sábado, 5 de novembro de 2011

Fractais: A Geometria do Caos e da Natureza

A Geometria Fractal é considerada a geometria da Teoria do Caos. Benoit Mandelbrot (Mandelbrot, 1983), o criador da Teoria dos Fractais, insiste e mostra que é a geometria fractal, e não a geometria clássica euclidiana, a que realmente reflete a geometria dos objetos e dos processos do mundo real.
A palavra Fractal vem do Latim “fractus”, que quer dizer fragmentado, fracionado. E mais: “Frac” dá a ideia de fração (parte), e “tal” dá a ideia de total (todo). Fractais são Formas geométricas elementares, cujo padrão se replica indefinidamente, gerando complexas figuras que preservam, em cada uma de suas partes, as características do todo. Por isso, podem apresentar dimensão espacial inclusive fracionária. Daí, a ideia de que a parte está no todo e o todo está na parte.
Podemos ver a ideia de Fractal no nosso corpo. Se tomarmos uma célula da nossa pele e a levarmos para um microscópio, veremos nessa célula todas as características da nossa pele. Examinando com mais cuidado, veremos lá a cor dos olhos; veremos se o cabelo é louro, se é preto, se é enrolado ou estirado. Veremos lá uma característica que o nosso avô teve, que não se manifestou em nós, mas vai se manifestar no nosso neto. Uma célula tem a nossa história, a história dos nossos ascendentes e dos nossos descendentes.
As principais características dos Fractais são: Extensão infinita dos limites; Permeabilidade dos limites e Autossimilaridade das formas e características.
Com a ideia de Fractal, deixamos de ver as coisas somente quantitativamente e passamos a vê-las também com um olhar qualitativo. 

Exemplos de Fractais:

























terça-feira, 1 de novembro de 2011

Session 01/11/11 - b


Session 01/11/11


Uma pequena nota sobre tells



Não se preocupe demais com os tells.... (Foto de tiffa130).
 
O que são tells?

Para quem não sabe, tells são as “dicas” que os jogadores transmitem, voluntária ou involuntariamente, sobre a força real de suas mãos. Tudo aquilo que indica as verdadeiras intenções do seu adversário pode ser considerado um tell: a mão que treme, a pressa em apostar, o jeito como ele olha para suas fichas, como ele se senta na cadeira…

Esqueça os tells

Claro que, em um blog de poker, não poderia faltar um post sobre os tells. Bem, minha recomendação é que você esqueça os tells. Não perca seu tempo com eles. Esqueça ostells. Sério mesmo.

Nada de ficar obcecado ou paranoico para tentar interpretar aquele tique na testa ou a coçada no queixo que você viu de relance. Não se prenda a essas coisas! Seu objetivo deve ser primeiro desenvolver uma base sólida de poker, não ficar procurando desvendar o significado da piscadela dupla ou da mexida no gogó que seu adversário costuma dar sempre que dá um raise no button.

Foque seus esforços em melhorar seu jogo agressivo e sua leitura da mesa e dos ranges. Acredite em mim, a leitura da mesa combinada com a leitura do range do adversário irão levá-lo mais longe que qualquer tell que você possa descobrir.

Entender a linguagem corporal é importante, evitar passar sinais aos outros também é importante, mas não existe um sistema universal que vá funcionar para todos os jogadores. Sua preocupação agora deve ser mais com você e com o seu jogo do que com os outros.

Dito isto, há na verdade um tell em que vale a pena prestar atenção. E se não há telluniversal, o que estou para dizer aqui é comum a quase todos os jogadores, principalmente entre os mais fracos.

Lembre-se de suas cartas!

Você precisa aprender a memorizar suas cartas. Olhe uma vez e não olhe mais. Isso é obrigatório. Um jogador predador não pode esquecer as cartas que recebeu, principalmente o naipe delas.

Toda vez que você olha suas cartas de novo após o flop ou o turn, você está passando uma informação, está passando um tell.

A maioria dos jogadores se lembra das próprias cartas quando elas são naipadas. Se lembram fácil porque estão torcendo fervorosamente para aparecer na mesa cartas do naipe delas. Quando eles têm um par, e as duas cartas são da mesma cor (como um par de 9 vermelho), eles também não tem dificuldade para se lembrar disso.

O problema é quando se tem cartas de naipes diferentes, e o flop traz três cartas de um mesmo naipe. E aí? A maioria das pessoas não se lembra. Será que eles têm um draw para flush ou será não têm nada? Eles precisam olhar de novo para descobrir.

E toda vez que alguém olha novamente sua mão após a segunda ou terceira carta de um naipe aparecer na mesa, seja no flop ou no turn, essa pessoa está dizendo a todos mais do que gostaria. Além de dizer que não se lembra das cartas que viu poucos momentos atrás, ela também está dizendo com certeza absoluta que não fez um flush.

Sempre que você vir algum jogador olhando as cartas após o flop ou o turn, saiba que está ele está atrás do flush, mas ainda não conseguiu.

O que fazer com esse tell? Bem, agradeça a seu adversário e então roube o pote com um bom raise, ou vá de all-in sem medo. Você vai perder a conta de quantos potes vai roubar ao representar o flush contra oponentes que mostraram que ainda faltava mais uma carta.

Só um aviso: se você estiver diante de um jogador perigoso, tome cuidado quando ele olhar sua mão após a mesa ficar com três cartas do mesmo naipe. Bons jogadores às vezes tentam passar um falso tell quando eles realmente têm o flush. Fique atento. Na verdade, você mesmo pode usar esse truque quando flopar um flush. Os jogadores que gostam de pescar tells tendem a cair nessas armadilhas e irão se convencer de que você ainda não tem o flush.

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Post baseado em um capítulo do livro Poker Predador. Se você quiser aprender mais sobre como desenvolver uma base de jogo sólida e agressiva, bem como leitura precisa da mesa e dos adversários, clique aqui e conheça o Poker Predador. Seu jogo nunca mais será o mesmo!

Fonte: http://www.comojogarpoker.net/