domingo, 28 de agosto de 2011

Quando Unanimidade rima com burrice


Anderson Silva dá show, se vinga de japonês e mantém título do UFC

Anderson Silva dá show, se vinga de japonês e mantém título do UFC 

Mais uma vez, Anderson Silva mostrou a razão pela qual é considerado o melhor lutador peso-por-peso da atualidade. Com a HSBC Arena lotada, no Rio de Janeiro, o brasileiro nocauteou Yushin Okami no segundo round e defendeu o cinturão dos médios do UFC pela nona vez consecutiva, recorde absoluto na competição.

No primeiro round, muito respeito entre os dois atletas. Anderson, como sempre, estudou seu adversário, medindo a distância de envergadura e controlando o combate com jabs precisos. Okami conseguiu segurar o 'Spider' no clinch por alguns minutos, mas o "Pelé do MMA" acertou um belo chute alto na cabeça do japonês antes do gongo soar.

Anderson Silva iniciou o segundo round mais agressivo, pressionando Okami através de combinações de socos e chutes. Abusando da guarda baixa, o Spider levantou o público presente com sua rápida esquiva, deixando Yushin completamente perdido no duelo.

Faltando três minutos para acabar, Anderson conectou forte direto de direita em Okami, que sentiu o golpe e foi ao chão. Tranquilo, Silva aplicou mais alguns golpes no rosto do adversário até que o árbitro Herb Dean encerrou o duelo.

Com a vitória, Anderson Silva termina a noite com cartel de 31 triunfos e apenas 4 derrotas. Ainda por cima, deixou a Arena vingado, uma vez que Okami tinha "derrotado" o brasileiro por desclassificação em 2006, em Hawaii.

Fonte, Crédito da imagem: Agência Estado

Como jogar lucrativamente NL 25?

Navegando.. acabei achando esse artigo interessante do Luigi Almeida. Posto aqui o texto integral.



cash_games.jpg Olá, galera, sou Luigi Almeida e a partir de hoje faço parte da equipe do BrazilPokerPro.
É uma grande honra fazer parte deste blog que tem tudo pra crescer e se tornar uma das principais referências no nosso esporte no país.
Escrevo vários textos sobre poker (e outras coisas) no meu blog, porém por diversas vezes recebi ou li alguma notícia ou artigo de estratégia e gostaria de compartilhar, mas eles não teriam lugar lá, por ser exclusivo para textos meus. Acertamos então que sempre que eu passar por algum artigo ou notícia interessante que esteja SOMENTE em inglês, vou "traduzir" e postar aqui.
"Traduzir" está entre aspas pois normalmente vou colocar comentários meus no meio do texto (aparecerão como NT) ou vou adaptar o texto à nossa linguagem, ou irei fazer um texto meu baseado no original.
Meu primeiro texto é voltado para aqueles que jogam Texas Hold'em NL25 ($0,10/$0,25). Trata sobre uma análise de dados para melhorar a estratégia de jogo nesse limite.
Qual a melhor estratégia pra NL25? O Site PokerTableRatings analisou 3565 jogadores, em mais de 50000 mãos em 2010 para descobrir.
Provavelmente não vai chocar vocês o fato de que você tem que ser Tight E Agressivo. Mas o quão tight você deve ser no botão? Com que frequência deve subir de posição inicial? Eles responderam essas questões e algumas mais neste post.
Primeiro, vamos comparar os stats gerais de perdedores, vencedores e jogadores breakeven:

Perdedores
Loose
Perdedores
Tighter
Breakeven Players
Vencedores
BB/100
5.86
-1.84
0.10
2.34
Number of Players in Group
10
14
63
20
VP$IP
41%
19%
9%
13%
PFR %
9%
2%
9%
11%
AFQ %
44%
37%
13%
48%

Explicando os dados:
BB/100 = Big Blinds por 100 mãos.
VP$IP= Percentual de mãos jogadas.
PFR= Percentual de rodadas onde um jogador fez Raise Pré-Flop
AFQ= Fator de Agressão. Razão entre a frequência de bets/raises e a frequência de calls 

Não é nenhuma suspresa o fato de que os vencedores são tight e agressivos. Mas o que realmente é surpreendente é o fato de que os maiores perdedores não são os típicos fishes loose-passivos. Eles são os loose, mas também são agressivos. O chamado nit (tight-passivo) consegue ficar breakeven e até mesmo lucra um pouco, caso tenha bônus ou rakeback pra recuperar.

Em suma: Você quer ser tight E agressivo, mas ser tight é mais importante que ser agressivo

Vamos analisar abaixo o índice de VP$IP por posição para analisar melhor a situação:

Perdedores
Loose
Perdedores
Tighter
Breakeven Players
Vencedores
Early Position VP$IP
42%
20%
3%
Mid Position VP$IP
42%
19%
5%
Cut-Off VP$IP
40%
18%
11%
Button VP$IP
41%
19%
15%
SB VP$IP
51%
26%
15%
18%
BB VP$IP
28%
11%
12%
11%

Nota: Clique nos números dos "Vencedores" para ver uma ESTIMATIVA de quais mãos eles têm dentro de seu Range.

