terça-feira, 18 de outubro de 2011

Session 18/10/11


Quem disse que XADREZ não é emocionante? - CONFIRA!!! (Carlsen x Grischuk)



Que saudade..

Professores podem realizar inscrição para mestrado gratuito em matemática até 26/10

Professores interessados em realizar mestrado gratuito em matemática podem se inscrever no exame de admissão do Profmat (Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional) até as 23h59 do dia 26 de outubro, pelo site www.profmat-sbm.org.br. É cobrada taxa de inscrição de R$ 39.
O Profmat é um programa de pós-graduação gratuito, reconhecido pelo MEC/CAPES (Ministério da Educação/Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A prioridade é para professores da rede pública, que podem solicitar bolsas de estudo da Capes, no valor de R$ 1.200. Também são oferecidas vagas para os demais candidatos.
São oferecidas 1.575 vagas em 67 polos em todos os estados e no Distrito Federal - 80% das vagas são destinadas para professores das redes públicas da educação básica que atuem na docência de matemática. No momento da inscrição, o candidato deve indicar a instituição associada e o polo em que deseja estudar. As vagas para cada instituição podem ser consultadas aqui.
O exame será realizado no dia 26 de novembro, a partir das 13h. Serão 35 questões de múltipla escolha, com peso de 70% da prova, e três questões dissertativas, que irão compor 30% da nota final. A prova avaliará os seguintes itens:
  • Construção de significados para os números;
  • O conhecimento geométrico e a realidade;
  • Grandezas e medidas e resolução de problemas do cotidiano;
  • Variações de grandezas;
  • Resolução de problemas algébricos;
  • Organização de dados e tratamento da informação.
O resultado será divulgado no no prazo máximo de seis semanas após a realização do exame. Outras informações podem ser obtidas no edital do programa.

Guia básico para você vencer nos cash games micro-limits

Imagem de kevindooley

O que são cash games micro-limits?

Micro-limits são os cash games NL2 a NL25, isto é, os jogos com cacife (ou buy-in) de 2 a 25 dólares. Nesses jogos, os valor dos blinds varia de 0,01/0,02 a 0,10/0,25.

Qual a diferença entre os micro-limits e as mesas de buy-ins maiores, como $100 ou $200?

A diferença principal é a qualidade dos jogadores. Nos micro-limits você vai encontrar muitos jogadores iniciantes, jogadores fracos e maníacos/malucos. Pelo valor em jogo ser relativamente baixo, a quantidade jogadores extremamente agressivos é alta. Isso tem um lado bom e um lado ruim. O bom é que sempre tem alguém que paga quando você tem uma mão forte. O lado ruim é que você pode ter dificuldade para se encontrar no jogo e se adaptar à mesa.

Além dos jogadores que não valorizam o próprio dinheiro, você encontra também os iniciantes que jogam de maneira tímida e nunca dão raise, só pagam os blinds e os aumentos dos adversários. Essa combinação de adversários tight e loose torna os jogos micro-limit muito interessantes, mas também muito difíceis.

Para facilitar sua vida e ajudá-lo a dominar os cash games micro, siga as orientações abaixo. São dicas e estratégias simples, sem firulas, mas muito eficientes. Elas ajudarão a mantê-lo longe de situações difíceis.

Como vencer nos cash games micro (NL2 a NL25)

1) Esqueça o roubo de blinds: veja flops baratos com mãos de bom potencial

É bom você ter isso em mente: você não vai ganhar muito dinheir só roubando os blinds. No NL4, por exemplo, o small blind é de 0,02 centavos e o big blind é de 0,04. Vale a pena roubar 6 centavos de dólar?

Até vale. O roubo de blinds acaba dando um gás quando você não estiver recebendo cartas boas, mas não se engane. Na maioria das vezes, você teria feito melhor em ver um flop barato com mais adversários e tentar flopar uma mão monstro. Ou então roubar o pote após o flop com uma aposta continuada.

O fato de o nível dos adversários nos limites menores ser muito baixo torna essa estratégia lucrativa. Quando você conseguir uma trinca ou sequência, alguém vai pagar. Alguém vai pagar se tiver top pair, ou até mesmo middle pair.

Não se preocupe em dar raises quando estiver no button se sua mão for um lixo. Não há motivo para fazer um raise de $0,14 com, por exemplo, 6♠2♣ e roubar $0,06. Largue sua mão e bola para a frente.

Foque em tentar ver flops baratos e conseguir mãos grandes. Jogue bastante cartas conectadas e naipadas, ases naipados, pares baixos. Tente flopar grande, uma trinca, sequência ou flush. Dois pares também já vale, na maioria dos casos.

Quando você flopar uma mão monstro, vá com tudo para tomar toda a pilha de fichas do adversário. Se não conseguir nada, não se envolva: largue a mão e não coloque mais dinheiro no pote.

Minimize os prejuízos e maximize seus lucros. É assim que deve ser.

2) Jogue agressivamente com mãos iniciais altas

Se por um lado você deve tentar ver flops baratos com mãos de bom potencial, por outro lado você deve jogar agressivamente quando tiver uma mão forte antes do flop. Se você tiver um par alto (JJ ou maior), AK, AQ ou KQ, não deixe seus adversários pagarem barato para ver o flop. Se todo mundo correr e você levar apenas os blinds, paciência. Você jogou certo.

O que não pode é você correr o risco de alguém derrubar seu KK com uma mão lixo, tipo 7♣ 4♠. Expulse as mãos fracas antes do flop e faça seus adversários pagarem caro para ver as cartas. Ao apostar forte com suas as mãos boas você aumenta o pote desde o início e consegue extrair o máximo de valor dele após o flop.

3) Faça muita aposta continuada

Falando em após o flop, imagino também que você já saiba do poder de uma boa aposta continuada. Sempre que você entrar em um pote com raise, faça o seu c-bet após o flop.Faça o c-bet 100% das vezes, mesmo que o flop não tenha ajudado nada. Você vai perder as contas de quantos potes vai levar com ele.

