão da sua parte.
Seria tolice esperar coerência moral de indivíduos que não respeitam nem mesmo o compromisso de reconhecer que as demais pessoas humanas pertencem à mesma espécie deles por natureza e não por uma generosa – e altamente revogável – concessão da sua parte.
Também não é de espantar que, na ânsia de impor sua
vontade de poder, mintam como demônios. Vejam os números de mulheres
supostamente vítimas anuais do aborto ilegal, que eles alegam para
enaltecer as virtudes sociais imaginárias do aborto legalizado. Eram
milhões, baixaram para milhares, depois viraram algumas centenas. Agora
parece que fecharam negócio em 180, quando o próprio SUS já admitiu que
não passam de oito ou nove. É claro: se você não apreende ou não
respeita nem mesmo a distinção entre espécies, como não seria também
indiferente à exatidão das quantidades? Uma deformidade mental traz a
outra embutida.
Aristóteles aconselhava evitar o debate com adversários
incapazes de reconhecer ou de obedecer as regras elementares da busca
da verdade. Se algum abortista desejasse a verdade, teria de reconhecer
que é incapaz de provar a inumanidade dos fetos e admitir que, no fundo,
eles serem humanos ou não é coisa que não interfere, no mais mínimo que
seja, na sua decisão de matá-los. Mas confessar isso seria exibir um
crachá de sociopata. E sociopatas, por definição e fatalidade
intrínseca, vivem de parecer que não o são.
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 14 de outubro de 2010
Diário do Comércio, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Pinóquio, Deus e a Incompletude de Gödel

O Philosoraptor
tropeçou em uma questão profundamente filosófica, ligando a matemática à
compreensão fundamental do Universo, nossa mente – e, para alguns,
mesmo Deus. Pense bem. Esta forma de gerar um paradoxo fazendo com que uma declaração faça referência a si mesma foi o truque que o matemático Kurt Gödel
utilizou em 1931 para provar seus Teoremas de Incompletude, entre as
mais importantes descobertas científicas e filosóficas do século
passado.
Marcus Dominus cita “a explicação mais curta ao Teorema de Gödel”, de autoria de Raymond Smullyan, e como ela é realmente curta, a traduzo na íntegra:
“Temos uma espécie de máquina que imprime frases em um tipo de linguagem. Em particular, algumas das frases que esta máquina pode (ou não) imprimir podem ser:
—— P*x (que significa que a máquina imprimirá x)
—— NP*x (que significa que a máquina nunca imprimirá x)
—— PR*x (que significa que a máquina imprimirá xx, o R é abreviação de repetição)
—— NPR*x (que significa assim que a máquina nunca imprimirá xx)
Quando a máquina imprime NPR*FUU, isso significa que ela nunca imprimirá FUUFUU. Que é o mesmo que NP*FUUFUU. Até aqui, tudo bem.
Agora, consideremos a frase NPR*NPR*. Esta frase significa que a máquina nunca imprimirá NPR*NPR*.
Pois bem, ou a máquina imprime NPR*NPR*, ou ela nunca imprime NPR*NPR*.
Se a máquina imprimir NPR*NPR*, então está imprimindo uma frase falsa. Mas se a máquina nunca imprimir NPR*NPR*, então NPR*NPR* é uma frase verdadeira que a máquina nunca irá imprimr.
Isso significa que ou a máquina ocasionalmente imprime declarações falsas, ou há declarações verdadeiras que ela nunca imprime. Qualquer máquina que imprime apenas declarações verdadeiras deve falhar em imprimir algumas decalarações verdadeiras; ou, inversamente, qualquer máquina que imprima todas as declarações verdadeiras possíveis também deve imprimir algumas falsas”.
Talvez a explicação mais simples e intuitiva do teorema de Gödel seja
em verdade o paradoxo de Pinóquio proposto pelo Philosoraptor (ou o
ainda mais simples “Eu estou mentindo”). O conceito chave é a
auto-referência, a forma como tanto Pinóquio ou a impressora hipotética
podem produzir declarações sobre si mesmos que levam a contradições.
Porém a versão de Smullyan, um pouco mais longa, torna mais fácil
perceber como se relaciona com a prova matemática de Gödel: a máquina
capaz de imprimir declarações, incluindo sobre si mesma, é a aritmética,
grosso modo, a própria matemática.

No início do século 20, matemáticos buscavam fundamentar toda a
matemática sobre uma base clara, definida, livre de contradições. A mais
bela e pura das ciências. A partir desta fundação sólida, áreas mais
complexas da matemática e ciência poderiam ser assentadas, de forma que
ao final toda e qualquer declaração formal pudesse ser demonstrada como
verdadeira ou falsa. Uma das maiores obras representando este ideal foi o
Principia Mathematica de Whitehead e Russell, em que a prova de que 1+1=2 só é alcançada na página 379 do primeiro volume – e completada na página 86 do segundo (PDF).
