quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

2 Mesas finais e um cravado!

Olá. Só estou passando pra falar da feliz noite que tive ontem nos MTTs. Acabei chegando em 2 mesas finais. Fiquei em 5o em um e em 1o em outro.
No total foram mais ou menos 600 dólares a mais no bankroll. Poderia ter sido mais, mas quando estava no heads up em segundo, fiz um acordo de 50/50 e acabei levando 560 dólares de um e 50 dólares de outro torneio. Muito feliz..

Agora é levar a experiência, tentar repetir o feito e continuar..

Segue abaixo as imagens dos lobys.



Queria também prestar minha humilde homenagem a esse homem ímpar que acabou falecendo hoje, Nelson Mandela, maior símbolo histórico da resistência contra a discriminação racial em seu país e em todo o mundo. Sua vida foi uma breve e decisiva luta a favor da igualdade entre os homens.
Há quem queria desmerecer seu legado, por ser marxista, mas trata-se de pura imbecilidade de alguns. Nada ofusca o seu brilho, suas palavras e suas lutas pelas injustiças institucionalizadas em seu país. Mesmo vendo o marxismo com maus olhos, me coloco de luto em homenagem a esse grande homem.

sábado, 16 de novembro de 2013

Últimas Sessões

Só estou passando pra dizer um pouco sobre como foram as últimas sessões.
Joguei uns 20 torneios nos últimos 3 dias. Consegui ficar ITM em uns 5, em 2 deles, fiquei entre os 100 primeiros. Em um deles, consegui uma premiação de $18,00,  mas ainda não consegui chegar a nenhuma final table desde que criei o desafio neste blog.
Hoje à noite, não poderei jogar. Mas amanhã à noite, vou fazer mais uma sessão.

Meu bankroll atual é de $450,00.

Segue abaixo, o gráfico de todos os torneios jogados neste ano.


Sinceramente, não estou muito afim de voltar a jogar cash. Talvez me dedique exclusivamente aos MTTs a partir de agora, até porque como dá pra ver logoo abaixo, consigo ser lucrativo nos MTTs.


Até a próxima.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sobre o Comunismo

Não há nada de mau em sonhar com uma sociedade justa e sem classes. O problema está no modo como está sociedade surgirá segundo os "teóricos", à base de desumanização e muito sangue. Está em querer tranformar o ser humano em um "novo ser" capaz de se adequar a essa nova sociedade. Está em achar que a sede natural de transcendência do ser humano vai cessar numa (quem sabe) sociedade sem carências.

É pura utopia impregnada de vários erros, dissimulados com um papinho encantador..

Francisco Junior

Sessão 14/11/13

Bom dia. Ontem joguei mais uma sessão de MTTs. Dessa vez não estava muito afim de jogar cash.
Gostei muito de como joguei. Joguei cerca de 5 MTTs à noite depois que cheguei da academia. Consegui chegar ITM em 2, em um fiquei na posição 60 e caí com um shove meu de AK em que um donkey deu call com K9 e bateu K9x logo no flop. No outro, caí com KK, num 3bet shove em que o vião deu call com 77 e bate o 7 no turn.
O que importa mesmo é que senti que joguei muito bem. Joguei o fino do poker. Se o baralho não tivesse me fodido, poderia ter chegado a uma mesa final ou quem sabe duas.

Meu bankroll total atual: $466, 24

Até mais.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Livro que defende submissão das esposas torna-se best-seller

O homem é chamado a servir de uma maneira diferente: deve estar pronto para morrer por sua esposa, como Cristo morreu pela sua Igreja

O homem é chamado a servir de uma maneira diferente: deve estar pronto para morrer por sua esposa, como Cristo morreu pela sua Igreja

No ano de 2011 um livro que contém mais de duzentas páginas e com fundamentos profundamente católicos alcançou a categoria de Best-seller na Itália. Agora, o mais intrigante é que a obra vai, justamente, contra a correnteza feminista, que arrasta muitas mulheres em nossa sociedade atual. O nome da obra é: Sposati e sii sottomessa: Pratica estrema per donne senza paura (Valenchi): Casada e submissa: prática extrema para mulheres sem medo.


Segundo Constanza Miriano, autora do livro, a falta de identidade da mulher, isto é, do “ser feminino”, pode gerar diversos problemas matrimoniais. Defende – como Paulo aos Efésios – que o verdadeiro dom da esposa é a submissão por amor. Nisto consiste sua felicidade e a subsistência da família.

Um ensinamento para o casal de esposos

Segundo o comentário do site de notícias espanhol Religión en Libertad, o papel correspondente da mulher “é levar o homem ao encontro de sua virilidade, da sua paternidade e do exercício da autoridade. Este papel do homem, digamos assim, anda um pouco extraviado. Por isso, deparamo-nos várias vezes com homens que vivem desorientados em sua própria casa, que estão pouco preparados para conduzir as situações mais delicadas e salvaguardar o equilíbrio da família”.

Nem o homem nem a mulher são perfeitos. Ambos são criaturas limitadas. Dependem um do outro e, o casal, de Deus. Por isso, a partir de bases católicas e com uma linguagem atual, Miriano ensina ao casal o sentido e a valentia do homem e da mulher que vivem juntos.

Uma entrevista com Miriano

Constanza Miriano, em uma entrevista a Isabel Molina, da Revista Misión (revistamision.com) – que recolhemos aqui – expõe suas motivações e pensamento:

RM: O que inspirou seu livro?

CONSTANZA: Foi a causalidade. Passava muitas horas no telefone, tentando convencer uma amiga a se casar. Quando contei a história da minha amiga a um colega, expliquei que as expectativas da minha amiga sobre o matrimônio eram irreais; em muitos aspectos, era o namorado que tinha a razão. Via que eles podiam ser felizes juntos, mas não decidiam começar a viver essa felicidade por culpa das ideias erradas que hoje temos sobre o amor e o matrimônio. Disse-lhe também que a mulher tem que ser capaz de mediar, de unir, em vez de dividir. Minhas ideias chamaram a atenção dele e entrei em contato com a Editora.