Se o adversário pagar sua aposta continuada, você deve supor que ele tem uma mão legítima e provavelmente está o derrotando. Por isso, não aposte mais no turn nem tente blefar, a menos que você tenha dois pares ou mão maior.

4) Respeite os raises e reraises dos adversários

Não invente nem pense demais. As pessoas blefam menos do que você imagina. Respeite os raises e principalmente os reraises (também conhecidos como 3-bet) dos seus oponentes. Ao menos até que eles se mostrem maníacos que dão reraise com 72o.

Na prática isso significa que você não deve jogar mãos vulneráveis, como AJ ou KQ, e deve largar também os pares pequenos quando levar um 3-bet. Claro que se você tiver KK ou AA, você volta de all-in. Mas com QQ e AK a situação não é tão clara. Você não deve entrar em all-in com essas mãos a menos que o adversário tenha poucas fichas. Se ele tiver uma pilha de fichas grande, é melhor você desistir do pote.

5) Jogue em posição e facilite sua vida

Se você acompanha o Como Jogar Poker, você já sabe da importância da posição no poker. Não se envolva em potes grandes fora de posição a menos que você tenha uma mão forte. Prefira entrar nas mãos quando você estiver no button ou no cutoff. É dessas posições que você vai lucrar mais. O fato de você agir por último e ver seus adversários agirem antes de você é a maior vantagem que você pode ter no poker. Isso vale para qualquer limite, seja NL2 ou NL1000.

Conclusão

Para vencer nos micro-limits, não é necessário ter grande leitura de jogo nem habilidades extraordinárias no poker. Você estará diante de uma grande variedade de adversários fracos, mas deve tomar cuidado. O segredo é você errar menos que os outros e aproveitar para lucrar em cima do erro dos seus adversários. Jogue com paciência, não se envolva em potes grandes a menos que você esteja forte e não tente blefar. Quando tiver uma mão monstro, vá para as cabeças e tente tomar toda a pilha de fichas do oponente.

Boa sorte e bom jogo!----


Fonte: www.ComoJogarPoker.net

Post retirado do blog QueroSerShark

domingo, 16 de outubro de 2011

Bruce Lee - A lenda


Bruce Lee (São Francisco, 27 de novembro de 1940 — Hong Kong, 20 de julho de 1973. É considerado o artista marcial mais importante do século XX. Foi o responsável pela popularização dos filmes de Hong Kong no mundo.

Desde cedo Bruce Lee treinava Tai Chi com seu pai e também aprendeu Wing Chun dos 13 aos 18 anos com o famoso mestre Yip Man, no qual foi apresentado ao estilo pelo seu amigo William Cheung em 1954. Anos mais tarde, o próprio William Cheung disse que Bruce Lee evoluiu muito rápido no Wing Chun, ultrapassando em pouco tempo a habilidade de muitos alunos mais antigos. Bruce tinha uma facilidade acima do comum para aprender e executar os movimentos ensinados pelo seu mestre. Como em muitas das escolas de artes marciais na época, os alunos eram ensinados por outros alunos mais graduados. Mas Yip Man começou a treinar Lee em particular após alguns alunos se recusarem a treiná-lo, pelo fato de que sua mãe não era totalmente chinesa (o avô materno de Bruce era alemão e sua avó Chinesa) e a maioria dos chineses naquele tempo recusavam-se a ensinar artes marciais aos ocidentais e aos mestiços.


Após a guerra, Hong Kong era um lugar difícil de se crescer. Havia diversas gangues pelas ruas da cidade e Lee foi muitas vezes forçado a lutar contra elas. Mas Bruce gostava de desafios um contra um e por diversas vezes enfrentou membros dessas gangues. Mesmo com o pedido de seus pais para que ele se afastasse desse cotidiano, pouco adiantou. Devido aos desafios que Bruce venceu as confusões vinham naturalmente até ele.
Aos 18 anos de idade, Bruce Lee foi para os Estados Unidos, com 100 dólares no bolso e 2 títulos de campeão de Boxe de 1957 e 1958 de Hong Kong. Depois de viver em São Francisco por vários meses, ele se mudou para Seattle no outono de 1959, para continuar seus estudos e trabalhou para Ruby Chow como garçom e lavador de pratos em seu restaurante.

Ruby era esposa de um amigo de seu pai. Seu irmão mais velho Peter Lee também acolheu Bruce Lee em Seattle para uma pequena estadia. Em dezembro de 1960, Lee concluiu o ensino médio e recebeu seu diploma da Edison Technical School (agora Seattle Central Community College, localizado em Capitol Hill, Seattle).

Em março de 1961, matriculou-se na Universidade de Washington e estudou filosofia. Também estudou teatro e psicologia. Foi na Universidade de Washington que conheceu sua futura esposa, Linda Emery, com quem se casaria em agosto de 1964.

Bruce teve dois filhos com Linda, Brandon Lee e Shannon Lee.


De todas as partes do corpo que Bruce Lee desenvolveu, os seus músculos abdominais eram os mais espetaculares: sólidos como pedra ao toque, profundamente cortados e altamente definidos. Bruce acreditava que os abdominais eram um dos mais importantes grupos musculares para um artista marcial já que virtualmente todo movimento requer algum grau de trabalho abdominal.


Ele sentia que muitos artistas marciais daqueles dias não tinham aptidão física necessária para acompanhá-lo. A esposa de Lee, Linda Emery, afirma que o seu falecido marido "era um fanático por treinos abdominais. Estava sempre a fazer sit-ups, abdominais, movimentos de cadeira romanos, elevações de perna, e V-ups."

De acordo com algumas notas iniciais de Lee, o seu treino diário abdominal incluía:

Torção de Cintura - quatro séries de 90 repetições.
Sentar para cima (sit-ups) com torções - quatro séries de 20 repetições.
Elevações de perna - quatro séries de 20 repetições.
Torções inclinadas - quatro séries de 50 repetições.
Pontapés em posição de rã - quatro séries de 50 repetições.