Foi durante este ideal acadêmico com grandes programas e mentes em busca da pureza e clareza do preto no branco
que Kurt Gödel tropeçou ele mesmo com a prova de que este ideal era
muito claramente… impossível. Através de sacadas completamente geniais
envolvendo números de Gödel e diagonalização, os paradoxos lógicos como o de Pinóquio ou do barbeiro – proposto pelo próprio Russell
– foram traduzidos em aritmética e demonstrados como problemas de todos
os sistemas de proposições que possam fundamentar a aritmética que
conhecemos. Kurt Gödel demonstrou que estes paradoxos não são meras
curiosidades ou pequenas dificuldades que poderiam ser contornadas –
como acreditava Russell –, e sim ilustrações de limitações fundamentais e
insolúveis. Ou o sistema de proposições é consistente e incompleto – a
impressora que imprime apenas verdades, mas não todas as verdades –, ou
completo e inconsistente – a impressora que imprime todas as verdades, e
mentiras também.
É desta forma que há na matemática uma série de declarações que não
podem ser nem provadas nem refutadas. A Incompletude. Comumente estas
declarações são tomadas como verdadeiras ou falsas com base na utilidade
– ou sensatez (!) – de considerá-las verdadeiras ou falsas,
reconhecidamente sem uma prova formal a sustentar tal posição, que se
torna um novo axioma. Na mais pura e racional das ciências, pode-se
dizer que há declarações que são tomadas com base em fé.
Muitos, inclusive este autor, talvez não se sintam confortáveis com a
história contada desta forma, e com estas palavras, mas este autor
pensa que a questão metafísica deve ser mencionada no mínimo como
curiosidade histórica. Porque o próprio Gödel considerava a questão
neste contexto.

Podemos imaginar que os teoremas de Gödel demonstram como uma
máquina, um computador, e ainda mais uma impressora, teriam problemas em
avançar muito na matemática. Por certo computadores são bons para
cálculos, mas frente a uma questão que não possa ser provada verdadeira
ou falsa, um paradoxo, o computador poderia travar, e um robô poderia
exclamar “it does not compute!” e seu cérebro artificial explodiria,
como nas obras mais antigas de ficção científica. Gödel levava isto um
tanto a sério. Para ele, que nós possamos enxergar além destes paradoxos
indicava que não somos robôs, que estamos acima das máquinas. Seríamos
compostos de algo mais do que a simples mecânica de 1+1=2.
Esta crença em algo mais foi uma constante na vida de Gödel.
Uma de suas maiores pretensões era transformar a metafísica em uma
ciência exata. Talvez não seja assim tanta surpresa que uma das provas
formais em que trabalhou por décadas era nada menos que a existência de Deus.
De forma muito simplificada, em seu argumento ontológico Gödel buscou formalizar idéias anteriores – de Santo Anselmo e Leibniz – que podem ser resumidas como “Deus é perfeito, logo existe”. Pode parecer tão trivial e inócuo quanto “Eu estou mentindo”, mas se lembre do que Gödel pôde fazer a partir de paradoxos lógicos. Teria ele repetido a façanha com Deus?
Bem, nem você nem eu nos lembramos de Gödel sendo saudado por
matemáticos, lógicos, filósofos ou mesmo religiosos como “Aquele que
provou a existência de Deus”. A resposta é não. Seu argumento ontológico
está longe de ser uma prova sólida e revolucionária como seus Teoremas
de Incompletude e outras obras publicadas. O próprio Gödel reconhecia
como seu argumento não era definitivo
, tanto que não o publicou. Só conhecemos melhor seu desenvolvimento das idéias após sua morte, que era, com o perdão do péssimo trocadilho, um trabalho incompleto.
, tanto que não o publicou. Só conhecemos melhor seu desenvolvimento das idéias após sua morte, que era, com o perdão do péssimo trocadilho, um trabalho incompleto.
Mesmo a noção de Kurt Gödel de que nossa capacidade de enxergar além
de paradoxos lógicos era um toque divino não é muito bem fundamentada.
Que não somos limitados como computadores aritméticos é evidente, o que
também deve ser evidente é que é mais comum que pensemos de forma
ilógica e incoerente. Gödel via nossa capacidade de enxergar uma
declaração como verdadeira ou falsa como derivada de uma lógica maior, a evidência contudo sugere que nossas certezas podem ser não raro fruto de simples arbitrariedades, desenvolvidas e racionalizadas a posteriori de
forma inconsciente. Uma moeda justa lançada ao ar também pode decidir
entre cara ou coroa, sem nenhum sistema axiomático ou conexão com uma
entidade maior e perfeita.
Ironicamente, a própria fé metafísica de Kurt Gödel pode ser vista
como uma destas arbitrariedades ultimamente incoerentes. Se ela o levou a
desenvolver e provar algumas das mais revolucionárias idéias na
história das idéias, no entanto, está mais do que demonstrado o valor do
acaso.

(Sim, é Einstein ao lado de Gödel)
Fonte: http://scienceblogs.com.br
domingo, 18 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Prova matemática da existência de Deus
Cientista, ex-Presidente da Academia de Ciências de Nova York.
Ainda estamos no amanhecer da era científica, e todo o aumento da luz revela mais e mais a obra de um Criador inteligente.
Nós fizemos descobertas estupendas; com um espírito de humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento estamos nos aproximando de uma consciência de Deus.
Eis algumas razões para minha fé: Através da lei matemática podemos provar sem erro que nosso universo foi projetado e foi executado por uma grande inteligência de engenharia.
Suponha que você coloque dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa agitada. Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, pegando uma moeda a cada vez que você agita o bolso. Matematicamente sabemos que:
Ainda estamos no amanhecer da era científica, e todo o aumento da luz revela mais e mais a obra de um Criador inteligente.