RM: Por que hoje custa esse rol de unir?

CONSTANZA: A mulher lutou tanto pela emancipação que acabou perdendo um pouco de sua identidade profunda, esse “gênio feminino”, como falava Wojtyla na encíclica Mulieris Dignitatem.

RM: Falar de ser “submissas” é muito ousado. Por que escolheu esta palavra?

CONSTANZA: Eu não a escolhi. Tomei-a da carta de São Paulo aos Efésios. Parece uma palavra ofensiva para nós, mulheres de hoje, que não queremos renunciar à lógica do poder. Todavia, a submissão indica outra lógica: a do serviço recíproco, que é o serviço ao qual a mulher é chamada.

RM: Então o homem domina?

CONSTANZA: O homem é chamado a servir de uma maneira diferente: deve estar “pronto para morrer por sua esposa, como Cristo morreu pela sua Igreja”. Seu papel não é mais fácil que o nosso.

RM: O que significa ser submissas?

CONSTANZA: São Paulo nos recorda que nós, mulheres, gostamos de controlar tudo, ter a última palavra, manipular por trás. Ser submissas significa, literalmente, estar por baixo para ser o apoio de todos os membros da família, para acompanhar os mais fracos. É uma qualidade propriamente feminina, apesar do que diz a revolução feminista.

RM: Uma mulher submissa pode ser feliz?

CONSTANZA: É nosso verdadeiro talento. Podemos trabalhar e ter muito êxito, mas o que sabemos fazer de melhor, e o que responde aos desejos mais profundos do nosso coração, é essa capacidade de servir e unir as pessoas. O amor da mulher é mais altruísta e leva o homem a “sair” de si, enquanto que a mulher recebe (a relação física é uma representação do espiritual). Os homens e as mulheres precisam recuperar esses talentos específicos, pois se complementam mutuamente.

RM: O que é uma “boa esposa”?

CONSTANZA: Uma boa esposa é aquela que sabe acolher com doçura e paciência. Olha o seu marido do ponto de vista positivo e aceita como algo bom aquilo que vem dele. Diante do confronto: controla suas emoções e espera. E, nunca, jamais, contradiz o pai na frente dos filhos.

RM: É possível aprender a ser assim?

CONSTANZA: Temos um modelo: a Senhora da Medalha Milagrosa, com as mãos e os braços abertos para receber o que chega. E, debaixo de seus pés, a serpente – que é nossa língua – sempre disposta a criticar, a ver o mal, a concentrar-se naquilo que falta.

RM: O que aconselharia a uma jovem para ter um matrimônio mais pleno?

CONSTANZA: Muitas jovens estão decepcionadas porque hoje temos muitas exigências no matrimônio. Antigamente, o matrimônio era um meio para encontrar uma casa; agora queremos ser felizes. Isto é razoável, mas devemos aceitar nossas limitações e as do outro. O amor não é um sentimento, é uma decisão. Aderimos livremente, com toda nossa vontade, a escolher uma pessoa por toda a vida. Haverá momentos difíceis, mas temos que treinar os olhos para descobrir a beleza inimaginável da vida cotidiana. Quem pula de uma história para outra e não tem a coragem de subir montanhas, não pode sequer sonhar com aquilo que é possível.

RM: Qual é o principal desafio que o matrimônio, na atualidade, apresenta?

CONSTANZA: Deus desapareceu do horizonte e sem Deus é impossível pensar em algo que seja para sempre. Antigamente primavam as tradições e as pessoas se mantinham firmes. Hoje, a ideia de ser infiel, de seguir nossos instintos, é o ar que respiramos. Existe uma espécie de conspiração contra a família e só a Igreja se mantém firme nessa batalha cultural por nós.

RM: Que mudança o seu livro tem provocado entre as mulheres italianas?

CONSTANZA: Recebi cartas de mulheres que dizem que as ajudou a mudar sua vida matrimonial. Muitas me agradeceram por que aprenderam a querer o melhor para seus maridos; algumas decidiram casar-se; outras superaram uma crise; e muitas católicas dizem que certas coisas já não se escutam em círculos religiosos, enquanto que minha visão, a de São Paulo, é a que responde aos desejos profundos de seus corações.

RM: Está preparando outro livro?

CONSTANZA: Sim, estou analisando a seguinte frase de São Paulo aos Efésios: “Maridos, estejais dispostos a morrer por vossas esposas...”. Se a mulher tende a controlar tudo, o homem tende ao egoísmo. Por isso seu chamado é o do heroísmo. O próximo livro é para eles.

(Reparatoris)

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Dia 3 - Projeto Cash - MTT (- $5,73)

Mais um dia ruim no cash.. cheio de coolers e bad beats..
Mas os MTTs salvaram um pouco, cheguei em ITM em 2 de 5 que joguei. Somando as duas premiações, ganhei 12 dólares nesses torneios.



Segue abaixo a atualização do bankroll:

Bankroll: 459,05

Bank MTT - 365,27

Bank Cash - 93,78

Dia 2 - Projeto Cash - MTT (- $10,63)

O resultado de hoje não foi muito bom no cash. Já nos MTTs, joguei 4 torneios e num $2,5K Garantidos, consegui chegar perto da mesa semi-final, mas não foi dessa vez.

Segue o gráfico do cash, abaixo:



Atualizando:

Bankroll: 464,78

Bank MTT - 360,45

Bank Cash - 104,33

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dia 1 - Projeto Cash - MTT (+ $4,85)

Boa noite. Depois que escrevi sobre o meu novo projeto, só pude jogar hoje. O resultado da sessão de cash foi bom, já o de MTT nem tanto. Ainda estou jogando um último MTT, nos outros 4 fui eliminado em mãos em que sempre estava na frente, AA, set x set, etc.. Nada de chegar ITM.