A convite de Ed Parker, Lee apareceu em 1964 no Long Beach International Karate Championships para apresentações de suas flexões sobre os dedos (usando o polegar e o dedo indicador). No mesmo evento em Long Beach, também apresentou o famoso "soco de uma polegada".


Seu voluntário para a demonstração do soco foi Bob Baker de Stockton, Califórnia. "Eu disse a Bruce que não faria esse tipo de demonstração de novo", lembrou. "Quando ele me deu um soco da última vez, eu tive que ficar em casa sem trabalhar, porque a dor no peito era insuportável."

Foi em 1964 em um campeonato onde Lee conheceu o mestre de taekwondo, Jhoon Rhee. Os dois desenvolveram uma amizade - uma relação em que ambos se beneficiaram como artistas marciais. Jhoon Rhee ensinou seu chute lateral a Lee, e em retribuição Lee o ensinou o seu "soco telegráfico".

Lee também apareceu em 1967, no Long Beach International Karate Championships e realizou diversas apresentações, incluindo o famoso soco "imparável" contra o campeão mundial de karatê, Vic Moore. Lee disse que ia dar um soco em seu rosto, e tudo o que Moore tinha que fazer era tentar bloqueá-lo. Lee deu alguns passos para trás e perguntou se Moore estava pronto, Moore faz sinal positivo com a cabeça, Lee então deu um soco em linha reta diretamente para o rosto de Moore, e parou antes do impacto. Em oito tentativas, Moore não conseguiu bloquear qualquer dos socos.

O pai de Lee, Hoi-Chuen era um famoso astro da ópera cantonesa. Bruce foi introduzido em filmes em uma idade muito jovem e apareceu em vários curtas ainda em preto-e-branco quando era criança. Lee teve seu primeiro papel ainda como um bebê. Na época em que tinha 18 anos, ele já tinha aparecido em vinte filmes.

Nos Estados Unidos entre 1959 e 1964, Lee abandonou os pensamentos de uma carreira no cinema em favor da dedicação total às artes marciais. William Lee Dozier o convidou para uma audição após assistir uma de suas apresentações de artes marciais. Lee impressionou tanto os produtores com sua agilidade que ganhou o papel de Kato ao lado de Van Williams na série de TV O Besouro Verde. O show durou apenas uma temporada, de 1966 a 1967. Além disso apareceu diversas vezes em participações em várias séries televisivas, incluindo Ironside (1967) e Here Come the Brides (1969). Em 1969, Lee fez uma breve aparição em seu primeiro filme estadunidense Marlowe onde interpretava um capanga contratado para intimidar o detetive particular Philip Marlowe (interpretado por James Garner), esmagando o seu escritório com chutes e socos. Em 1971, Lee atuou em quatro episódios da série de televisão Longstreet como o instrutor de artes marciais do personagem principal Mike (interpretado por James Franciscus).

De acordo com declarações feitas por Bruce Lee, e também por Linda Lee após a morte de Bruce, em 1971, Bruce lançou uma série de televisão de sua autoria intitulado "A Warrior", discussões que também foram confirmados pela Warner Bros. Segundo Cadwell, no entanto, a ideia de Lee foi adaptada e rebatizada de Kung Fu, mas a Warner Bros não lhe deu nenhum crédito. Em vez disso o papel do monge Shaolin do Velho Oeste, foi dado ao então não-artista marcial David Carradine pelo medo de um heroi chinês não agradar ao público.

Não estando satisfeito com seus papéis de apoio nos EUA, Lee retornou para Hong Kong. Sem saber que "O Besouro Verde" tinha sido exibido e feito muito sucesso em Hong Kong sendo oficialmente chamado de "O Show do Kato", foi surpreendido ao ser reconhecido na rua como a "estrela" do show. Então lhe foi oferecido um contrato de cinema pelo lendário diretor Raymond Chow para estrelar dois filmes produzidos por sua produtora Golden Harvest. Lee atuou seu primeiro papel principal em O Dragão Chinês (1971) que foi um enorme sucesso de bilheteria em toda a Ásia e o lançou ao estrelato. Logo em seguida atuou em A Fúria do Dragão (1972) que quebrou os recordes de bilheteria anteriormente estabelecidos pelo Dragão Chinês. Tendo terminado o seu primeiro contrato de dois anos, Lee negociou um novo contrato com a Golden Harvest. E depois formou sua própria companhia Concord Productions Inc, com Chow. Para o seu terceiro filme, O Vôo do Dragão (1972), foi dado o controle completo de produção do filme como o escritor, diretor, astro e coreógrafo das cenas de luta. Em 1964, em uma demonstração em Long Beach, Califórnia, Lee tinha encontrado o campeão de Karate Chuck Norris. Em O Vôo do Dragão, Lee e Norris apresentam aos espectadores uma luta final em pleno Coliseu, de Roma que é considerada uma das mais memoráveis da história dos filmes de luta.


No final de 1972, Lee começou a trabalhar em seu quarto filme, O Jogo da Morte. Começou a filmar algumas cenas, incluindo sua sequência de luta com a estrela do basquete estadunidense Kareem Abdul-Jabbar de 2,18m, um ex-aluno.


A produção foi interrompida quando a Warner Brothers ofereceu a oportunidade de Lee estrelar em Operação Dragão, o primeiro filme a ser produzido em conjunto pela Golden Harvest e Warner Bros. Este filme seria o foguete de Lee para a fama na Europa e nos Estados Unidos, no entanto, apenas alguns meses após a conclusão do filme e 6 dias antes do seu lançamento 26 de julho de 1973, Lee morreu misteriosamente.

Posteriormente, Operação Dragão se tornaria uma das maiores bilheterias do ano e Lee uma lenda das artes marciais. Foi feita com o custo de $ 850.000 em 1973 (equivalente a US $ 4 milhões). Até à data, Operação Dragão arrecadou mais de $ 200 milhões no mundo inteiro. O filme provocou uma febre pelas artes marciais, simbolizadas em canções como "Kung Fu Fighting" e programas de TV como o Kung Fu.