Nós fizemos descobertas estupendas; com um espírito de humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento estamos nos aproximando de uma consciência de Deus.
Eis algumas razões para minha fé: Através da lei matemática podemos provar sem erro que nosso universo foi projetado e foi executado por uma grande inteligência de engenharia.
Suponha que você coloque dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa agitada. Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, pegando uma moeda a cada vez que você agita o bolso. Matematicamente sabemos que:
A chance de pegar a número um é de um em dez;
De pegar a um e a dois em seqüência é de um em 100;
De pegar a um, dois e três em seqüência é de um em 1000 e assim por diante;
Sua chance de pegar todas as moedas, em seqüência, seria de um em dez bilhões.Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para a vida na Terra ter acontecido por acaso:
- A Terra gira em seu eixo 1000 milhas por hora no Equador; se ela girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite longa gelaria qualquer broto que sobrevivesse.
- Novamente o Sol, fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus Fahrenheit, e nossa Terra está distante bastante para que esta “vida eterna” nos esquente só o suficiente! Se o Sol desse somente metade de sua radiação atual, nós congelaríamos, e se desse muito mais, nos assaria.
- A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus, nos dá nossas estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim, vapores do oceano moveriam-se norte e sul, tranformando-nos em continentes de gelo.
- Se nossa lua fosse, digamos, só 50.000 milhas mais longe do que hoje, nossas marés poderiam ser tão enormes que duas vezes por dia os continentes seriam submergidos; até mesmo as mais altas montanhas se encobririam.
- Se a crosta da Terra fosse só dez pés mais espessa, não haveria oxigênio para a vida.
- Se o oceano fosse só dez pés mais fundo o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida vegetal não poderia existir.
É perante estes e outros exemplos que não há uma chance em um bilhão que a vida em nosso planeta seja um acidente.
É cientificamente comprovado o que o salmista disse:
“Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos.”
A. Cressy Morrison.
Fonte: Guia.heu.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
IPCC muda seu alarmismo. Cientistas e imprensa tentam se adaptar
Escrito por Luis Dufaur | 29 Abril 2013
Artigos - Ambientalismo
O jornal britânico “The Daily Mail” escreveu que nos anos 70 que cientistas e políticos estavam preocupados pela iminência de uma “idade de gelo”. (Confira o artigo 'Esboço de novo relatório do IPCC destrói mitos aquecimentistas')
Mas pouco depois mudaram, passando a achar o contrário. Isto porque segundo publicações do estilo da revista americana “Time”, ONGs, ONU, políticos e governos passaram a favorecer os cientistas que falavam de um iminente “aquecimento global” gerado pelo homem.
O que houve?
De fato, desde o início dos anos 40, as temperaturas mostravam uma tendência para o arrefecimento – explicou o jornal britânico. Os professores então alertavam que se essa tendência continuasse, o mundo sofreria crises de alimentação pela redução das safras provocada pelo frio.
Para a revista “Newsweek” a evidência do arrefecimento era tão forte que os “meteorologistas estavam sendo muito pressionados para lidar com ela”. A revista deplorava que os políticos não acompanhassem essas predições enquanto o mundo entrava numa nova “era de gelo”.
Porém, eis que em 1990 o Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC divulgou um relatório surpreendente: o mundo estaria sofrendo um “aquecimento global” sem precedentes, de consequências apocalípticas. O relatório original foi objeto de mais três atualizações.
O homem estaria aquecendo o planeta e isso seria um crime de dimensões apocalipticas.
O IPCC foi convocado pela ONU, recebia o apoio de mais de uma centena de países, e dizia reunir o consenso de 2.500 dos supostamente maiores especialistas em climatologia e ciências conexas.
O indiano Rajenda K. Pachauri, presidente do IPCC desde 2002, e o então senador americano Al Gore – também apóstolo da mesma ideia –, ganharam em 2007 o Prêmio Nobel da Paz, por conscientizarem o mundo sobre os iminentes e terríveis perigos que esse aquecimento geraria.
Seguiram-se décadas de polêmicas e denúncias de erros e fraudes nos relatórios do IPCC, nos escritos de Al Gore, bem como o envolvimento desses arautos alarmistas em negócios obscuros que exploravam os pânicos aquecimentistas.
O alarmismo ficou posto numa situação insustentável.
O mais recente esboço do futuro relatório do IPCC – o 5ª da série – muda profundamente a perspectiva e prevê que nos próximos anos a tendência será para o esfriamento global muito lento.
O fato espantoso é que, somando e subtraindo, nos últimos 50 anos a Terra só aqueceu 0,5 graus Celsius.
E segundo os registros do Met Office, o famoso serviço meteorológico inglês, nos últimos 16 anos as temperaturas ficaram estacionárias, com tendência para baixo.
Porém, nesses anos, o “aquecimento global de origem humana” virou uma espécie de dogma científico que não tolerava dissidência. E seus opositores foram estigmatizados como perigosos hereges.
A teoria aquecimentista nunca foi bem testada. Tampouco foi admitida uma verificação da afirmação gratuita segundo a qual o CO2 era o vilão que nos levaria ao fim do mundo.
Os geólogos apontavam que houve períodos nos quais a parte do CO2 na atmosfera foi até mais dez vezes maior que a atual e que é natural passar por oscilações. O mundo pode conviver perfeitamente com mudanças na proporção de CO2.