Já no cash, tive um resultado muito bom se considerando que joguei NL2.
Pretendo começar a jogar a NL5 semana que vem. Esta semana será apenas para aquecer e sentir o jogo.
O que pude perceber neste primeiro dia é o que todos os jogadores experientes falam: não é necessário usar blefes nesses limites. Se você jogar apenas por valor, bate o limite com absoluta facilidade. Espero que realmente seja assim.

Segue abaixo, o gráfico da sessão:


Bankroll para MTT: $361,65
Bakroll para cash: $113,76
Total: $475,41

Até a próxima.

sábado, 9 de novembro de 2013

Novo Desafio

Olá. Boa noite. Depois de muito tempo sem postar no blog ) pelo fato de o meu notebook ter quebrado há umas 3 semanas e só agora ter sido consertado), resolvi postar para contar algumas novidades e propor um novo desafio.

Estou aguardando ser chamado pra assumir o cargo de professor de matemática no IFAL, o que deve acontecer provavelmente neste final de ano, apesar de não ser certeza. 
Estou muito ansioso pra assumir logo o cargo e saber para qual cidade é que serei convocado. Certamente, minha vida sofrerá grandes mudanças, conhecerei outra cidade, outras responsabilidades, outras exigências e talvez tenha que abandonar meus atuais empregos.

Outra novidade é que entrei no Wing Chun e estou bastante feliz e satisfeito com a arte, com as aulas, com o meu corpo depois de ter voltado a treinar, sem contar que meu irmão e minha namorada estão treinando comigo. Ou seja, tudo está sendo bem legal.

Em relação à matemática, por enquanto não estou estudando. Mas já me decidi que vou estudar algumas disciplinas em casa com a ajuda dos vídeos do IMPA e dos livros do Elon e me preparar para quem sabe um futuro doutorado ou se decidir ensinar em alguma faculdade/universidade.

Em relação ao poker, estive um tempo parado. Mas neste mês, depois do conserto do meu computador, resolvi voltar e definir um horário fixo para o poker. Não tenho muito tempo para o jogo, só posso jogar em 4 dias (à noite).
Assim, decidi usar essas 4 noites para jogar 800 mãos de cash game por noite e entre 3 e 5 MTTs por noite.
Além disso, vou intercalar essas 800 mãos de cash em 2 sessões e entre elas procurarei estudar o jogo lendo artigos, vendo vídeos e analisando mãos.
Nesta primeira semana, jogarei NL2 só para esquentar, mas a partir da semana que vem, já inicio na NL5. A minha gestão de banca para o cash game será a seguinte:

- NL2:  Bankroll < 100

- NL5: 100 < Bankroll < 300
- Ao subir, se baixar pra 70, voltar a NL2 até conseguir 100.

- NL10: 300 < Bankroll < 600    
-  Ao subir, se baixar pra 250, voltar a NL5 até conseguir 300

- NL20: 600 < Bankroll < 1000  
-  Ao subir, se baixar pra 500, voltar para NL10 até completar 600

- NL25: 1000 < Bankroll < 3000  
-  Ao subir, se baixar pra 800, voltar para NL10 até completar 1000

- NL50: 3000 < Bankroll < 5000
- Ao subir, Se baixar pra 2500, voltar para NL25 até completar 3000


Em relação aos MTTs, vou seguir a regra do 1%. Só jogarei torneios cuja entrada sejam de no máximo 1% da minha banca.

Para tal desafio, usarei minha banca da Pokerstars que atualmente é de $470,00. Tenho ainda dólares em outros sites, mas por enquanto não os utilizarei.
Desses $470,00, $100,00 dedicarei ao cash game e $370,00 será a banca para os MTTs

A cada fim de noite, postarei aqui os resultados da noite no cash e nos MTTs juntamente com algum comentário de alguma mão ou experiência interessantes.

Os objetivos, claro, são crescer no jogo, desenvolver principalmente minha disciplina e meu foco, alcançar a NL50 e nos MTTs, conseguir alguns sucessos que possam garantir um lucro constante.

Como recompensa, se conseguir obter sucesso, usarei 25% do lucro mensal para gastos pessoais. Não que eu esteja necessitado e nem esse é um objetivo, mas acho importante trabalhar com "recompensas" que possam lhe ajudar a ser mais disciplinado.

Até a primeira sessão.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Um professor de física e o Mestre Florentino discutem cientificamente as técnicas do Wing Chun


Wing Chun

O estilo Wing Chun, aperfeiçoado por Yim Wing Chun, é um dos mais populares estilos de Kung Fu da China no mundo.

É um estilo que chegou até o grande Mestre Yip Man, um dos seus mais famosos expoentes.

Mesmo tendo Yim Wing Chun aprendido a arte de lutar com NG MUI, ela é reconhecida como sendo a verdadeira fundadora desta escola.

O sistema que aprendeu de NG MUI era muito pesado e de difícil forma para uma mulher; então, Yim Wing Chun começou a trabalhar de maneira a simplificá-lo. Suspendeu mais a posição do cavalo e sistematizou movimentos brandos e rápidos, como diretos de mãos, completamente adaptáveis à fragilidade feminina. Ao invés de se opor à força do oponente, move-se com ela, eliminando-a e quebrando o centro de potência e base do oponente.

Mesmo tendo sido desenvolvido por uma mulher, o estilo Wing Chun é agressivo, compacto, econômico em seus movimentos e deslocamentos, e profundamente defensivo. É possível bloquear qualquer ataque, anulando o espaço de ação e o centro de gravidade de quem ataca, sem ser necessário contra-atacar.

A árvore genealógica do Wing Chun é rica, mas, quem realmente concorreu para a sua popularidade e fama, foi o mestre-patrono do estilo YIP MAN de Hong Kong. (Ao lado Yip Man e seu pupilo mais famoso: Bruce Lee).

Yip Man representou esta escola até o ano de 1972, quando da sua morte aos 80 anos.
Tecnicamente o Wing Chun é bem original. É baseado na economia de movimentos; as posturas são naturais (nem altas, nem baixas) e descontraídas. Os movimentos são curtos, baseados no Box de Hung Liu (Mão curta) e freqüentemente em linha reta.