Robert Clouse, o diretor de Operação Dragão, e Raymond Chow tentou terminar O Jogo da Morte, filme incompleto que Lee também foi escalado para escrever e dirigir. Lee tinha feito mais de 100 minutos de gravação, incluindo outtakes, para o Jogo da Morte antes da ser filmagem interrompida para lhe permitir trabalhar em Operação Dragão. Além de Abdul-Jabbar, George Lazenby, mestre de Hapkido Ji Han Jae Lee e outro praticante, Dan Inosanto também apareceram no filme.

Em 10 de Maio de 1973, Lee desmaiou no estúdio Golden Harvest, enquanto fazia o trabalho de dublagem para o filme Operação Dragão. Ele sofreu convulsões e dores de cabeça e foi imediatamente levado para um hospital de Hong Kong, onde os médicos diagnosticaram edema cerebral. Eles foram capazes de reduzir o inchaço com a administração de manitol. Esses mesmos sintomas que ocorreram em seu primeiro colapso depois foram repetidos no dia da sua morte.

Em 20 de julho de 1973, Lee foi a Hong Kong, para um jantar com o ex-James Bond George Lazenby, com quem pretendia fazer um filme. Segundo sua esposa, Linda Lee, Lee encontrou o produtor Raymond Chow às 2 da tarde em casa, para discutir a realização do filme Jogo da Morte. Eles trabalharam até as 4 da tarde e depois dirigiram juntos para a casa da colega Lee Betty Ting, uma atriz de Taiwan. Os três passaram o script em casa e, em seguida Chow se retirou.

Mais tarde, Lee se queixou de uma dor de cabeça, e Ting deu-lhe um analgésico, Equagesic, que incluía aspirina e um relaxante muscular. Cerca de 7:30 da noite, foi se deitar para dormir. Quando Lee não apareceu para jantar, Chow chegou ao apartamento, mas não viu Lee acordado. Um médico foi chamado, que passou dez minutos tentando reanimá-lo antes de enviá-lo de ambulância ao hospital. Lee foi dado como morto no momento em que chegou ao hospital.

Não houve lesão externa visível, porém de acordo com relatórios da autópsia, o seu cérebro tinha inchado consideravelmente, passando de 1.400 a 1.575 gramas (um aumento de 13%). Lee tinha 32 anos. A única substância encontrada durante a autópsia foi Equagesic. Em 15 de outubro de 2005, Chow declarou em uma entrevista que Lee morreu de hiperalergia ao relaxante muscular "Equagesic", que ele descreveu como um ingrediente comum em analgésicos. Quando os médicos anunciaram a morte de Lee oficialmente, o país considerou uma enorme "desgraça".

A controvérsia ocorreu quando o Dr. Don Langford, que foi médico pessoal de Lee em Hong Kong e o havia tratado durante seu primeiro colapso acreditava que o "Equagesic não foi único remédio envolvido no primeiro colapso de Bruce."

No entanto o professor RD Teare, um cientista forense da Scotland Yard que supervisionou mais de 1000 autópsias, foi o perito superior designado para o caso Lee. Sua conclusão foi que a morte foi causada por um edema cerebral agudo devido a uma reação aos compostos presentes na prescrição de remédios como o Equagesic.

Sua esposa Linda voltou para sua cidade natal, Seattle, e foi enterrado no lote 276 do Cemitério Lakeview. Seu caixão foi carregado no funeral, em 31 de julho de 1973, por Taky Kimura, Steve McQueen, James Coburn, Chuck Norris, George Lazenby, Dan Inosanto, Peter Chin, e seu irmão Robert Lee.


A morte de Lee ainda é um tema de controvérsia.


Fonte: Pimenta no Olho

Realidade


sábado, 15 de outubro de 2011

Feliz Dia do Professor!!

Queria parabenizar a todos os professores que passaram pela minha, vida alguns deles que estiveram presentes na minha infância.. Madalena, Rosinete, Antonio, mas em especial Madalena (responsável pela escolha da minha carreira), Ivanilda (que praticamente me ensinou tudo o que eu sei sobre Língua Portuguesa) e a professora Diva, a quem ainda tenho muito carinho.
Também queria agradecer a todos os demais, professores universitários, em especial ao Adan, Sinvaldo e ao professor mais bruto, humilde e de bom coração que eu já  conheci, o professor José Adonai, orientador do meu TCC.
Queria também agradecer aos treinadores da Pokerstaregy, em especial ao Victormm, que me ensinou muito enquanto era o treinador da Big Stack Strategy..
Fica aqui meu agradecimento, inclusive ao meu irmão também, meu professor de inglês e a todos os demais que deixaram um pouco de si mesmos em mim e que levarei para o resto da vida..
Não há muitos adjetivos que caibam ao professor que não sejam os mesmos que usamos quando queremos nos referir a um herói ou a um mártir.. assim é todo professor hoje em dia.. um herói e mártir.. que vai morrer exercendo sua profissão mesmo com todos os problemas e se alimentando de pequenos sucessos (casos isolados).. porque geralmente quando falamos algo de importante a 40 crianças e pelo menos 1 muda por isso, já valeu à pena todo o sacrifício e sofrimento.. porque abrir os olhos de alguém é algo realmente divino.. geralmente um homem que desperte e que decida mudar de classe social ou que decida mudar uma realidade nefasta, leva consigo ao sucesso no mínimo os seus familiares, às vezes uma classe inteira, às vezes uma nação inteira, exemplos não faltam, um dos mais fortes é Chico Mendes.
Também queria falar um pouco sobre o poker.. depois de um tempo oscilando, estou jogando de forma mais firme. Em parte acho que a oscilação que estava enfrentando se devia ao fato de estar lendo 2 livros de cash 6max.. que é um jogo muito mais agressivo e de mto mais 3bets, check-raises e re-raises.. acho que estava lendo esses livros e tentando aplicar (conscientemente ou inconscientemente) os conceitos que estava assimilando, obviamente alguns serviam mas muitos outros não, porque full ring é um jogo muito mais tight e geralmente só jogamos por valor, pelo menos da NL25 pra baixo.. outra coisa que descobri (ou redescobri) é acreditar na minha leitura, em outras palavras ser menos desconfiado.. uma ex-namorada minha me dizia direto que eu era muito desconfiado.. rsrsrs.. e acho que no poker isso estava me fazendo perder muito dinheiro.. por isso geralmente quando algo (intuição, experiência, leitura) me diz pra foldar, não penso muito.. e como resultado, minhas sessões estão ficando mais tranquilas.. isso é algo que inclusive está presente nos livros que andei lendo sobre 6 max, o escritor diz: "Quando não souber se está atrás ou à frente, dê fold.".. e é isso que estou fazendo, além de respeitar os re-raises pós flops, especialmente contra vilões desconhecidos. Se vejo alguem me dando raise com TP ou menos, faço uma nota e me adapto. Se vejo alguem me dando raise constantemente começo a observá-lo até ter uma boa leitura do infeliz, faço uma nota e me adapto, mas geralmente re-raise flop, turn  ou river em full ring é monstro, simples assim.