Na correlação temperatura-CO2, muitos cientistas “punham o carro na frente dos bois”, quando as provas mostram que os níveis de CO2 acompanham as oscilações da temperatura, e não o inverso.
O cientista australiano David Archibald mostrou a notável correlação entre a atividade solar e o clima da Terra nos últimos 300 anos. Essa correlação que qualquer camponês conhece ficou desconhecida dos aquecimentistas, que insistiam no dogma diabolizador do CO2.
Na realidade, por detrás dessas teorias científicas abstrusas havia interesses dissimulados.
Foi uma manipulação para justificar novos impostos e controles – leia-se mais socialismo de Estado.
Foi também uma manipulação para enriquecimentos mal explicados.
Mas, sobretudo, interesses ideológicos: os antigos militantes da galáxia anti-ocidental cuja cabeça era o comunismo soviético, haviam perdido o comando, levando o comunismo a jazer no fundo do desprestígio.
Foi então que, numa arriscada jogada, tentaram implantar um comunismo global disfarçado de verde sob a bandeira do ambientalismo.
Hoje se impõe a evidência de que o “aquecimento global antropogênico” foi um mito: a temperatura global está oscilando bem nos limites normais, e em nossos dias está até um pouquinho mais fria do que a média na maior parte da historia da Terra – concluiu o “Daily Mail”.
Luis Dufaur, escritor, edita o blog Verde, a cor nova do comunismo.
Fonte
Artigos - Ambientalismo
O jornal britânico “The Daily Mail” escreveu que nos anos 70 que cientistas e políticos estavam preocupados pela iminência de uma “idade de gelo”. (Confira o artigo 'Esboço de novo relatório do IPCC destrói mitos aquecimentistas')
Mas pouco depois mudaram, passando a achar o contrário. Isto porque segundo publicações do estilo da revista americana “Time”, ONGs, ONU, políticos e governos passaram a favorecer os cientistas que falavam de um iminente “aquecimento global” gerado pelo homem.
O que houve?
De fato, desde o início dos anos 40, as temperaturas mostravam uma tendência para o arrefecimento – explicou o jornal britânico. Os professores então alertavam que se essa tendência continuasse, o mundo sofreria crises de alimentação pela redução das safras provocada pelo frio.
Para a revista “Newsweek” a evidência do arrefecimento era tão forte que os “meteorologistas estavam sendo muito pressionados para lidar com ela”. A revista deplorava que os políticos não acompanhassem essas predições enquanto o mundo entrava numa nova “era de gelo”.
Porém, eis que em 1990 o Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC divulgou um relatório surpreendente: o mundo estaria sofrendo um “aquecimento global” sem precedentes, de consequências apocalípticas. O relatório original foi objeto de mais três atualizações.
O homem estaria aquecendo o planeta e isso seria um crime de dimensões apocalipticas.
O IPCC foi convocado pela ONU, recebia o apoio de mais de uma centena de países, e dizia reunir o consenso de 2.500 dos supostamente maiores especialistas em climatologia e ciências conexas.
O indiano Rajenda K. Pachauri, presidente do IPCC desde 2002, e o então senador americano Al Gore – também apóstolo da mesma ideia –, ganharam em 2007 o Prêmio Nobel da Paz, por conscientizarem o mundo sobre os iminentes e terríveis perigos que esse aquecimento geraria.
Seguiram-se décadas de polêmicas e denúncias de erros e fraudes nos relatórios do IPCC, nos escritos de Al Gore, bem como o envolvimento desses arautos alarmistas em negócios obscuros que exploravam os pânicos aquecimentistas.
O alarmismo ficou posto numa situação insustentável.
O mais recente esboço do futuro relatório do IPCC – o 5ª da série – muda profundamente a perspectiva e prevê que nos próximos anos a tendência será para o esfriamento global muito lento.
O fato espantoso é que, somando e subtraindo, nos últimos 50 anos a Terra só aqueceu 0,5 graus Celsius.
E segundo os registros do Met Office, o famoso serviço meteorológico inglês, nos últimos 16 anos as temperaturas ficaram estacionárias, com tendência para baixo.
Porém, nesses anos, o “aquecimento global de origem humana” virou uma espécie de dogma científico que não tolerava dissidência. E seus opositores foram estigmatizados como perigosos hereges.
A teoria aquecimentista nunca foi bem testada. Tampouco foi admitida uma verificação da afirmação gratuita segundo a qual o CO2 era o vilão que nos levaria ao fim do mundo.
Os geólogos apontavam que houve períodos nos quais a parte do CO2 na atmosfera foi até mais dez vezes maior que a atual e que é natural passar por oscilações. O mundo pode conviver perfeitamente com mudanças na proporção de CO2.
Na correlação temperatura-CO2, muitos cientistas “punham o carro na frente dos bois”, quando as provas mostram que os níveis de CO2 acompanham as oscilações da temperatura, e não o inverso.
O cientista australiano David Archibald mostrou a notável correlação entre a atividade solar e o clima da Terra nos últimos 300 anos. Essa correlação que qualquer camponês conhece ficou desconhecida dos aquecimentistas, que insistiam no dogma diabolizador do CO2.
Na realidade, por detrás dessas teorias científicas abstrusas havia interesses dissimulados.
Foi uma manipulação para justificar novos impostos e controles – leia-se mais socialismo de Estado.
