quarta-feira, 22 de maio de 2013

IPCC muda seu alarmismo. Cientistas e imprensa tentam se adaptar

Escrito por Luis Dufaur | 29 Abril 2013
Artigos - Ambientalismo

O jornal britânico “The Daily Mail” escreveu que nos anos 70 que cientistas e políticos estavam preocupados pela iminência de uma “idade de gelo”. (Confira o artigo 'Esboço de novo relatório do IPCC destrói mitos aquecimentistas')

Mas pouco depois mudaram, passando a achar o contrário. Isto porque segundo publicações do estilo da revista americana “Time”, ONGs, ONU, políticos e governos passaram a favorecer os cientistas que falavam de um iminente “aquecimento global” gerado pelo homem.

O que houve?

De fato, desde o início dos anos 40, as temperaturas mostravam uma tendência para o arrefecimento – explicou o jornal britânico. Os professores então alertavam que se essa tendência continuasse, o mundo sofreria crises de alimentação pela redução das safras provocada pelo frio.

Para a revista “Newsweek” a evidência do arrefecimento era tão forte que os “meteorologistas estavam sendo muito pressionados para lidar com ela”. A revista deplorava que os políticos não acompanhassem essas predições enquanto o mundo entrava numa nova “era de gelo”.

Porém, eis que em 1990 o Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC divulgou um relatório surpreendente: o mundo estaria sofrendo um “aquecimento global” sem precedentes, de consequências apocalípticas. O relatório original foi objeto de mais três atualizações.

O homem estaria aquecendo o planeta e isso seria um crime de dimensões apocalipticas.

O IPCC foi convocado pela ONU, recebia o apoio de mais de uma centena de países, e dizia reunir o consenso de 2.500 dos supostamente maiores especialistas em climatologia e ciências conexas.

O indiano Rajenda K. Pachauri, presidente do IPCC desde 2002, e o então senador americano Al Gore – também apóstolo da mesma ideia –, ganharam em 2007 o Prêmio Nobel da Paz, por conscientizarem o mundo sobre os iminentes e terríveis perigos que esse aquecimento geraria.

Seguiram-se décadas de polêmicas e denúncias de erros e fraudes nos relatórios do IPCC, nos escritos de Al Gore, bem como o envolvimento desses arautos alarmistas em negócios obscuros que exploravam os pânicos aquecimentistas.

O alarmismo ficou posto numa situação insustentável.

O mais recente esboço do futuro relatório do IPCC – o 5ª da série – muda profundamente a perspectiva e prevê que nos próximos anos a tendência será para o esfriamento global muito lento.

O fato espantoso é que, somando e subtraindo, nos últimos 50 anos a Terra só aqueceu 0,5 graus Celsius.

E segundo os registros do Met Office, o famoso serviço meteorológico inglês, nos últimos 16 anos as temperaturas ficaram estacionárias, com tendência para baixo.

Porém, nesses anos, o “aquecimento global de origem humana” virou uma espécie de dogma científico que não tolerava dissidência. E seus opositores foram estigmatizados como perigosos hereges.

A teoria aquecimentista nunca foi bem testada. Tampouco foi admitida uma verificação da afirmação gratuita segundo a qual o CO2 era o vilão que nos levaria ao fim do mundo.

Os geólogos apontavam que houve períodos nos quais a parte do CO2 na atmosfera foi até mais dez vezes maior que a atual e que é natural passar por oscilações. O mundo pode conviver perfeitamente com mudanças na proporção de CO2.

Na correlação temperatura-CO2, muitos cientistas “punham o carro na frente dos bois”, quando as provas mostram que os níveis de CO2 acompanham as oscilações da temperatura, e não o inverso.

O cientista australiano David Archibald mostrou a notável correlação entre a atividade solar e o clima da Terra nos últimos 300 anos. Essa correlação que qualquer camponês conhece ficou desconhecida dos aquecimentistas, que insistiam no dogma diabolizador do CO2.