Outra coisa é com relação ao mestrado, já se formaram os grupos que irão fazer o trabalho final do curso, eu e mais  3 amigos iremos fazer o nosso trabalho, que provavelmente será sobre Jogos e Matemática.. tem amigos que já estão mechendo os pauzinhos para entrar no doutorado, eu sinceramente não me decidi ainda se quero isso.. esse é o caminho natural das coisas mas tem certas coisas que acontecem dentre os acadêmicos que não me agrada.. além disso sinto falta de dormir mais, assistir mais tv, sair mais.. curtir mais as futilidades que tenho como hobie.. e viver toda uma vida de trabalho e responsabilidades sem fim e nem descanço, me assusta.. não que eu não goste de ter responsabilidades, mas também preciso ter tempo pra fazer as coisas que gosto.. inclusive jogar xadrez, tocar violão.. o que há séculos não faço.

Abraço


FJ

Session 15/10/11


domingo, 9 de outubro de 2011

O garoto de meio milhão de jogadas

Essas são as possibilidades que o norueguês Magnus Carlsen,
o novo número 1 do ranking, enxerga diante do tabuleiro.
Aos 19 anos, ele é o grande nome de uma geração
de enxadristas criada com os recursos dos computadores


Alexandre Salvador

Pal Hansen
APRENDIZADO VIRTUAL
Carlsen, grande mestre desde os 13 anos,
só treina com softwares: ele não se lembra
se tem em casa um tabuleiro convencional

Diante de um tabuleiro de xadrez, o norueguês Magnus Carlsen é capaz de proezas notáveis – principalmente para um jovem de apenas 19 anos. Sua memória guarda meio milhão de jogadas possíveis. Isso significa dispor de resposta pronta para praticamente qualquer lance do adversário. Não bastasse esse imenso arsenal, ele também consegue prever os vinte lances seguintes de uma partida, de acordo com suas movimentações iniciais e as de seu adversário. Carlsen encarna um personagem que gozava de grande popularidade num passado não muito distante – o gênio do xadrez. Até a década de 90, as disputas entre os grandes enxadristas eram televisionadas e eletrizavam o planeta. Os jogadores eram festejados como heróis e tinham seus passos seguidos com curiosidade. O interesse pelo xadrez diminuiu consideravelmente. Magnus Carlsen, pela precocidade e pela velocidade com que vem galgando degraus na carreira, é o primeiro enxadrista em condições de virar celebridade desde então.
Em 2004, com apenas 13 anos, Carlsen derrotou o antigo campeão mundial, o russo Anatoly Karpov, e empatou com o também russo Garry Kasparov, então o número 1 do ranking da Federação Internacional de Xadrez (Fide). No mesmo ano, recebeu o título de grande mestre, a mais alta qualificação de um enxadrista, equivalente à faixa preta nas artes marciais. No ano passado, Carlsen venceu dois torneios cruciais, um na China e outro na Inglaterra, e a recompensa veio no início deste mês. A Fide o colocou na primeira posição no ranking global dos jogadores de xadrez. "Desde a aposentadoria de Kasparov não surgia um jogador de primeiro time que fosse carismático, que atraísse a simpatia do público, como Carlsen", disse a VEJA o americano William Hall, diretor executivo da federação americana de xadrez.
Magnus Carlsen é o grande nome de uma geração de enxadristas que guarda diferenças significativas com os campeões do passado. Boa parte da popularidade desfrutada pelo xadrez nos anos 60 e 70 se devia à exploração ideológica do jogo promovida pelos Estados Unidos e pela União Soviética durante a Guerra Fria. Os soviéticos foram os maiores campeões de xadrez no século XX, mas sua hegemonia era constantemente ameaçada pelos americanos, e as disputas se tornaram instrumentos de marketing na polarização entre capitalismo e comunismo. No século passado, apenas um americano, Bobby Fischer, conquistou o título de campeão mundial de xadrez, em 1972, derrotando o russo Boris Spassky. A partida entre ambos, que durou um mês e meio e foi acompanhada atentamente em todos os quadrantes do planeta, ganhou o apelido grandioso de "o jogo do século".
Pal Hansen e Fotos: Chester Fox e Najlah Feanny/Corbis/Latinstock
O JOGO DO SÉCULO...
O soviético Boris Spassky e o americano Bobby Fischer (acima) na partida que deu o título mundial ao segundo, em 1972: o xadrez era usado como instrumento ideológico na Guerra Fria. Abaixo, o russo Garry Kasparov no jogo que perdeu para o computador Deep Blue, em 1997: hoje, há programas capazes de imitar o estilo dos campeões