No Wing Chun as técnicas são dirigidas com as palmas, cotovelos colados ao corpo, propondo um contato estreito com o adversário.
Existem várias características no estilo Wing Chun que fortificam sua prática baseada na economia de movimentos, ou seja:

•Técnica ou teoria de linha central
•Técnica ou teoria da imobilidade dos cotovelos
•Teoria dos quatro cantos
•Chi Sao ou mãos esmagadoras
•Técnicas de imobilização das mãos, punhos, braços do oponente.
•Mãos agarradoras ou Lop Sao

A primeira forma do estilo Wing Chun é conhecida por Sil Lim Tao, que significa ‘Pequena Imaginação’. Esta forma ensina a posição correta do cotovelo, proteção à linha central do corpo e economia dos movimentos de ataque e defesa. Ela é executada numa base estacionária e executa todos os bloqueios e ataques sem dar um só passo. Isto ocorre para o fortalecimento da base (baixando o centro de gravidade do corpo sem baixar o próprio corpo).




Fonte: http://jocerlan.blogspot.com

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Aluno se nega a fazer trabalho sobre Marx



O estudante João Victor Gasparino cansou da doutrinação marxista nas universidades e se rebelou, recusando-se a escrever um trabalho sobre o autor comunista. Escreveu para o professor dele uma carta-manifesto, que segue abaixo:

Caro professor,
Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras.
Me é uma pressão terrível, escrever sobre Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de Antonio Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada dia, um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo consumo só cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais, destruição do belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito aos mais velhos, etc.
Tudo isso sintomas da revolução gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo chegou ao poder através de uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando os cidadãos para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso através da educação, o velho e ‘’bom’’ Paulo Freire, que chamam de ‘’educação libertadora’’ ou ‘’pedagogia do oprimido’’, aplicando ao ensino, desde o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela esquerda a meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser de direita.
Agora gostaria de falar sobre as consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e morte para os seus povos. O professor já sabe do ocorrido em países como URSS, China, Coréia do Norte, Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico, o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta pequena nação do Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os psicopatas comunistas já foram capazes de infligir sobre a humanidade, primeiro esvaziaram os centros urbanos e transferiram toda a população para as zonas rurais.
As estatísticas apontam para uma porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças, cansaço, maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em campos de concentração no interior. Crianças também não escaparam, separadas dos pais, foram treinadas para serem ‘’vigias da Revolução’’, denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam ‘’crimes contra a Revolução’’. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o alto, e apanhá-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso.
Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente, para expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo sofrido.

Para concluir gostaria de citar o decálogo de Lenin:

1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no Exterior e provoque o pânico e o desassossego na população;
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa;
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.
Obrigado, caro professor, pela compreensão.
João Victor Gasparino da Silva.

Nota: João Victor Gasparino da Silva é estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)
O decálogo de Lênin, ainda que soe verdadeiro para quem conhece o leninismo, é falso até onde sei. O que não tira o mérito do manifesto. Sim, o aluno deveria fazer o trabalho, SE a avaliação fosse imparcial. Eis o problema: estamos cansados de conhecer casos em que o professor prejudicou o aluno não por erros ou má qualidade do texto, e sim pelo viés ideológico distinto. Quantos não conhecem pessoas que tiveram que elogiar ou parecer neutros em relação a essa corja comunista só para não repetir de ano? Pois é…

Rodrigo Constantino (http://veja.abril.com.br)

domingo, 29 de setembro de 2013

As virtudes da matemática

 
 
Algo que particularmente me impressiona é como o ensino de matemática é desprezado hoje em dia. E ouso dizer que não há ciência mais recompensadora para quem desejar se dedicar como amador que ela. 

A matemática não exige experimentos complicados e caros, o máximo que pede é as vezes um computador. Além de ensinar as virtudes do rigor, da honestidade, da abnegação, do amor aos fatos. 

E a matemática tem uma virtude que a faz preciosíssima hoje em dia, é imune à jumentalização do marxismo cultural. Quando Paulo Freire atrasou a educação brasileira para níveis pré-históricos, parece que nunca se dedicou às exatas. Quero ver em matemática algum aluno vir querer ensinar ao professor. Até hoje lembro meu pasmo no ginásio ao aprender números negativos, nunca sonhara que algo destes pudesse existir. Vá algum aluno querer ensinar "sabedoria telúrica" ao professor de cálculo integral e diferencial para jogar toda doutrinação freiriana na latrina. 

Ao pegar um livro de matemática, você nunca verá doutrinação esquerdopata. Os números são aqueles, firmes e sólidos. Não há luta de classes entre 0, 1, "pi", o "i" e o "e". Os números racionais não se levantam contra os irracionais, e os inteiros abraçam calorosamente os naturais. 

Ramo antiquíssimo da matemática era a geometria, cara a egípcios, gregos, astecas e todos mais, o estudo da geometria fez grandes homens. Quem entender os axiomas da geometria nunca mais falará bobagens sobre dogma e religião. E a álgebra? Esta sim foi a grande e mais bela filha do século XVIII, não o lixão do iluminismo, superamos finalmente os antigos em ciências por dominarmos a álgebra. E Descartes foi quem foi não porque disse o "Penso logo existo", mas porque finalmente casou a álgebra com a geometria no plano cartesiano. 

O que direi da lógica, então? Esta tem sido abandonada, mas não há ramo mais necessário ultimamente. Parece que a dissonância cognitiva é regra, a Lógica é cura desta doença. 

E a filha mais cruel da Matemática, a "Ciência do Estado", criada por um padre anglicano compilando certidões de batizado, a Estatística? Numa época em que se cospem informações mais manipulativas de pesquisas de opinião e estudos improváveis para dominar a sociedade, a Estatística está para a saúde mental como a vacina BCG está para a saúde de uma criança. 

Recompensadora para o homem é estudar a Matemática, por excelência a "Escrita de Deus". Não me pergunto se o marxismo cultural não desejou deprimir o ensino da matemática porque ela vacina contra a lavagem cerebral deles nas humanas. 