Na realidade, por detrás dessas teorias científicas abstrusas havia interesses dissimulados.

Foi uma manipulação para justificar novos impostos e controles – leia-se mais socialismo de Estado.

Foi também uma manipulação para enriquecimentos mal explicados.

Mas, sobretudo, interesses ideológicos: os antigos militantes da galáxia anti-ocidental cuja cabeça era o comunismo soviético, haviam perdido o comando, levando o comunismo a jazer no fundo do desprestígio.

Foi então que, numa arriscada jogada, tentaram implantar um comunismo global disfarçado de verde sob a bandeira do ambientalismo.

Hoje se impõe a evidência de que o “aquecimento global antropogênico” foi um mito: a temperatura global está oscilando bem nos limites normais, e em nossos dias está até um pouquinho mais fria do que a média na maior parte da historia da Terra – concluiu o “Daily Mail”.



Luis Dufaur, escritor, edita o blog Verde, a cor nova do comunismo.
Fonte

Cotidiano - Pra atrair professores


Buraco na camada de ozono está a fechar-se!

 
O buraco na camada de ozono sobre a Antártida era no final do ano passado o mais pequeno dos últimos dez anos, revelam as observações realizadas pelos satélites da Agência Espacial Europeia. A partir de meados dos anos 80 constatou-se que sobre a Antártida aumentava durante o verão (setembro a novembro) as dimensões do buraco na camada de ozono. 

Esta camada gasosa localizada na estratosfera, entre os 14 e os 45 quilómetros de altitude, é fundamental à vida na Terra já que absorve mais de 95% da radiação ultravioleta proveniente do Sol. A velocidade do vento nesta região do planeta, ao acelerar a deslocação de grandes massas de ar extremamente frio, acaba por favorecer o efeito dos clorofluorocarbonetos (CFC), gases libertados para a atmosfera pelo homem, sobre a camada de ozono. 

No Polo Norte o efeito dos CFC é menos pronunciado devido à irregularidade da massa terrestre e à existência de montanhas, que evitam a formação de fortes ventos circumpolares. Os acordos internacionais para a proteção da camada de ozono, sobretudo o Protocolo de Montreal, reduziram a partir dos anos 90 as concentrações de CFC na atmosfera. 

 Na medida em que estes gases permanecem ativos durante longos períodos, só lá para 2050 é que os níveis de CFC na atmosfera recuarão para os valores registados nos anos 60 do século passado. Com base em complexos modelos matemáticos que cruzam dados recolhidos nos últimos dez anos, os cientistas estimam que o buraco na camada de ozono sobre a Antártida acabará mesmo por fechar nas próximas décadas. 

domingo, 19 de maio de 2013

Mesa Final (7º) - 1K Garantido - 770 Poker


Professor do Piauí conta como fez jovens de uma cidade inteira estudar e conquistar um futuro.

O Falando Nisso, nesse domingo 23h, na MN, traz o professor que foi escolhido o homem do ano pela revista Alfa e que fez jovens de uma cidade inteira enfiar a cara nos livros e conquistar medalhas e um futuro. 
2011 foi o ano que entrou pra história de Cocal dos Alves, que tem 5.800 habitantes e fica a 300 km’s de Teresina. Eu arriscaria dizer que foi o ano mais importante desde que a cidade foi emancipada em 1995. 

Em 2011, Izael Francisco de Araújo, um menino de 14 anos, estudante de escola pública do piauí, neto de um analfabeto, venceu o Soletrando do Caldeirão do Luciano Hulk, um concurso aparentemente simples, mas que atesta a intimidade dos alunos brasileiros com aquilo que é mais importante, a sua língua. 

Nesse mesmo ano as escolas públicas da cidade emplacaram quatro medalhas de ouro, três de prata e cinco de bronze nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas públicas, mas isso já vinha acontecendo em outras edições. 

