quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Homenagem a maior cantora brasileira de todos os tempos.
Escute 3, 4, 5 vezes.. e você vai se arrepiar em todas elas.. garanto!
The Hammer e The Rope-a-Dope
Como se defender dos ataques de seus oponentes e qual defesa utilizar contra os diferentes estilos de jogadores.
Vamos supor que você conheça o estilo do seu oponente ou, pelo menos, como ele costuma jogar na maioria do tempo. Contra um jogador mais conservador, ou seja, aquele que joga quase sempre com boas cartas, não há nada "espetacular" que você possa fazer. Quando estes jogadores apostam e você não tem jogo, apenas largue sua mão, sem ressentimentos. Quando eles entram no jogo, você precisa de uma boa mão para encará-los. Veja que este estilo de jogo é muito forte, principalmente quando os blinds estão baixos em relação aos stacks. Note também que até os mais consevadores blefarão de vez em quando, e seus blefes quase sempre terão sucesso, devido à sua imagem estabelecida na mesa.
Contra um jogador agressivo, você deve e precisa usar alguma estratégias para se defender e vencê-lo no jogo. Veremos aqui as duas principais armas disponiveis: o Martelo (the Hammer) e o Enrolar-um-Imbecil (Rope-a-Dope).
O Martelo (The Hammer)
Quando perceber um jogador muito agressivo entrando de raise e você possuir uma mão decente, não pague, mas volte um bom raise nele. Para isso é preciso ter sangue frio, mas se você analisou bem o seu oponente, você levará o pote imediatamente na maioria das vezes.
Tenha em mente o seguinte: jogadores super-agressivos não estão procurando por confrontos caros. Eles querem roubar blinds e potes investindo o mínimo possível de suas fichas. Às vezes, logicamente, eles terão boas cartas, e você terá problemas. Infelizmente, você não tem escolha. Se você e os outros jogadores não revidarem, o agressivo levará todas as fichas.
Vejamos um exemplo. Você está na quinta posição com a seguinte mão:

Pocket Cards
O jogador UTG dá fold. O jogador super-agressivo, na segunda posição, dá um raise de três vezes o blind. Os dois jogadores seguintes dão fold. O que fazer?
Volte com um grande raise, do tamanho do pote ou maior. Um jogador conservador precisaria de uma ótima mão para abrir raise na segunda posição e, contra esse jogador, você largaria o seu KQo. Mas, contra um jogador que entra de raise com qualquer tipo de mão, o seu KQo é uma grande mão. Sendo assim, jogue-a agressivamente.
Enrolar-um-Imbecil (The Rope-a-Dope)
Esta estratégia tem origem no boxe e foi muito utilizada por Muhammad Ali (ele próprio criou o termo Rope-a-Dope). Ela consiste em ficar encostado nas cordas, deixando o adversário tomar a iniciativa com o intuito de cansá-lo e depois partir para o contra-ataque.
No Poker, podemos utilizar a mesma estratégia. Com uma mão muito forte, você pode apenas dar call na aposta do seu oponente super-agressivo. Assim, você demonstra que possui uma mão marginal ou uma drawing hand e seu oponente será encorajado a tentar expulsá-lo do pote. Usando esta estratégia, você dá apenas um raise, apenas no final da mão.
Vejamos um exemplo. Você está em middle position com a seguinte mão:

O jogador UTG dá fold. O jogador super-agressivo, na segunda posição, dá um raise de três vezes o blind. Os dois jogadores seguintes dão fold. O que fazer?
Volte com um grande raise, do tamanho do pote ou maior. Um jogador conservador precisaria de uma ótima mão para abrir raise na segunda posição e, contra esse jogador, você largaria o seu KQo. Mas, contra um jogador que entra de raise com qualquer tipo de mão, o seu KQo é uma grande mão. Sendo assim, jogue-a agressivamente.
Enrolar-um-Imbecil (The Rope-a-Dope)
Esta estratégia tem origem no boxe e foi muito utilizada por Muhammad Ali (ele próprio criou o termo Rope-a-Dope). Ela consiste em ficar encostado nas cordas, deixando o adversário tomar a iniciativa com o intuito de cansá-lo e depois partir para o contra-ataque.
No Poker, podemos utilizar a mesma estratégia. Com uma mão muito forte, você pode apenas dar call na aposta do seu oponente super-agressivo. Assim, você demonstra que possui uma mão marginal ou uma drawing hand e seu oponente será encorajado a tentar expulsá-lo do pote. Usando esta estratégia, você dá apenas um raise, apenas no final da mão.
Vejamos um exemplo. Você está em middle position com a seguinte mão:

Pocket Cards
Ninguém aposta e você decide dar um raise de três vezes o blind. O seu oponente super-agressivo está no button e resolver dar um re-raise. Normalmente, você aplicaria outro raise, mas agora usaremos o Rope-a-Dope. Você apenas paga e o flop vem:

Flop
Apenas dê check. Quando o seu oponente apostar, apenas dê call novamente. Repita a ação no turn. No river, escolha entre dar check novamente (no intuito de dar um raise de volta) ou apostar metade do pote e esperar para ser pago.
Lembre-se: contra um jogador super-agressivo, todas as suas mãos são mais fortes do que aparentam, pois ele está jogando mãos mais fracas que a maioria dos outros jogadores.
Ninguém aposta e você decide dar um raise de três vezes o blind. O seu oponente super-agressivo está no button e resolver dar um re-raise. Normalmente, você aplicaria outro raise, mas agora usaremos o Rope-a-Dope. Você apenas paga e o flop vem:

Flop
Apenas dê check. Quando o seu oponente apostar, apenas dê call novamente. Repita a ação no turn. No river, escolha entre dar check novamente (no intuito de dar um raise de volta) ou apostar metade do pote e esperar para ser pago.
Lembre-se: contra um jogador super-agressivo, todas as suas mãos são mais fortes do que aparentam, pois ele está jogando mãos mais fracas que a maioria dos outros jogadores.
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011
A Matemática e o comportamento humano
Existe um conceito matemático e estatístico muito importante que norteia estratégias, operações financeiras como as de seguro, e muitas outras que são vitais para a saúde financeira mundial. Esse conceito é chamado de Variância, e está presente em quase tudo que possamos imaginar, inclusive no poker, no mundo real, nas escolhas diárias, nos dados probabilísticos, no comportamento humano..
A variância é a distorção ou o afastamento que determinados dados estatísticos podem ter com relação a sua média (seja qual for a adotada). Exemplo: Sabemos que uma moeda, de material perfeito, perfeitamente polida e homogênea, tem exatamente 50% de chances (probabilidade) de ao ser jogada ter sua face a qual chamamos de cara, voltada para cima, assim como de ter sua face coroa voltada para cima. No entanto se jogarmos a moeda um número pequeno de vezes, não raro, os dados obtidos dos lançamentos se afastam dessa média, que só se mostra verdadeira quando os dados são realmente em grande número ou mais precisamente tenderem a um número infinito de lançamentos.. esse afastamento da média é o que chamamos de variância.. e ela pode ser maior ou menor (para cima ou para baixo) dependendo de quão se afaste da média conhecida. Outros exemplos são as pesquisas eleitorais em que os apresentadores de jornais falam: - "Fulaninho teve 30% das intenções de voto e Sicraninho 15% das intenções de votos. A margem de erro da pesquisa é de 2% para mais ou para menos." - Esse 2% é exatamente a variância e quer dizer que os dados reais podem se afastar dessa média de confiabildiade em exatamente 2% no máximo.
No poker também, quando levamos uma surra do baralho, mesmo jogando direito e concentrado ou quando ganhamos 10 buy ins em 100 mãos na primeira vez que resolvemos jogar com dinheiro real, só há uma explicação: Variância. Por isso, perder ou ganhar no poker é tão normal.. e por isso também não podemos tiltar com isso.. temos que encarar só como mais um dia chuvoso ou ensolarado e saber que na soma dos dias o que realmente vai importar é a sua habilidade..
Pois bem, com relação às pessoas, desobri que a variância explica ou pelo menos esclarece uma boa parte das distorções ou instabilidade no comportamento humano. Pessoas com grande senso de justiça, defensora de grandes ideais ou grandes julgadores do comportamento alheio tem uma enorme probabilidade de tender para uma contradição e nos causar grandes decepções, pois elas basicamente estarão se aproximando de uma média na qual quase todos nós nos encontramos, a média do egoísmo, da hipocrisia, da contradição.. assim como, se alguém é tido como incapaz, mau-caráter ou pilantra, acredite.. ele tem uma grande probabilidae de mudar e crescer, basicamente se aproximando de uma média na qual a maioria de nós estamos e pertencemos que é aquela onde mora valores como solidariedade, companheirismo, humildade diante da vida..
Isso também nos lembra muito o conceito budista de "andar no caminho do meio". Sempre o Budismo... vou acabar me tornando budista.. rsrsrs..
Por isso, atualmente estou ainda mais desconfiado de pessoas perfeitas, maravilhosamente humildes, bondosas, carentes, tímidas, que não caem em contradição.. porque é quase certo que sua decepção e surpresa serão tão grandes que se você não tiver uma boa compreensão da vida e de quanto somos instáveis, poderão inclusive lhe afetar e lhe afastar da sua média..
Por isso, procuremos sempre as pessoas que "vivem no caminho do meio" e sejamos essas pessoas..
FJ
"Pois só quem tem os sonhos mais básicos pode amar e dizer a verdade." (Cazuza)
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