... E O HOMEM CONTRA O COMPUTADOR

A característica da geração de enxadristas a que pertence Magnus Carlsen é que ela foi forjada sob forte influência dos computadores e dos softwares de xadrez. Numa entrevista recente, Carlsen não soube dizer se tinha em casa um tabuleiro de xadrez convencional – seu treino, que lhe toma de seis a oito horas diárias, é todo feito com o computador. Em maio de 1997, causou enorme repercussão a derrota de Garry Kasparov na partida que disputou com o supercomputador Deep Blue, construído pela IBM. Parecia incrível que a inteligência cibernética sobrepujasse a humana. Mal se sabia o que estava por vir. Naquele tempo, os programas de xadrez eram apenas grandes bancos de dados de jogadas, anteriormente catalogadas em livros para consulta. Com o avanço da tecnologia e a chegada da internet, os softwares ficaram mais espertos. Além de ser possível atualizá-los com os lances das partidas recém-jogadas, o computador já pode simular o estilo de jogo dos melhores enxadristas, ou seja, imitar soluções criadas por jogadores de carne e osso. "Com os programas de xadrez atuais, é muito difícil vencer a máquina, tanto por sua velocidade de processamento de dados quanto pela qualidade dos lances", diz o enxadrista carioca Darcy Lima, detentor do título de grande mestre e membro do conselho da Fide.
Isso significa que, para derrotarem os computadores, os jogadores têm de ser mais inteligentes? Não necessariamente. Disse a VEJA o psicólogo cognitivo Fernand Gobet, da Universidade Brunel, em Londres, autor de pesquisas que relacionam o xadrez com a inteligência de seus praticantes: "Hoje está provado que o QI não é fator decisivo para se tornar um grande jogador de xadrez. O mais importante é começar a jogar o mais cedo possível, ter motivação para aprender sempre mais sobre o jogo e treinar muito. Só assim se chega a guardar na memória meio milhão de jogadas". Essa foi a trajetória percorrida por Magnus Carlsen. 

09/10/11


Após a resolução de uma questão pelo professor de Geometria, um aluno comenta: "Resover uma questão dessas é como o nascimento de um filho. Após o nascimento é só alegria, mas só a mãe sabe das dores do parto." Claro que depois dessa ninguem aguentou e foi uma gargalhada só..

Com pôquer, Brasil cria entidade de esportes intelectuais e quer Olimpíada em 2016




Contra o senso comum de que qualquer esporte implica ação física para ser tratado como tal, uma corrente de modalidades voltadas ao esforço mental luta para ser abraçada pela família olímpica. Com xadrez e pôquer como carros chefes, o Brasil acaba de criar a Associação Brasileira de Esportes Intelectuais, alinhada com movimento internacional do gênero, e espera receber os Jogos Mundiais deste segmento simultaneamente à Olímpiada de 2016 no Rio de Janeiro.
A Abrespi é filiada a IMSA, sigla em inglês para Associação Internacional de Esportes Intelectuais, com sede em Lausanne, na Suíça.
Internacionalmente, esta união dos intelectuais já existe desde 2005, com o nascimento da entidade que reúne praticantes de xadrez, dama, bridge e go (veja a tabela abaixo), modalidades que reúnem 400 federações nacionais e mais de um bilhão de jogadores. O movimento tenta caminhar alinhado com o COI para, gradualmente, figurar no rol de esportes com a chancela olímpica.
"Queremos nos afastar desta imagem de 'patinho feio' que está atrelada a nós", diz Darcy Lima, Grande Mestre Internacional de xadrez e presidente da nova entidade.
"Estávamos num limbo antes desse movimento internacional. Existe uma imagem muito comum, que liga o esporte à ação, ao movimento. Na verdade são vários os fatores que constituem um esporte: regras claras, um campeonato mundial, países filiados. Mas no imaginário popular o esporte está ligado à atividade física. A gente sofre com preconceito. Mas ultimamente estes esportes vêm sendo usados como ferramenta pedagógica, de inclusão social. São baratos e formadores de caráter. E assim o preconceito vem diminuindo", acrescenta o dirigente.  
Os primeiros Jogos Mundiais de esportes intelectuais aconteceram em 2008 em Pequim, paralelamente à Olimpíada do mesmo ano, com participação de equipes de 140 países e reunindo um total de 2.736 atletas durante duas semanas. A segunda edição acontecerá em Londres no ano que vem e, em 2016, a expectativa é que o evento desembarque no Brasil.
Assim, a criação da entidade no Brasil atende uma demanda internacional do movimento, que espera aproveitar a onda de eventos de grande porte no país para se fazer presente com seus Jogos Intelectuais na mesma época do Rio-2016.
"Existe uma grande possibilidade, mais de 90% de em 2016 [os Jogos] serem no Rio de Janeiro. Estamos alinhados com o movimento olímpico. Não podemos usar o nome Olimpíadas, mas esperamos em breve estar nesse grupo de três grandes eventos, os Jogos de Verão, os Jogos de Inverno e os Jogos Intelectuais", afirma Darcy Lima.

A popularidade mundial do pôquer é uma cartada do movimento para batalhar por atenção, mesmo com o esporte apresentando atualmente apenas status de membro observador da entidade internacional.
"Existe uma grande quantidade de dinheiro envolvida neste universo. Nos Estados Unidos, o pôquer tem a terceira maior inserção de mídia do esporte na TV, na frente do hóquei no gelo", argumenta o dirigente.
Além da ideia padrão a respeito das modalidades intelectuais, de quem associa esportes apenas à atividade física, o movimento ainda abraça a causa específica do pôquer, que lida com um outro tipo de preconceito.
Agora vinculada a práticas como xadrez, a modalidade luta para se distanciar da imagem de jogo de azar e das apostas em dinheiro nos cassinos do mundo. Na entidade dos intelectuais, o esporte é disputado em sua versão 'duplicate', que, na teoria, minimiza o efeito da sorte em resultados, argumentam seus defensores.
"É um esporte que sofre um preconceito a mais, porque vem de um tipo de jogo anterior, o jogo de azar. Mas está provado que o azar conta muito pouco. Cerca de dois terços das mãos jogadas são resolvidas sem mostrar as cartas, na base da estratégia. É um esporte recente, ainda associado ao jogo do cassino, por dinheiro. Mas existe azar como existe no futebol. Como naquela vez em que o cara cobrou o pênalti e a bola bateu nas costas do goleiro Carlos antes de entrar. Também é azar", comenta Darcy Lima, em menção a um célebre lance da seleção brasileira na Copa de 1986.
No Brasil, além das metas esportivas, a entidade que reúne as modalidades intelectuais também atuará em outra frente. A Abrespi deseja prosperar entre os jovens convencendo as esferas públicas do poder dos jogos em questão empregado como ferramenta educacional e de inclusão social.
Em seus primeiros passos a Abrespi trabalha com o auxílio da Brunoro Sport Business, conhecida empresa nacional de gestão e marketing ligada ao segmento esportivo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Raiva, tristeza e cansaço.