Foi também uma manipulação para enriquecimentos mal explicados.
Mas, sobretudo, interesses ideológicos: os antigos militantes da galáxia anti-ocidental cuja cabeça era o comunismo soviético, haviam perdido o comando, levando o comunismo a jazer no fundo do desprestígio.
Foi então que, numa arriscada jogada, tentaram implantar um comunismo global disfarçado de verde sob a bandeira do ambientalismo.
Hoje se impõe a evidência de que o “aquecimento global antropogênico” foi um mito: a temperatura global está oscilando bem nos limites normais, e em nossos dias está até um pouquinho mais fria do que a média na maior parte da historia da Terra – concluiu o “Daily Mail”.
Luis Dufaur, escritor, edita o blog Verde, a cor nova do comunismo.
Fonte
Buraco na camada de ozono está a fechar-se!
O buraco na camada de ozono sobre a Antártida era no final do ano passado o mais pequeno dos últimos dez anos, revelam as observações realizadas pelos satélites da Agência Espacial Europeia.
A partir de meados dos anos 80 constatou-se que sobre a Antártida aumentava durante o verão (setembro a novembro) as dimensões do buraco na camada de ozono.
Esta camada gasosa localizada na estratosfera, entre os 14 e os 45 quilómetros de altitude, é fundamental à vida na Terra já que absorve mais de 95% da radiação ultravioleta proveniente do Sol.
A velocidade do vento nesta região do planeta, ao acelerar a deslocação de grandes massas de ar extremamente frio, acaba por favorecer o efeito dos clorofluorocarbonetos (CFC), gases libertados para a atmosfera pelo homem, sobre a camada de ozono.
No Polo Norte o efeito dos CFC é menos pronunciado devido à irregularidade da massa terrestre e à existência de montanhas, que evitam a formação de fortes ventos circumpolares.
Os acordos internacionais para a proteção da camada de ozono, sobretudo o Protocolo de Montreal, reduziram a partir dos anos 90 as concentrações de CFC na atmosfera.
Na medida em que estes gases permanecem ativos durante longos períodos, só lá para 2050 é que os níveis de CFC na atmosfera recuarão para os valores registados nos anos 60 do século passado.
Com base em complexos modelos matemáticos que cruzam dados recolhidos nos últimos dez anos, os cientistas estimam que o buraco na camada de ozono sobre a Antártida acabará mesmo por fechar nas próximas décadas.
Fonte (Retirado do blog http://conhecimentoinfonet.blogspot.com.br/)
terça-feira, 7 de maio de 2013
Físicos encontram evidências de que realidade pode ser uma mera simulação virtual
Por Anderson Kreutzfeldt,
Quem diabos está jogando “The Sims” com a gente?
Acredite
se quiser: Físicos encontram evidências de que a nossa realidade pode
ser uma mera simulação virtual. Fazemos nós parte do melhor videogame já
criado?
Não, você
não leu errado. De acordo com estudiosos cientistas da Universidade de
Bonn, certos aspectos do nosso mundo físico são sustentados por
elementos que indicam que a nossa realidade pode não ser nada mais do
que uma simulação computadorizada.
A ideia de
que somos apenas figuras sustentadas por tecnologias e intelectos
superiores parece meio absurda, não é mesmo? O fato é que o cientista
planetário Rich Terrile (NASA) acredita veementemente na teoria de que
nossa vida não é nada mais do que um videogame.
Silas
Beane foi o pesquisador que liderou um grupo de físicos que levantou uma
hipótese muito interessante. Segundo as pesquisas, a teoria que mais
ganha força é a de que somos uma simulação dentro de outra simulação
dentro de outra e assim sucessivamente, com um cenário enriquecido em
detalhes, que provavelmente se parece muito com a vida dos nossos
“criadores”, para dar a impressão de realidade absoluta. Aparentemente,
vivemos em um universo artificial e somos incapazes de nos darmos conta
desse fato.
Existe uma
teoria chamada “Teoria de campo reticulado” (teoria de física contrária
à noção de tempo e espaço continuum da qual temos conhecimentos). Os
pesquisadores se basearam nessa teoria para lançar a ideia de que uma
simulação de computador (ou um videogame, se preferirem) das próprias
leis físicas, que em determinado momento parecem contínuas e que seriam
obrigatoriamente inseridas em um retículo espacial, uma adição para a
simulação na qual podemos estar vivendo neste momento. Esse retículo
tridimensional avança em pequenos passos temporais que limitam a
quantidade energética que as partículas virtuais possuem dentro do
sistema. Em outras palavras, um recurso virtual que impões “limites”,
que poderiam ou não existir para os nossos amados e anônimos criadores.
Isso
realmente acontece em certos processos de física quântica que envolvem
uma grande quantia de energia (nos raios laser, por exemplo, ou em um
feixe de elétrons). Esse retículo limita a energia para que as
partículas ocupem seu próprio espaço, com um máximo de energia para que
nada nesse “sistema” seja menor do que este permite.
“Se o
cosmos é uma simulação numérica, deve haver pistas no espectro de raios
cósmicos de alta energia” – dizem os teóricos – ou seja, os raios
cósmicos viajariam ao longo dos eixos de uma estrutura, de modo que não
conseguiríamos vê-los equalizados em todas as direções.