Nem digo sobre a necessidade da matemática para avançar nas ciências como Física e Química, daí para alguma tecnologia. O estado caquético da matemática no Brasil mostra o que devemos esperar de contribuição ao mundo. Zero. Zero cuja entrada no Mundo Medieval foi mais importante que a descoberta das Américas.

Estudem matemática. Por que dois mais dois são quatro, e há um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do Céu e da Terra...
 
Frei Clemente Rojão (http://freirojao.blogspot.com.br)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A música mais relaxante do mundo

Conhece a "música mais relaxante do mundo"?
Ela desacelera a sua respiração e reduz a atividade cerebral de tal forma que foi considerada a música mais relaxante que já existiu. Estamos falando de ‘Weightless’ da banda ‘Marconi Union’, que tem oito minutos e é tão eficaz na indução do sono que motoristas são avisados a não ouvi-la enquanto dirigem.

A banda trabalhou com terapeutas do som para obter conselhos sobre como fazer o uso mais eficaz de harmonias, ritmos e linhas de baixo. O resultado sobre os ouvintes é uma desaceleração do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea, além de níveis mais baixos de cortisol, o hormônio do estresse.

Cientistas reproduziram a música para 40 mulheres e concluíram que ela é mais eficaz no relaxamento do que canções de Enya, Mozart e Coldplay. O estudo também revelou que a música é ainda mais relaxante do que uma massagem ou uma caminhada, por exemplo.
 

O Anúncio Tailandês Que Fez o Mundo Chorar

Um comercial produzido na Tailândia, publicado no YouTube na última quinta-feira (11), está comovendo internautas  do mundo inteiro. O vídeo conta a história do dono de um restaurante que sempre ajudou ao próximo e acredita no real sentido da generosidade.

Quando o personagem principal do comercial fica doente, um desfecho inesperado mostra como pequenos gestos no dia a dia podem mudar vidas. A propaganda é da operadora de telefonia True Move e tem como slogan a frase: “Generosidade é a melhor forma de comunicação”.

Em uma semana o vídeo original (com legendas em inglês) já alcançou superou a marca de sete milhões de acessos. Confira:




Fonte: http://www.bhaz.com.br/

MTT 2,5 K Garantido - Pokerstars - CRAVADO!!



Torneio cravado!! De 2459 participantes, consegui chegar à mesa final e cravar o torneio. Só não foi melhor, porque quando restavam 6 jogadores e eu estava em quarto, fizemos um deal baseado em ICM e acabei ficando com 193 dólares. Na hora me pareceu justo e acho que o foi. É claro que se eu soubesse que iria cravar o torneio, não teria feito o acordo, afinal deixei de ganhar 395 dólares pra ganhar 193. Mas tudo bem. O que importa é o resultado e fica a experiência. Nos próximos torneios, pensarei duas vezes antes de fazer qualquer acordo.

Estou muito feliz! Meu tricolor ganhou, tudo indo bem graças a Deus e ainda consigo cravar um torneio dificílimo como esse, depois de voltar a jogar a apenas 4 dias!!!

Vamo que vamo.. que venha muitas finais table e primeiros lugares!!!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Lógica do abortismo

O aborto só é uma questão moral porque ninguém conseguiu jamais provar, com certeza absoluta, que um feto é mera extensão do corpo da mãe ou um ser humano de pleno direito. A existência mesma da discussão interminável mostra que os argumentos de parte a parte soam inconvincentes a quem os ouve, se não também a quem os emite. Existe aí portanto uma dúvida legítima, que nenhuma resposta tem podido aplacar. Transposta ao plano das decisões práticas, essa dúvida transforma-se na escolha entre proibir ou autorizar um ato que tem cinqüenta por cento de chances de ser uma inocente operação cirúrgica como qualquer outra, ou de ser, em vez disso, um homicídio premeditado. Nessas condições, a única opção moralmente justificada é, com toda a evidência, abster-se de praticá-lo. À luz da razão, nenhum ser humano pode arrogar-se o direito de cometer livremente um ato que ele próprio não sabe dizer, com segurança, se é ou não um homicídio. Mais ainda: entre a prudência que evita correr o risco desse homicídio e a afoiteza que se apressa em cometê-lo em nome de tais ou quais benefícios sociais hipotéticos, o ônus da prova cabe, decerto, aos defensores da segunda alternativa. Jamais tendo havido um abortista capaz de provar com razões cabais a inumanidade dos fetos, seus adversários têm todo o direito, e até o dever indeclinável, de exigir que ele se abstenha de praticar uma ação cuja inocência é matéria de incerteza até para ele próprio.

Se esse argumento é evidente por si mesmo, é também manifesto que a quase totalidade dos abortistas opinantes hoje em dia não logra perceber o seu alcance, pela simples razão de que a opção pelo aborto supõe a incapacidade – ou, em certos casos, a má vontade criminosa – de apreender a noção de "espécie". Espécie é um conjunto de traços comuns, inatos e inseparáveis, cuja presença enquadra um indivíduo, de uma vez para sempre, numa natureza que ele compartilha com outros tantos indivíduos. Pertencem à mesma espécie, eternamente, até mesmo os seus membros ainda não nascidos, inclusive os não gerados, que quando gerados e nascidos vierem a portar os mesmos traços comuns. Não é difícil compreender que os gatos do século XXIII, quando nascerem, serão gatos e não tomates.

A opção pelo abortismo exige, como condição prévia, a incapacidade ou recusa de apreender essa noção. Para o abortista, a condição de "ser humano" não é uma qualidade inata definidora dos membros da espécie, mas uma convenção que os já nascidos podem, a seu talante, aplicar ou deixar de aplicar aos que ainda não nasceram. Quem decide se o feto em gestação pertence ou não à humanidade é um consenso social, não a natureza das coisas.