Só passando pra atualizar.. estou bastante insatisfeito comigo mesmo depois de uma prova que fiz.. estudei tanto.. fui um dos 2 alunos a tirar 10 numa das provas preparatórias para a prova de sábado e quando vem a prova nacional, fácil por sinal.. acabo errando 2 questões fáceis que ja havia feito nos exercícios e cada questão valia 2 pontos.. sem contar a última questoa que fiz só pela metade.. ao todo eram 5 questões.. 
No poker.. não consigo mais sair positivo.. hoje a tarde tomei vários sets vs over pairs com AA, KK, QQ.. juntando a fase que é péssima e o tilt que me vem um pouco às vezes.. tou oscilando demais.. além disso tô jogando bem mais do que antes.. saio do trabalho pensando em chegar em  casa pra jogar e já fico esperando a noite pensando em jogar.. Deus me livre de me viciar nessa merda.. se perceber que isso vai acontecer saco tudo e vou tomar de cerveja.. kkkk
Acho que umas das coisas que preciso aprender a fazer é foldar over pairs e top pairs.. 98% das vezes que sinto que devo foldar e não foldo estou muito atraz.. O teorema do Baluga é um dos 'axiomas" mais verdadeiros do poker, principalmente pra quem joga full ring..
Resumindo, acho que preciso voltar a aprender a foldar e buscar manter o foco o tempo todo.. tô pensando em começar a fazer meditação.. talvez isso melhore meu déficit de atenção que acho que tenho e consequentemente minhas sessões serão mais tranquilas, menos angustiantes, assim como nas minhas próximas provas, nas quais não poderei mais falhar...
Também fui convidado pra dar treino de cash para membros do site PokerVip. Vai ser uma experiência interessante. Quem quiser assistir só se cadastrar no site e depois vou dar as informações.. a sessão deve ser feita pelo Mikogo.

Abraço.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Hotel de Hilbert e o infinito

Como será possível tratar com os alunos nas escolas o assunto “infinito”? Aqui me refiro ao infinito dos números. Uma ideia que normalmente vemos nos cursos de Análise Matemática (no meu caso para Licenciatura) a respeito do infinito, ou dos “tamanhos” do infinito, é o famoso Hotel de Hilbert.
Por definição, este hotel é hipoteticamente suposto com infinitos quartos. Se este hotel estivesse lotado, se ele fosse finito e mais um hóspede quisesse ser hospedado, isso seria impossível. O hotel de Hilbert, por ter um número infinito de quartos, poderá ser hospedado pelo hóspede da seguinte maneira: O hóspede do quarto 1 vai para o quarto 2, o do quarto 2 vai para o 3, o do 3 para o 4… o do quarto N para o quarto N+1, e assim por diante. No final teremos o quarto 1 vago para este novo hóspede.
Hoje eu trago um vídeo de aproxidamente 10 minutos da Equipe M3 da UNICAMP sobre o Hotel de Hilbert. Este vídeo pode ser mostrado também na escola, pois sua linguagem é facilmente compreendida por qualquer pessoa, mesmo não sendo alguém que estude matemática.

Pokerstrategy ta uma m****.. já foi muito melhor.. migrando para o +EV...

Session 03/10/11 (Variância: Uma prostituta que mora comigo.)



Professor faz Crucificado seguindo os dados do Santo Sudário

Prof. Juan Manuel Miñarro explica seu trabalho
O escultor espanhol e catedrático da Universidade de Sevilha, Juan Manuel Miñarro estudou durante dez anos o Santo Sudário de Turim.

Como resultado esculpiu um Crucificado que, segundo o artista, seria uma reprodução científica do estado físico de Nosso Senhor Jesus Cristo depois de sua morte.

O autor não visava provar a existência de Jesus de Nazaré, mas destacar os impressionantes acertos anatômicos constatados no estudo científico do Santo Sudário.

O professor Miñarro disse à BBC Brasil que, embora tenha privilegiado a “exatidão matemática”, “essa imagem só pode ser compreendida com olhos de quem tem fé”.

“A princípio, ela pode chocar pelo realismo, mas ela reproduz com fidelidade a cena do Calvário”, completou. Miñarro levou mais de dois anos para concluir sua obra.

Jesus Crucificado segundo o Santo Sudário:
estreita concordância com as imagens tradicionais
O escultor não trabalhou só. Ele presidiu o trabalho de um grupo de cientistas que levaram adiante uma investigação multidisciplinar do Sudário de Turim.

O crucificado é o único “sindônico” no mundo, pois reflete até nos mais mínimos detalhes os múltiplos traumatismos do corpo estampado no Santo Sudário.

A imagem representa um corpo de 1,80 metros de altura, de acordo com os estudos no Sudário feitos pelas Universidades de Bolonha e Pavia. Os braços e a Cruz formam um ângulo de 65 graus.

A Coroa de Espinhos tinha forma de casco, cobrindo toda a cabeça, e foi feita com jujuba “ziziphus jujuba”, uma espécie de espinheiro cujas agulhas não se dobram.

A pele apresenta exatamente o aspecto de uma pessoa morta há uma hora. O ventre aparece inchado por causa da crucifixão.

O braço direito aparece desconjuntado pelo fato do crucificado se apoiar nele à procura de ar durante a asfixia sofrida na Cruz.