Com a
tecnologia atual e os recursos dos quais a humanidade dispõe, não
podemos assegurar definitivamente que estes pesquisadores estão certos
ou errados, porém somos plenamente capazes de verificar dentro de algum
tempo de estudo, como se orienta a estrutura em que o nosso universo foi
criado (ou é simulado, se preferirem).
É uma
ideia alucinante e um bocado assustadora, porém, os cálculos de Silas
Beane e dos outros pesquisadores deixaram lacunas que não podem ser
ignoradas. O principal contra-argumento á teoria dos físicos é que o
suposto computador que criou todo nosso universo poderia ter sido criado
de qualquer maneira, visto que foi desenvolvido por inteligências e
tecnologias muito superiores à nossa, de modo que as técnicas se
demonstrariam imperceptíveis a nossos nanicos cérebros humanos.
É claro,
acreditar ou não nessa teoria vai de cada um. Mas, se os cientistas
estiverem mesmo certos e somos produtos de uma simulação que funciona
como uma espécie de videogame, devemos perguntar-nos: Quem diabos está
jogando “The Sims” com a gente, porque, que fiquem avisados: o jogo
possui alguns bugs como Justin Bieber e Neymar.
FONTE: http://tinyurl.com/8sscs94
sábado, 3 de dezembro de 2011
Algumas técnicas de engenharia social
Muitos golpes on-line contam com a inestimável ajuda da engenharia
social, e é interessante conhecer algumas técnicas usadas pelos bandidos
com o objetivo de conseguir com que façamos o que eles querem. Li um
artigo interessante publicado recentemente por Jamey Heary, que é
especialista de segurança da Cisco, citando seis técnicas muito
eficientes usadas por engenheiros sociais. Vamos a elas:
Técnica 1 – Familiaridade. Nada nos faz abrir o bico sobre coisas que deveríamos manter sob sigilo do que termos familiaridade com quem estamos interagindo. Os engenheiros sociais vão buscar essa familiaridade de varias formas, que no fim dão no mesmo: desenvolvem um relacionamento com a vítima, que a partir daí passa a agir de forma mais relaxada e tende a abrir informações e tomar ações só porque os bandidos pedem.
Técnica 2 – Agir de forma hostil. Ninguém gosta de estar próximo a alguém que esteja fumegando de raiva. Fazemos coisas que normalmente não faríamos quando estamos diante de alguém que está alterado, à beira de um ataque de nervos. Os engenheiros sociais costumam criar situações assim quando querem ser deixados em paz. Simulam brigas com seus celulares, xingam, gesticulam, prometem retaliações pesadas contra seus inimigos imaginários. Enquanto isso, vão em frente com o mínimo de importunações. Porém, é interessante que nunca briga com suas potenciais vítimas. A briga é sempre com alguém externo aos seus objetivos.
Técnica 3 – Armazenamento e uso de informações. Antes de atacar, o engenheiro social vai aprender tudo o que conseguir sobre a vítima. Antes de usar a técnica 1, da familiaridade, por exemplo, o engenheiro social vai juntar uma quantidade enorme de informações sobre a vítima. As redes sociais são ótimos locais para começarem, mas se necessário vão até seguir a vítima, entrevistar conhecidos e por aí vai. Sabendo com quem vão lidar fica bem mais fácil desenvolver um relacionamento e conseguir o que se procura.
Técnica 4 – Arrumar um emprego ou prestar um serviço na empresa ou na casa que se quer atacar. Essa técnica é usada por muitos bandidos que roubam casas, por exemplo. Pouquíssimos são os moradores que verificam antecedentes de prestadores de serviço antes de os contratarem. E como resultado, há inúmeras histórias de roubos semanas ou meses depois. Os bandidos sabiam exatamente onde os valores se encontravam. Claro, tiveram todo o tempo do mundo para descobrir quando estavam fazendo algum serviço na reforma da casa.
Técnica 5 – Ler e reagir à linguagem corporal. Aquele livro antigo, mas muito útil do Roland Tompakow intitulado “O Corpo Fala” é muito útil ao engenheiro social também. Ele sabe interpretar as ações não verbais da vítima, e reage com maestria a essas ações. Aliás, engenheiro social que se preze conhece muito de programação neurolinguística, e vai utilizar técnicas bastante eficazes no sentido de deixar sua vítima bem à vontade e se sentindo bem importante. Assim vai poder explorá-la com facilidade, claro.
Técnica 6 – Sexo. Se a vítima for um homem e o engenheiro social for uma mulher, as chances de sucesso automaticamente aumentam. Basta ela assumir um certo ar de disponibilidade e mostrar interesse pelo imbecil, digo, pela vítima. Em inúmeros casos o homem tende a baixar a guarda para mulheres que se mostram simpáticas e disponíveis. O contrário funciona? Claro que sim. O próprio Kevin Mitnick, lendário engenheiro social americano, chegou a namorar uma secretária com o objetivo único de obter informações sigilosas.
A essas seis técnicas sugeridas por Heary eu adicionaria uma sétima: a impressão da autoridade. O engenheiro social se veste bem, tem modos enérgicos mas contidos, uma expressão séria e confiante no rosto, e em muitos casos não pede: exige. A vítima se sente coagida a cooperar, assumindo que está diante de um superior hierárquico.