O grau de confusão mental necessário para acreditar nessa idéia não é pequeno. Tanto que raramente os abortistas alegam de maneira clara e explícita essa premissa fundante dos seus argumentos. Em geral mantêm-na oculta, entre névoas (até para si próprios), porque pressentem que enunciá-la em voz alta seria desmascará-la, no ato, como presunção antropológica sem qualquer fundamento possível e, aliás, de aplicação catastrófica: se a condição de ser humano é uma convenção social, nada impede que uma convenção posterior a revogue, negando a humanidade de retardados mentais, de aleijados, de homossexuais, de negros, de judeus, de ciganos ou de quem quer que, segundo os caprichos do momento, pareça inconveniente.

Com toda a clareza que se poderia exigir, a opção pelo abortismo repousa no apelo irracional à inexistente autoridade de conferir ou negar, a quem bem se entenda, o estatuto de ser humano, de bicho, de coisa ou de pedaço de coisa.
Não espanta que pessoas capazes de tamanho barbarismo mental sejam também imunes a outras imposições da consciência moral comum, como por exemplo o dever que um político tem de prestar contas dos compromissos assumidos por ele ou por seu partido. É com insensibilidade moral verdadeiramente sociopática que o sr. Lula da Silva e sua querida Dona Dilma, após terem subscrito o programa de um partido que ama e venera o aborto ao ponto de expulsar quem se oponha a essa idéia, saem ostentando inocência de qualquer cumplicidade com a proposta abortista.
Seria tolice esperar coerência moral de indivíduos que não respeitam nem mesmo o compromisso de reconhecer que as demais pessoas humanas pertencem à mesma espécie deles por natureza e não por uma generosa – e altamente revogável – concessão da sua parte.

Também não é de espantar que, na ânsia de impor sua vontade de poder, mintam como demônios. Vejam os números de mulheres supostamente vítimas anuais do aborto ilegal, que eles alegam para enaltecer as virtudes sociais imaginárias do aborto legalizado. Eram milhões, baixaram para milhares, depois viraram algumas centenas. Agora parece que fecharam negócio em 180, quando o próprio SUS já admitiu que não passam de oito ou nove. É claro: se você não apreende ou não respeita nem mesmo a distinção entre espécies, como não seria também indiferente à exatidão das quantidades? Uma deformidade mental traz a outra embutida.

Aristóteles aconselhava evitar o debate com adversários incapazes de reconhecer ou de obedecer as regras elementares da busca da verdade. Se algum abortista desejasse a verdade, teria de reconhecer que é incapaz de provar a inumanidade dos fetos e admitir que, no fundo, eles serem humanos ou não é coisa que não interfere, no mais mínimo que seja, na sua decisão de matá-los. Mas confessar isso seria exibir um crachá de sociopata. E sociopatas, por definição e fatalidade intrínseca, vivem de parecer que não o são. 

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 14 de outubro de 2010  

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A ortodoxia ateísta que me trouxe à fé

Megan Hodder era uma jovem e ávida leitora do neoateísmo, mas sua vida mudou quando ela leu o trabalho dos seus inimigos católicos

 
Cena do filme da vida de Edith Stein, do ateísmo para os altares.
 
Na última Páscoa, quando eu estava começando a explorar a possibilidade de que deveria haver algo a mais na fé católica, além do que eu tinha acreditado e sido levada a crer, eu li "Cartas a um jovem católico", de George Weigel01. Uma passagem em particular chamou-me a atenção.
Falando dos milagres do Novo Testamento e do significado de fé, Weigel escreve: "No jeito católico de ver as coisas, andar sobre as águas é algo totalmente sensato a se fazer. Ficar no barco, atendo-se tenazmente às nossas pequenas comodidades, é loucura."
Nos meses seguintes, aquela vida fora do barco – a vida da fé – começou a fazer bastante sentido para mim, a ponto de eu não poder mais justificar ficar parada. No último fim de semana eu fui batizada e confirmada na Igreja Católica.