Coroa de espinhos segundo o Santo Sudário
O polegar das mãos está virado para dentro, reação do nervo quando um objeto atravessa a munheca.

A escultura reflete também a presença de dois tipos de sangue: o vertido antes da morte e o derramado post mortem. Também aparece o plasma da ferida do costado, de que fala o Evangelho.

A elaboração destes pormenores foi supervisionada por hematologistas. A pele dos joelhos está aberta pelas quedas e pelas torturas.

Há grãos de terra incrustados na carne que foram trazidos de Jerusalém.

As feridas são típicas das produzidas pelos látegos romanos, que incluíam bolas de metal com pontas recurvadas para rasgar a carne.

Não há zonas vitais do corpo atingidas pelos látegos porque os verdugos poupavam essas partes para que o réu não morresse na tortura.

Foram necessários 10 anos de estudo
A maçã do rosto do lado direito está inchada e avermelhada pela ruptura do osso malar.

A língua e os dedos do pé apresentam um tom azulado, característicos da parada cardíaca.

Por fim, embaixo da frase em hebraico “Jesus Nazareno, rei dos judeus”, a tradução em grego e em latim está escrita da direita para a esquerda, erro habitual naquela época e naquela região.

A escultura esteve exposta na igreja de São Pedro de Alcântara, Córdoba, Espanha, e saiu em procissão pelas ruas da cidade durante a Semana Santa.

Com os mesmos critérios e técnicas, Miñarro está criando outras imagens que representam a Nosso Senhor em diferentes momentos de sua dolorosa Paixão.

Fonte

Session 02/10/11 - b


Um KK vs AA fudeu minha sessão no final.. : (

sábado, 1 de outubro de 2011

Como jogar os ases com kickers baixos (A9 ou menor)



Os ases tranqueiras

Vamos tratar do A9 e seus colegas A8, A7, A6, A5, A4, A3 e A2: os famigerados ases com kickers baixos.

Mas antes, o que é um kicker?

Para quem não sabe, o kicker é a segunda carta que você tem na mão. Por exemplo, se você tem K8 e o flop trouxe um rei, você tem um par de reis e o 8 é seu kicker. Se você tem J7 e fez um par com o 7 na mesa, você tem um valete de kicker.

Os kickers são importantes porque eles servem de desempate caso o adversário tenha uma mão igual a sua. Se você e seu oponente têm um par de damas, é o kicker que vai decidir o vencedor. Por isso é bom ter um kicker o mais alto possível.

Qual é a dos ases com kickers baixos?

Como quase sempre no poker, esse tipo de mão deve ser entendido em contexto. Um 9 ou 8 pode não ser um kicker tão baixo assim, dependendo da quantidade de jogadores e do estilo da mesa em que você está.

Os ases com kickers baixos podem ser mãos muito fortes ou podem ser um problema sério. No heads-up, eles são mãos fortes, sem dúvida. Na maioria das vezes, no entanto, eles são um problema sério, por isso esse tipo de mão em inglês é chamado de rag aces, que em tradução livre significa algo como “ases tranqueiras” ou “ases lixos”.

Portanto, a menos que você esteja jogando em uma mesa com poucas pessoas (quatro ou menos), você deve largar a maioria do ases tranqueiras que receber, principalmente quando estiver fora de posição.

Fuja dos ases baixos

Por quê? Porque eles raramente vencem potes grandes e normalmente fazem você perder um bom dinheiro.

Quando for jogar um ás tranqueira, seu objetivo deve ser fazer top pair com seu kicker já no flop. Isso vai dar a você a oportunidade de apostar por valor com uma mão sólida e fazer um bom dinheiro. Se você fizer par com o ás e seu adversário mostrar querer ação, ele também tem um par de ás e provavelmente tem um kicker melhor. Especialmente se ele fez um raise antes do flop.

Por falar em raises, um grande erro que você pode cometer é pagar 3-bets com um ás tranqueira. Nove em dez vezes, você será derrotado por causa do seu kicker. Não faça isso. Não pague reraises com um ás com kicker baixo. Respeite os 3-bets dos seus adversários, a menos que eles tenham se mostrado idiotas.

Quando se pode jogar ases baixos?

Em uma mesa com muitos jogadores, veja as únicas situações em que você pode jogar esse tipo de ás:

1- Quando seu ás tranqueira é naipado e você pode ver um flop barato. Um ás naipado se torna valioso especialmente quando você e a mesa estão deepstack (com mais de 200 big blinds em fichas), pela possibilidade de fazer o nut flush.

2- Com A5, A4, A3 ou A2, por causa da possibilidade de conseguir uma sequência. Mas, lembre-se, só se puder pagar barato para ver o flop.

3- Caso você esteja em posição final e a mesa tenha rodado em fold.

Quando a mesa tem poucos jogadores, a coisa muda um pouco de figura para nosso ás lixo.

Nesse caso você pode jogar os ases tranqueiras com um pouco mais de confiança e até dar raise quando a mesa rodar em fold ou limp e você tiver boa posição. Com menos jogadores disputando o pote, é bem provável que você tenha a melhor mão na mesa.

Apenas não se empolgue demais com ele. Um ás tranqueira é mão para jogar potes pequenos, lembre-se disso. Se seu adversário mostrar que deseja jogar um pote grande, é melhor desistir.



Gráfico Sick - Setembro 2011



Sick.. essa decida em parte se deve a coolers, bads e um pouco de tilt na NL25.. principalmente numa só sessão em que perdi mais de $100,00, mas acredito, apesar do gráfico, que meu jogo melhorou. Estou jogando mais focado e geralmente tô saindo positivo, pelo menos nas últimas sessões.. tô vendo o jogo com outros olhos depois que comecei a ler dois livros sobre cash 6max e depois que voltei a ver os treinos da pokerstrategy.. agora é seguir em frente.. tentar me estabilizar na NL25 e assim que conseguir, começar a me preparar psicológica (e filosoficamente) pra NL50..