Notou um padrão? Os perdedores não mudam seu VP$IP pela posição! Eles têm mais ou menos o mesmo valor tanto em Posições Iniciais quanto no Botão. Os vencedores, entretanto, são MUITO mais loose no Button que em posições iniciais. (NT.: E mesmo sendo mais loose no Button, o range ainda é menor que o de looses em EP)

Analisemos agora o índice de PFR (Raise Pré-flop):

Perdedores
Loose
Perdedores
Tighter
Breakeven Players
Vencedores
Early Position PFR
9%
2%
2%
7%
Mid Position PFR
10%
2%
5%
9%
Cut-Off PFR
10%
2%
11%
16%
Button PFR
11%
2%
15%
12%
SB PFR
9%
2%
15%
12%
BB PFR
7%
2%
12%
6%

Novamente, os perdedores não ajustam sua estratégia pré-flop baseados na posição. É como se simplesmente seguissem um guia de mãos iniciais. Os vencedores REALMENTE aumentam mais quando estão em posição. (NT.: Isso é um dado interessante, visto que boa parte dos Pros recomendam que seu raise seja sempre o mesmo, enquanto que Chris Ferguson vain a contramão e diz pra alterarmos o valor do raise de acordo com a posição)

Nota: Vencedores aumentam significantemente mais que jogadores Breakeven, EXCETO quando estão na Small ou Big Blind.

Pra finalizar, vamos analisar as porcentagens de 3bets e frequência de agressividada pelas streets:

Perdedores
Loose
Perdedores
Tighter
Breakeven Players
Vencedores
3 Bet %
4%
1%
5%
4%
Flop Aggression
42%
35%
9%
50%
Turn Aggression
45%
40%
14%
47%
River Aggression
46%
41%
26%
41%

Então, aqui vão os resultados
  •      Seja tight e agressivo (duh).
  •      Tente igualar os seus stats com os dos jogadores vencedores (APENAS se você joga NL25 - 0,10/0,25)
     É isso, galera, espero que gostem. Qualquer coisa, críticas, sugestões, erros, fiquem à vontade para comentar aqui ou me contatar diretamente nos seguintes endereços:
               E-mail: luigialmeida@rocketmail.com
               Twitter: @luigialmeida
               Facebook: Luigi Almeida
            Blog: Luigi Almeida´s Blog

sábado, 27 de agosto de 2011

O Guia do Blefe no Poker


Ah, o blefe. Como falar de poker e não pensar em blefe? Apesar de acontecer com menos frequência que as pessoas imaginam, ele é a cereja do bolo do poker. É o que torna o poker um jogo de habilidade e exige dos jogadores malandragem e leitura de jogo.

Se o poker fosse teoria matemática pura, então vencer seria o caso de apenas de saber fazer contas e ter um pouco de sorte, e sabemos que não é bem assim que funciona.

Alguns jogadores nunca blefam. Eles jogam um poker “quadrado” e são previsíveis e fáceis de ler. Você sabe quando deve apostar e quando deve largar a mão contra esse tipo de jogador.

Já outros blefam demais. Contra esse tipo de jogador, você sabe que precisa pagar a maioria de suas apostas, mesmo com mãos relativamente fracas. Você sabe que eles até podem se dar bem de vez em quando, mas no geral você vai tirar muito dinheiro deles pagando suas apostas.

É preciso blefar no poker e blefar direito. Este post irá ajudá-lo nisso.

Porque você precisa blefar:

Por dois motivos simples:

1- Você precisa blefar para não se tornar previsível.

2- Você precisa blefar para poder vencer grandes potes.

Sendo previsível, você nunca vai ganhar grandes potes. Se você só aposta quando tem uma boa mão, todo mundo vai perceber e começar a jogar de acordo com isso.

Se você só dá raise ou reraise antes do flop com par de ases ou reis, você é previsível e estará marcado por jogadores tentando conseguir uma trinca ou sequência. Além de não ganhar potes grandes, você aumenta seu risco de perder potes grandes.

Por isso, se você quer aprender como jogar poker e vencer, comece a blefar e deixar os jogadores adversários com um pé atrás.

Os diferente tipos de blefes:
Os blefes não são todos iguais. Vamos conhecer os diferentes tipos e qual seu objetivo.

1) Apostar ou dar raise sem nada 
Esse é o blefe clássico. Apostar sem nada na mão. Qual o objetivo? Representar uma grande mão e expulsar o adversário do pote.

2) Apostar ou dar raise para proteger o pote
 Às vezes, algum jogador quer ver a carta de graça no turn ou no river, mas ele sabe que vai acabar pagando caro para ver essas cartas se não assumir o controle da ação.

Então ele aposta antes, não com o objetivo de expulsar o adversário, mas para que ele jogue mais tight e não coloque mais pressão no pote nas rodadas seguintes.

Essa jogada também é conhecida como Blocking Bet (“aposta protetora”) e é essencialmente um blefe.

O Semi Blefe
 O semi-blefe é uma aposta feita quando você tem um queda para flush ou sequência (ou os dois). Você sabe que não tem nada nas mãos, mas pode vir a ter no turn ou no river.