 
Megan Hodder
 
É claro, isso não deveria acontecer. Fé é algo que a minha geração não considera, mas deixa de lado e ignora. Eu cresci sem nenhuma religião e tinha oito anos quando aconteceu o atentado de 11 de setembro.
A religião era irrelevante na minha vida pessoal e, durante meus anos na escola, a religião só proporcionava um fundo de notícias de violência e extremismo. Eu lia avidamente Dawkins, Harris e Hitchens, cujas ideias eram tão parecidas com as minhas que eu empurrava quaisquer dúvidas para o fundo da minha mente. Afinal, qual alternativa havia lá para o ateísmo?
Como uma adolescente, eu percebi que precisava ler além dos meus polemistas favoritos, como começar a pesquisar as ideias dos mais egrégios inimigos da razão, os católicos, a fim de defender com mais propriedade minha visão de mundo. Foi aqui, ironicamente, que os problemas começaram.
Eu comecei lendo o discurso do Papa Bento XVI em Ratisbona, ciente de que tinha gerado controvérsia na ocasião e era uma espécie de tentativa – fútil, é claro – de reconciliar fé e razão. Também li o menor livro de sua autoria que pude encontrar, On Conscience02. Eu esperava – e desejava – achar preconceitos e irracionalidade para sustentar meu ateísmo. Ao contrário, fui colocada diante de um Deus que era o Logos; não um ditador sobrenatural esmagador da razão humana, mas o parâmetro de bondade e verdade objetiva que se expressa a Si mesmo e para o qual nossa razão se dirige e no qual ela se completa, uma entidade que não controla nossa moral roboticamente, mas que é a fonte de nossa percepção moral, uma percepção que requer desenvolvimento e formação por meio do exercício consciente do livre-arbítrio.
Era uma percepção da fé mais humana, sutil e fiável do que eu esperava. Não me conduziu a uma epifania espiritual dramática, mas animou-me a buscar mais no catolicismo, a reexaminar com um olhar mais crítico alguns dos problemas que tinha com o ateísmo.
Primeiro, moralidade. Para mim, uma moralidade ateísta conduzia a duas áreas igualmente problemáticas: ou era subjetiva a ponto de ser insignificante ou, quando seguida racionalmente, implicava resultados intuitivamente repulsivos, como a postura de Sam Harris sobre a tortura. Mas as mais atraentes teorias que poderiam contornar esses problemas, como a ética das virtudes, geralmente o faziam a partir da existência de Deus. Antes, com minha compreensão caricata de teísmo, eu acharia isso absurdo. Agora, com o discernimento mais profundo que eu tinha começado a desenvolver, eu não tinha tanta certeza.
Depois, metafísica. Eu percebi rapidamente que confiar nos neoateístas para argumentar contra a existência de Deus era um erro: Dawkins, por exemplo, dá um tratamento dissimuladamente superficial a Tomás de Aquino em "Deus, um delírio", abordando apenas o resumo das cinco vias de São Tomás – e distorcendo as provas resumidas, para variar. Informando-me melhor sobre as ideias aristotélico-tomistas, eu as considerei uma explanação bastante válida do mundo natural, contra a qual os filósofos ateístas não tinham conseguido fazer um ataque coerente.
O que eu ainda não entendia era como uma teologia que operava em harmonia com a razão humana poderia ser, ao mesmo tempo, nas palavras de Bento XVI, "uma teologia fundamentada na fé bíblica". Eu sempre considerei que a sola scriptura, mesmo com suas evidentes falácias e deficiências, era de certo modo consistente, acreditando nos cristãos que leem a Bíblia. Então eu fiquei surpresa ao descobrir que esta visão poderia ser refutada com veemência tanto pelo ponto de vista católico – lendo a Bíblia através da Igreja e de sua história, à luz da Tradição – como pelo ateu.
Eu procurei por absurdos e inconsistências na fé católica que pudessem descarrilhar minhas ideias da inquietante conclusão à qual eu me dirigia, mas o irritante do catolicismo é sua coerência: uma vez que você aceita a estrutura básica de conceitos, todas as outras coisas se ajustam com uma rapidez incrível. "Os mistérios cristãos são um todo indivisível", escreveu Edith Stein em "A ciência da cruz"03. "Se entramos em um, somos levados a todos os outros". A beleza e autenticidade até das mais aparentemente difíceis partes do catolicismo, como a moral sexual, se tornaram claras quando não eram mais vistas como uma lista descontextualizada de proibições, mas como componentes essenciais no corpo complexo do ensinamento da Igreja.
Havia um último problema, porém: minha falta de familiaridade com a fé como algo vivido. Para mim, toda a prática e a língua da religião – oração, hinos, Missa – eram algo totalmente estranho, em direção ao qual eu relutava em dar o primeiro passo.
Minhas amizades com católicos praticantes finalmente convenceram-me que eu tinha que fazer uma decisão. Fé, no fim das contas, não é meramente um exercício intelectual, um assentimento a certas proposições; é um radical ato da vontade, que engendra uma mudança total da pessoa. Os livros levaram-me a ver o catolicismo como uma conjectura plausível, mas o catolicismo como uma verdade viva eu só entendi observando aqueles que já serviam a Igreja por meio da vida da graça.
Eu cresci numa cultura que tem amplamente virado as costas para a fé. Por isso eu era capaz de levar minha vida adiante com meu ateísmo mal concebido e incontestado, e isso explica pelo menos parcialmente a grande extensão de apoio popular que têm os neoateístas: para cada ateu ponderado e bem informado, existirão outros com nenhuma experiência pessoal de religião e nenhum interesse em argumentar simplesmente indo na onda da maré cultural.
Enquanto a popularidade do ateísmo beligerante e reacionário diminui, cristãos sérios capazes de explicar e defender sua fé serão uma presença crescentemente vital na esfera pública. Eu espero que eu seja um pequeno exemplo da força de atração que o catolicismo ainda carrega em uma época que lhe parece às vezes irascivelmente oposta.

Por Megan Hodder, 24 de maio de 2013

Fonte: The Catholic Herald | Tradução: Equipe Christo Nihil Praeponere

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Pinóquio, Deus e a Incompletude de Gödel

Philosoraptor-E-se-Pinquio-disser-Meu-nariz-vai-crescer

O Philosoraptor tropeçou em uma questão profundamente filosófica, ligando a matemática à compreensão fundamental do Universo, nossa mente – e, para alguns, mesmo Deus. Pense bem. Esta forma de gerar um paradoxo fazendo com que uma declaração faça referência a si mesma foi o truque que o matemático Kurt Gödel utilizou em 1931 para provar seus Teoremas de Incompletude, entre as mais importantes descobertas científicas e filosóficas do século passado.
Marcus Dominus cita “a explicação mais curta ao Teorema de Gödel”, de autoria de Raymond Smullyan, e como ela é realmente curta, a traduzo na íntegra:
“Temos uma espécie de máquina que imprime frases em um tipo de linguagem. Em particular, algumas das frases que esta máquina pode (ou não) imprimir podem ser:
—— P*x (que significa que a máquina imprimirá x)
—— NP*x (que significa que a máquina nunca imprimirá x)
—— PR*x (que significa que a máquina imprimirá xx, o R é abreviação de repetição)
—— NPR*x (que significa assim que a máquina nunca imprimirá xx)
Quando a máquina imprime NPR*FUU, isso significa que ela nunca imprimirá FUUFUU. Que é o mesmo que NP*FUUFUU. Até aqui, tudo bem.
Agora, consideremos a frase NPR*NPR*. Esta frase significa que a máquina nunca imprimirá NPR*NPR*.
Pois bem, ou a máquina imprime NPR*NPR*, ou ela nunca imprime NPR*NPR*.
Se a máquina imprimir NPR*NPR*, então está imprimindo uma frase falsa. Mas se a máquina nunca imprimir NPR*NPR*, então NPR*NPR* é uma frase verdadeira que a máquina nunca irá imprimr.
Isso significa que ou a máquina ocasionalmente imprime declarações falsas, ou há declarações verdadeiras que ela nunca imprime. Qualquer máquina que imprime apenas declarações verdadeiras deve falhar em imprimir algumas decalarações verdadeiras; ou, inversamente, qualquer máquina que imprima todas as declarações verdadeiras possíveis também deve imprimir algumas falsas”.
Talvez a explicação mais simples e intuitiva do teorema de Gödel seja em verdade o paradoxo de Pinóquio proposto pelo Philosoraptor (ou o ainda mais simples “Eu estou mentindo”). O conceito chave é a auto-referência, a forma como tanto Pinóquio ou a impressora hipotética podem produzir declarações sobre si mesmos que levam a contradições. Porém a versão de Smullyan, um pouco mais longa, torna mais fácil perceber como se relaciona com a prova matemática de Gödel: a máquina capaz de imprimir declarações, incluindo sobre si mesma, é a aritmética, grosso modo, a própria matemática.