Por trás de tudo isso, até hoje, está um dos nossos convidados do Falando Nisso, o professor de matemática nascido e criado em Cocal dos Alves, Antonio Cardoso do Amaral . 

Os alunos dele são premiados em todas as oito edições da Olimpíada Brasileira de Matemática. O professor Amaral já falou no Senado, foi ouvido em Brasília por ministro da educação, deu dicas a presidente Dilma sobre educação e foi escolhido o homem do primeiro ano dessa década, em 2011, pela revista Alfa. Tem 33 anos, é formado em matemática pela UESPI, onde tem pós graduação em matemática do ensino médio e hoje faz mestrado em matemática, claro! 

O professor Amaral é também idealizador do projeto de preparação para as olimpíadas de matemática para alunos da rede pública de ensino em Cocal dos Alves. O projeto conquistou mais de 150 premiações desde o ano de 2005 e possibilitou um aumento considerável no índice de aprendizagem em matemática (89,5 por cento), deixando o município com o melhor índice do país. 

Dois anos depois do Soletrando e oito edições depois das Olimpáadas de Matemática, vamos saber o que mudou na vida dele, na vida do Isael e de Cocal dos Alves. Falando Nisso, todo domingo, 23h, na Rede MN, com reapresentação toda segunda, 22h45.Apresentação Maia Veloso. 

 Fonte: Meio Norte.com

sábado, 18 de maio de 2013

A falácia da bad run

(Eu tomei umas a noite passada, eu ainda não estou 100% mas eu acho que esse post faz sentido, e peço desculpas se não fizer)

Eu estava falando com um amigo meu ontem sobre falácias, ( essa p** ama falácias) e eu comecei a pensar sobre uma armadilha da lógica em que muitos de nós parece cair.Então eu continuei a conversa e fiz uma nota mental para escrever sobre meus pensamentos depois.E também jogávamos dados. Qualquer um que se preze já ouviu sobre a Falácia do Gambler, que é a antiga e incorreta linha de pensamento do tipo : “Bem, eu acabei de perder 5 rodadas na roleta.Eu provavelmente vou ganhar a próxima.”

Eu provavelmente iria ganhar a próxima porque eu sou muito bom em roleta, mas todos sabemos que para a maioria das pessoas, elas estarão tão propensas a ganhar quanto se estivessem na sua 1º rodada, sua 3º, ou outra qualquer. As rodadas são independentes.Então , como isso tem a ver com bad run? Eu vou dizer a você.Provavelmente logo.

Eu descobri que eu odeio o termo “estou numa bad run”.

Eu ouço as pessoas dizerem o tempo todo que estão numa bad run.Eu digo isso.Você provavelmente diz isso.Eu também ouço as pessoas dizerem algo do tipo, “Graças a Deus, eu finalmente saí do meu downswing”.

Jogadores muito inteligentes, muito lógicos parecem pensar que estão mais propensos a ganhar na próxima sessão se eles ganharam bem na ultima, e vice-versa.Eles sentem que estão mais ou menos propensos a ganhar seus coinflips, tomar suckouts, ou que seja.Basicamente o oposto da Falácia do Gambler.Eles não dizem isso em voz alta, e eles provavelmente não pensam isso explicitamente mas subconscientemente esta lá.

“Eu estou numa bad run” significa que vc está no meio de um downswing.Você está atualmente numa bad run.Sem tempo passado.Isso significa que de alguma forma vc sabe que vc vai continuar numa bad run na próxima vez que vc jogar.Dizer que vc saiu de um downswing significa que vc pensa que vc “acabou” de passar pela bad run, e agora vc está de volta para média ou acima da média de sorte pelo menos por um tempo.Se pergunte honestamente se essa é a atitude que vc tem quando está nessas situações.