O semi-blefe permite que um jogador obtenha duas formas de vencer. Uma é simplesmente forçando o adversário a desistir, por achar que sua mão é superior. A outra é, caso o seu oponente pague, conseguindo sua sequência ou flush e levando o pote.

Dicas para blefar melhor

1) Fique atendo à sua imagem na mesa
É preciso que você tenha noção de como está sua imagem na mesa. Jogue de acordo com sua imagem na mesa e blefar fica fácil. A imagem ideal é de um jogador agressivo, que mescla bem blefes e apostas por valor.

Se você está com a imagem de jogador muito tight, é hora de blefar com mais frequência. Se por outro lado você tiver a imagem de blefador, é melhor segurar a onda por um tempo.

2) Não tente blefar contra jogadores ruins
Jogadores ruins têm a tendência de pagar sempre. Se um mau jogador conseguiu uma mão, mesmo que fraca, é bem capaz de ir até o fim com ela. Não tente expulsá-lo do pote. Em vez disso, foque nele quando você tiver uma boa mão.

3) Não blefe contra mais de 2 jogadores
A menos que você tenha uma boa razão, ou leitura, não blefe contra mais de dois jogadores. Em muitas vezes, pelo menos um deles terá uma mão que justifique pagar seu blefe.

4) Represente mãos específicas
Se você representar uma mão forte como sequência ou flush, seu blefe terá muito mais chance de passar do que se você fizer um blefe vindo do nada.

5) Você não precisa levar o pote sempre
A menos que você esteja arriscando todas as suas fichas quando blefa, um blefe não precisa funcionar 100% das vezes. Ser pego blefando tem a vantagem de deixar seus adversários mais propensos a pagar suas apostas quando você tiver uma boa mão.

6) Blefe quando tiver posição
Com boa posição é mais fácil blefar e tomar o pote quando seus adversários pediram mesa antes de você. Suas chances de blefar diminuem se você permitir que uma carta ajude um deles.

7) Blefe em cima dos covardes
A melhor dica é: escolha preferencialmente os jogadores mais tight, fracos e covardes da mesa. Eles são a melhor vítima para você blefar.

Session 27/08/11


Session na PS, NL10.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Session 26/08/11


Sessão NL10 na PS..

MEC cria ‘Enem’ para professor


Os professores do País vão passar a partir de 2012 pela Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente, que o Ministério da Educação (MEC) acaba de criar. A ideia é que Estados e municípios passem a selecionar seus professores por meio dessa avaliação. O Estado que aderir, por exemplo, poderá abrir uma seleção de professores e colocar em seu edital que, para assumir a vaga, o candidato precisa ter uma pontuação mínima na prova nacional. O futuro professor, então, apresentará seus resultados, que serão confirmados pelo MEC. A rede, estadual ou municipal, poderá acrescentar uma segunda seleção local. A forma será semelhante à do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): o governo federal faz a prova e, com o resultado, o aluno pode se candidatar a diferentes vagas em universidades federais. A magnitude do exame de professores, porém, deverá ser bem menor. Enquanto o Enem avalia cerca de 4 milhões de alunos, a expectativa para a prova de professores é de cerca de 100 mil por ano, para repor aposentadorias e outros afastamentos. Nesta semana, o MEC anuncia o conjunto de temas que deve nortear a formação pedagógica dos docentes (a matriz de competências). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep será responsável pela formulação – assim como ocorre com o Enem. Até o final do mês, o órgão começara a formar um grupo de especialistas que serão os responsáveis pela criação da prova, preparando um banco de itens a serem usados no teste. A Prova Nacional de Concurso para Ingresso Nacional na Carreira Docente funcionará para formar um banco de dados de professores. A intenção é que o candidato faça a prova nacional e as redes estaduais e municipais usem os resultados quando precisarem abrir uma seleção local.
Recurso opcional - Em média, 80 mil docentes chegam anualmente ao tempo necessário para pedir aposentadoria. O cálculo não leva em conta os professores temporários, abundantes em redes como a de São Paulo. No Estado há hoje 102 mil docentes temporários – 74 mil desses, apesar de não serem concursados, têm certa estabilidade garantida por lei. “O papel do MEC é induzir. Queremos qualificar as provas do concurso, porque isso terá impacto na própria carreira docente. Bons sistemas internacionais têm um rito de entrada muito importante, que praticamente define a qualidade do sistema de ensino”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, que avalia os concursos atuais, realizados pelas redes estaduais e municipais, como “muito ruins.” O uso da prova nacional será por adesão – Estados e municípios terão de escolher participar do processo. Um dos pontos a favor da proposta é o fato de que concursos custam caro. Na seleção nacional, esse custo seria bancado quase totalmente pelo ministério, reduzindo custos locais. O MEC abriu outra possibilidade para prefeituras e governos estaduais: o uso das questões preparados pelo Inep para a formulação de uma prova própria. Mesmo sem aderir ao sistema oficial, o Estado ou o município poderá acessar as questões formuladas por especialistas.
Jornal da Tarde, 03/03/2011 - São Paulo SP - Lisandra Paraguassu