E como podemos nos defender dessas técnicas? Bem, o próprio autor alerta para o fato de não existirem ferramentas de software ou de hardware que façam essa prevenção. Não inventaram ainda o “detector de engenheiro social”, e nem vão inventar. Só o que resolve é a conscientização e o treinamento. Conhecer as técnicas e aprender como evitar cair nelas é um processo que exige empenho, mas é o único que dá bons resultados.
Técnica 1 – Familiaridade. Nada nos faz abrir o bico sobre coisas que deveríamos manter sob sigilo do que termos familiaridade com quem estamos interagindo. Os engenheiros sociais vão buscar essa familiaridade de varias formas, que no fim dão no mesmo: desenvolvem um relacionamento com a vítima, que a partir daí passa a agir de forma mais relaxada e tende a abrir informações e tomar ações só porque os bandidos pedem.
Técnica 2 – Agir de forma hostil. Ninguém gosta de estar próximo a alguém que esteja fumegando de raiva. Fazemos coisas que normalmente não faríamos quando estamos diante de alguém que está alterado, à beira de um ataque de nervos. Os engenheiros sociais costumam criar situações assim quando querem ser deixados em paz. Simulam brigas com seus celulares, xingam, gesticulam, prometem retaliações pesadas contra seus inimigos imaginários. Enquanto isso, vão em frente com o mínimo de importunações. Porém, é interessante que nunca briga com suas potenciais vítimas. A briga é sempre com alguém externo aos seus objetivos.
Técnica 3 – Armazenamento e uso de informações. Antes de atacar, o engenheiro social vai aprender tudo o que conseguir sobre a vítima. Antes de usar a técnica 1, da familiaridade, por exemplo, o engenheiro social vai juntar uma quantidade enorme de informações sobre a vítima. As redes sociais são ótimos locais para começarem, mas se necessário vão até seguir a vítima, entrevistar conhecidos e por aí vai. Sabendo com quem vão lidar fica bem mais fácil desenvolver um relacionamento e conseguir o que se procura.
Técnica 4 – Arrumar um emprego ou prestar um serviço na empresa ou na casa que se quer atacar. Essa técnica é usada por muitos bandidos que roubam casas, por exemplo. Pouquíssimos são os moradores que verificam antecedentes de prestadores de serviço antes de os contratarem. E como resultado, há inúmeras histórias de roubos semanas ou meses depois. Os bandidos sabiam exatamente onde os valores se encontravam. Claro, tiveram todo o tempo do mundo para descobrir quando estavam fazendo algum serviço na reforma da casa.
Técnica 5 – Ler e reagir à linguagem corporal. Aquele livro antigo, mas muito útil do Roland Tompakow intitulado “O Corpo Fala” é muito útil ao engenheiro social também. Ele sabe interpretar as ações não verbais da vítima, e reage com maestria a essas ações. Aliás, engenheiro social que se preze conhece muito de programação neurolinguística, e vai utilizar técnicas bastante eficazes no sentido de deixar sua vítima bem à vontade e se sentindo bem importante. Assim vai poder explorá-la com facilidade, claro.
Técnica 6 – Sexo. Se a vítima for um homem e o engenheiro social for uma mulher, as chances de sucesso automaticamente aumentam. Basta ela assumir um certo ar de disponibilidade e mostrar interesse pelo imbecil, digo, pela vítima. Em inúmeros casos o homem tende a baixar a guarda para mulheres que se mostram simpáticas e disponíveis. O contrário funciona? Claro que sim. O próprio Kevin Mitnick, lendário engenheiro social americano, chegou a namorar uma secretária com o objetivo único de obter informações sigilosas.
A essas seis técnicas sugeridas por Heary eu adicionaria uma sétima: a impressão da autoridade. O engenheiro social se veste bem, tem modos enérgicos mas contidos, uma expressão séria e confiante no rosto, e em muitos casos não pede: exige. A vítima se sente coagida a cooperar, assumindo que está diante de um superior hierárquico.
E como podemos nos defender dessas técnicas? Bem, o próprio autor alerta para o fato de não existirem ferramentas de software ou de hardware que façam essa prevenção. Não inventaram ainda o “detector de engenheiro social”, e nem vão inventar. Só o que resolve é a conscientização e o treinamento. Conhecer as técnicas e aprender como evitar cair nelas é um processo que exige empenho, mas é o único que dá bons resultados.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Professor faz Crucificado seguindo os dados do Santo Sudário
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Prof. Juan Manuel Miñarro explica seu trabalho |
Como resultado esculpiu um Crucificado que, segundo o artista, seria uma reprodução científica do estado físico de Nosso Senhor Jesus Cristo depois de sua morte.
O autor não visava provar a existência de Jesus de Nazaré, mas destacar os impressionantes acertos anatômicos constatados no estudo científico do Santo Sudário.
O professor Miñarro disse à BBC Brasil que, embora tenha privilegiado a “exatidão matemática”, “essa imagem só pode ser compreendida com olhos de quem tem fé”.
“A princípio, ela pode chocar pelo realismo, mas ela reproduz com fidelidade a cena do Calvário”, completou. Miñarro levou mais de dois anos para concluir sua obra.
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Jesus Crucificado segundo o Santo Sudário: estreita concordância com as imagens tradicionais |
O crucificado é o único “sindônico” no mundo, pois reflete até nos mais mínimos detalhes os múltiplos traumatismos do corpo estampado no Santo Sudário.