1+1=2
No início do século 20, matemáticos buscavam fundamentar toda a matemática sobre uma base clara, definida, livre de contradições. A mais bela e pura das ciências. A partir desta fundação sólida, áreas mais complexas da matemática e ciência poderiam ser assentadas, de forma que ao final toda e qualquer declaração formal pudesse ser demonstrada como verdadeira ou falsa. Uma das maiores obras representando este ideal foi o Principia Mathematica de Whitehead e Russell, em que a prova de que 1+1=2 só é alcançada na página 379 do primeiro volume – e completada na página 86 do segundo (PDF).
Foi durante este ideal acadêmico com grandes programas e mentes em busca da pureza e clareza do preto no branco que Kurt Gödel tropeçou ele mesmo com a prova de que este ideal era muito claramente… impossível. Através de sacadas completamente geniais envolvendo números de Gödel e diagonalização, os paradoxos lógicos como o de Pinóquio ou do barbeiro – proposto pelo próprio Russell – foram traduzidos em aritmética e demonstrados como problemas de todos os sistemas de proposições que possam fundamentar a aritmética que conhecemos. Kurt Gödel demonstrou que estes paradoxos não são meras curiosidades ou pequenas dificuldades que poderiam ser contornadas – como acreditava Russell –, e sim ilustrações de limitações fundamentais e insolúveis. Ou o sistema de proposições é consistente e incompleto – a impressora que imprime apenas verdades, mas não todas as verdades –, ou completo e inconsistente – a impressora que imprime todas as verdades, e mentiras também.
É desta forma que há na matemática uma série de declarações que não podem ser nem provadas nem refutadas. A Incompletude. Comumente estas declarações são tomadas como verdadeiras ou falsas com base na utilidade – ou sensatez (!) – de considerá-las verdadeiras ou falsas, reconhecidamente sem uma prova formal a sustentar tal posição, que se torna um novo axioma. Na mais pura e racional das ciências, pode-se dizer que há declarações que são tomadas com base em fé.
Muitos, inclusive este autor, talvez não se sintam confortáveis com a história contada desta forma, e com estas palavras, mas este autor pensa que a questão metafísica deve ser mencionada no mínimo como curiosidade histórica. Porque o próprio Gödel considerava a questão neste contexto.

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Podemos imaginar que os teoremas de Gödel demonstram como uma máquina, um computador, e ainda mais uma impressora, teriam problemas em avançar muito na matemática. Por certo computadores são bons para cálculos, mas frente a uma questão que não possa ser provada verdadeira ou falsa, um paradoxo, o computador poderia travar, e um robô poderia exclamar “it does not compute!” e seu cérebro artificial explodiria, como nas obras mais antigas de ficção científica. Gödel levava isto um tanto a sério. Para ele, que nós possamos enxergar além destes paradoxos indicava que não somos robôs, que estamos acima das máquinas. Seríamos compostos de algo mais do que a simples mecânica de 1+1=2.
Esta crença em algo mais foi uma constante na vida de Gödel. Uma de suas maiores pretensões era transformar a metafísica em uma ciência exata. Talvez não seja assim tanta surpresa que uma das provas formais em que trabalhou por décadas era nada menos que a existência de Deus.
De forma muito simplificada, em seu argumento ontológico Gödel buscou formalizar idéias anteriores – de Santo Anselmo e Leibniz – que podem ser resumidas como “Deus é perfeito, logo existe”. Pode parecer tão trivial e inócuo quanto “Eu estou mentindo”, mas se lembre do que Gödel pôde fazer a partir de paradoxos lógicos. Teria ele repetido a façanha com Deus?
Bem, nem você nem eu nos lembramos de Gödel sendo saudado por matemáticos, lógicos, filósofos ou mesmo religiosos como “Aquele que provou a existência de Deus”. A resposta é não. Seu argumento ontológico está longe de ser uma prova sólida e revolucionária como seus Teoremas de Incompletude e outras obras publicadas. O próprio Gödel reconhecia como seu argumento não era definitivo
, tanto que não o publicou. Só conhecemos melhor seu desenvolvimento das idéias após sua morte, que era, com o perdão do péssimo trocadilho, um trabalho incompleto.
Mesmo a noção de Kurt Gödel de que nossa capacidade de enxergar além de paradoxos lógicos era um toque divino não é muito bem fundamentada. Que não somos limitados como computadores aritméticos é evidente, o que também deve ser evidente é que é mais comum que pensemos de forma ilógica e incoerente. Gödel via nossa capacidade de enxergar uma declaração como verdadeira ou falsa como derivada de uma lógica maior, a evidência contudo sugere que nossas certezas podem ser não raro fruto de simples arbitrariedades, desenvolvidas e racionalizadas a posteriori de forma inconsciente. Uma moeda justa lançada ao ar também pode decidir entre cara ou coroa, sem nenhum sistema axiomático ou conexão com uma entidade maior e perfeita.
Ironicamente, a própria fé metafísica de Kurt Gödel pode ser vista como uma destas arbitrariedades ultimamente incoerentes. Se ela o levou a desenvolver e provar algumas das mais revolucionárias idéias na história das idéias, no entanto, está mais do que demonstrado o valor do acaso.

einstein_godel

(Sim, é Einstein ao lado de Gödel)

Fonte: http://scienceblogs.com.br