O engraçado sobre esse pensamento é que ele parece se tornar verdade mais frequentemente do que deveria se sessões de poker são eventos independentes. Quando vc tem estado em bad run, vc tem uma atitude pior.Vc joga pior.Vc ou aceita riscos que vc não deveria aceitar, ou fica tight ao ponto da exploitability, ou que seja.Quando vc está numa good run, vc joga melhor, tem mais confiança nas suas leituras, etc.

Eu acho que uma grande parte da mudança que vc experimenta em seu jogo, pode ser atribuída a como vc pensa que esta em relação a isso , good run, bad run… em outras palavras, como vc espera que vai correr essa mão, essa sessão, essa semana. Então
quando vc tiver recentemente passado por uma bad run (estou sendo muito cuidadoso com as palavras que escolho aki, e daki por diante.) se vc puder no estado mental cero e perceber que sessões de poker são (ou idealmente podem ser) independentes, vc pode na verdade fazer com que seja assim.Chamamos isso de uma profecia auto-realizável.

Pense em um avião.Conseguiu?Ótimo.Quando um avião decola, ele precisa dar a partida nos motores, garantir que todos apertaram os cintos, checar duas vezes por terroristas e por aí vai.Então lentamente começa a se mover, acelera e eventualmente está no ar.Então gradualmente ganha altura, até que alcança a altura correta de vôo.Vc relaxa por um tempinho.Coisas similares acontecem quando vc vai descer assim como quando vc sobe.Eles fazem vc guardar sua bagagem de mão, desligar seu iPod, e basicamente te forçam a falar com o cara que está a seu lado.Eles desaceleram, provavelmente fazem algo com as asas, e vc lentamente desce e aterrissa.

As pessoas parecem pensar em sua sorte como um avião.Eles tem corrido mal (running bad) então vão começar a correr melhor (running better) e finalmente vão correr melhor que a média.Então, esperam, vão começar a se aproximar de uma good run.Eles não podem controlar de que jeito o avião está indo mas simplesmente aceitam os ciclos que ele tem.

Vc deveria perceber que isso não faz sentido.Sua sorte não deveria ir em ciclos.Não deveria ser um avião.Vc deveria ter alguma maquina de teleporte futurística que te manda instantaneamente do chão para 20,000 pés e qualquer lugar no meio disso.Da sessão mediana de ontem, vc pode instantaneamente se teleportar para uma grande session hj.Vc pode até mesmo se teleportar no meio de uma session!!! E essas sessions vão tender a alcançar a média da sorte normal.

Então, toda vez que vc se sentar pra jogar, você estará propenso a ganhar (se vc for um winning player).Não importa onde vc estava ontem.Vc não tem que gradualmente desacelerar ou acelerar. Vc não tem que fazer [censurado] nenhuma com as suas asas.Não pense sobre isso como um processo gradual , e por favor pare sobre como vc está numa Bad Run.Diga o que vc quiser contanto que vc diga corretamente. Eu passEI por uma bad run. Eu corri super hot ontem.Mas a menos que vc saiba que vc vai continuar perdendo coin flips e tomando suckouts, vc não pode afirmar de fato que vc ESTÁ numa bad run.Eu quero que alguém que ler esse post tenha uma conversa com um amigo de poker parecida com essa :

A: “Como vc está indo?”
Larry: “Eu passei por uma bad run”.
A: “Ah, que droga.Mas vc está indo melhor agora?
Larry: “Não.Vc é retardado?Tipo, sério,… vc é? Tudo o que eu disse é que das ultimas vezes que eu joguei, eu fui azarado.Eu não tenho a menor idéia de como a sorte vai ser na próxima vez.Eu não sou um *** paranormal. Filh* ** ****.”,

(Esperançosamente o nome de alguém seja Larry, o nome do amigo seja A, e ele tem mau humor.)

Lembre-se desse post, e toda vez que vc começar uma session depois de passar por uma bad run, ou mesmo durante o meio de uma session ruim, relaxa, respira fundo, e simplesmente se teleporte. 

Phil Galfond