A imagem representa um corpo de 1,80 metros de altura, de acordo com os estudos no Sudário feitos pelas Universidades de Bolonha e Pavia. Os braços e a Cruz formam um ângulo de 65 graus.
A Coroa de Espinhos tinha forma de casco, cobrindo toda a cabeça, e foi feita com jujuba “ziziphus jujuba”, uma espécie de espinheiro cujas agulhas não se dobram.
A pele apresenta exatamente o aspecto de uma pessoa morta há uma hora. O ventre aparece inchado por causa da crucifixão.
O braço direito aparece desconjuntado pelo fato do crucificado se apoiar nele à procura de ar durante a asfixia sofrida na Cruz.
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Coroa de espinhos segundo o Santo Sudário |
A escultura reflete também a presença de dois tipos de sangue: o vertido antes da morte e o derramado post mortem. Também aparece o plasma da ferida do costado, de que fala o Evangelho.
A elaboração destes pormenores foi supervisionada por hematologistas. A pele dos joelhos está aberta pelas quedas e pelas torturas.
Há grãos de terra incrustados na carne que foram trazidos de Jerusalém.
As feridas são típicas das produzidas pelos látegos romanos, que incluíam bolas de metal com pontas recurvadas para rasgar a carne.
Não há zonas vitais do corpo atingidas pelos látegos porque os verdugos poupavam essas partes para que o réu não morresse na tortura.
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Foram necessários 10 anos de estudo |
A língua e os dedos do pé apresentam um tom azulado, característicos da parada cardíaca.
Por fim, embaixo da frase em hebraico “Jesus Nazareno, rei dos judeus”, a tradução em grego e em latim está escrita da direita para a esquerda, erro habitual naquela época e naquela região.
A escultura esteve exposta na igreja de São Pedro de Alcântara, Córdoba, Espanha, e saiu em procissão pelas ruas da cidade durante a Semana Santa.
Com os mesmos critérios e técnicas, Miñarro está criando outras imagens que representam a Nosso Senhor em diferentes momentos de sua dolorosa Paixão.
Fonte
domingo, 25 de setembro de 2011
Cientistas anunciam partícula que se move mais rápido que a luz
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O Grande Colisor de Hádrons onde foi realizado o estudo sobre neutrinos |
Creio que alguns assistiram essa notícia na quinta, mas para o que não assistiram resolvi postar essa descoberta.. muito interessante.. talvez o nascer de uma nova física..
REINALDO JOSÉ LOPES
DO EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE
DO EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE
O Universo não é uma rodovia, mas estabelece um limite de velocidade que
nada nem ninguém consegue violar: o da luz. Nada, a não ser partículas
"fantasmagóricas" cuja jornada pode ter revolucionado a física.
As partículas são chamadas de neutrinos e foram observadas levando a
"multa" cósmica por excesso de velocidade no Laboratório Nacional Gran
Sasso, na Itália.
Num experimento bolado por cientistas europeus, esses neutrinos são
lançados do Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear), que fica na
fronteira entre a Suíça e a França, rumo ao laboratório italiano,
percorrendo uma distância de 730 km por baixo da terra.
Acontece que, segundo a equipe do físico Antonio Ereditato, as
partículas concluíram sua jornada 60 nanossegundos (bilionésimos de
segundo) antes do que deveriam caso a velocidade da luz tivesse sido
respeitada. "Ficamos chocados", disse Ereditato à revista "Nature".
Se o experimento estiver certo, cai por terra uma das ideias
fundamentais do físico alemão Albert Einstein (1879-1955), justamente o
responsável por consolidar a ideia de que nada no Cosmos seria capaz de
viajar mais rápido do que a luz.
COBRANDO A MULTA
Einstein demonstrou, entre outras coisas, que o Universo cobra a multa
por excesso de velocidade fazendo com que a massa (o que se chama
popularmente de "peso") de um objeto pareça ficar cada vez maior
conforme ele se aproxima da velocidade típica da luz no vácuo.
Isso faz com que se torne mais e mais difícil acelerar o objeto
apressadinho. Quando chega muito perto da velocidade-limite, fica tão
"gordo" que a aceleração deixa de ocorrer e ele nunca se torna mais
rápido que a luz.
Se os neutrinos realmente estão quebrando essa regra, será mais um item
no arsenal de esquisitices dessas partículas. Eletricamente neutras (daí
o nome), elas também são "fantasmagóricas" porque quase não interagem
com a matéria. Mais de 60 bilhões deles, vindos do Sol, atravessam cada
centímetro quadrado do seu corpo por segundo.
"Vários fenômenos estranhos, não previstos pelo Modelo Padrão [a versão
mais aceita da física de partículas], têm sido observados com os
neutrinos", lembra João dos Anjos, pesquisador do CBPF (Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas) que estuda as partículas. Ele disse não
conhecer o trabalho de Ereditato.
Por enquanto, a reação da comunidade científica é de cautela. Não é a
primeira vez que neutrinos parecem romper a barreira teorizada por
Albert Einstein, mas a coisa nunca foi confirmada.
E as observações consideradas o padrão-ouro da área, que envolveram o
monitoramento dos neutrinos "cuspidos" por uma estrela que explodiu e
foi vista da Terra em 1987, não são consistentes com a anomalia.
Ereditato e companhia, no entanto, dizem-se confiantes. Outros pesquisadores tentarão confirmar o fenômeno.
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