domingo, 19 de maio de 2013

Professor do Piauí conta como fez jovens de uma cidade inteira estudar e conquistar um futuro.

O Falando Nisso, nesse domingo 23h, na MN, traz o professor que foi escolhido o homem do ano pela revista Alfa e que fez jovens de uma cidade inteira enfiar a cara nos livros e conquistar medalhas e um futuro. 
2011 foi o ano que entrou pra história de Cocal dos Alves, que tem 5.800 habitantes e fica a 300 km’s de Teresina. Eu arriscaria dizer que foi o ano mais importante desde que a cidade foi emancipada em 1995. 

Em 2011, Izael Francisco de Araújo, um menino de 14 anos, estudante de escola pública do piauí, neto de um analfabeto, venceu o Soletrando do Caldeirão do Luciano Hulk, um concurso aparentemente simples, mas que atesta a intimidade dos alunos brasileiros com aquilo que é mais importante, a sua língua. 

Nesse mesmo ano as escolas públicas da cidade emplacaram quatro medalhas de ouro, três de prata e cinco de bronze nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas públicas, mas isso já vinha acontecendo em outras edições. 

Por trás de tudo isso, até hoje, está um dos nossos convidados do Falando Nisso, o professor de matemática nascido e criado em Cocal dos Alves, Antonio Cardoso do Amaral . 

Os alunos dele são premiados em todas as oito edições da Olimpíada Brasileira de Matemática. O professor Amaral já falou no Senado, foi ouvido em Brasília por ministro da educação, deu dicas a presidente Dilma sobre educação e foi escolhido o homem do primeiro ano dessa década, em 2011, pela revista Alfa. Tem 33 anos, é formado em matemática pela UESPI, onde tem pós graduação em matemática do ensino médio e hoje faz mestrado em matemática, claro! 

O professor Amaral é também idealizador do projeto de preparação para as olimpíadas de matemática para alunos da rede pública de ensino em Cocal dos Alves. O projeto conquistou mais de 150 premiações desde o ano de 2005 e possibilitou um aumento considerável no índice de aprendizagem em matemática (89,5 por cento), deixando o município com o melhor índice do país. 

Dois anos depois do Soletrando e oito edições depois das Olimpáadas de Matemática, vamos saber o que mudou na vida dele, na vida do Isael e de Cocal dos Alves. Falando Nisso, todo domingo, 23h, na Rede MN, com reapresentação toda segunda, 22h45.Apresentação Maia Veloso. 

 Fonte: Meio Norte.com

sábado, 18 de maio de 2013

A falácia da bad run

(Eu tomei umas a noite passada, eu ainda não estou 100% mas eu acho que esse post faz sentido, e peço desculpas se não fizer)

Eu estava falando com um amigo meu ontem sobre falácias, ( essa p** ama falácias) e eu comecei a pensar sobre uma armadilha da lógica em que muitos de nós parece cair.Então eu continuei a conversa e fiz uma nota mental para escrever sobre meus pensamentos depois.E também jogávamos dados. Qualquer um que se preze já ouviu sobre a Falácia do Gambler, que é a antiga e incorreta linha de pensamento do tipo : “Bem, eu acabei de perder 5 rodadas na roleta.Eu provavelmente vou ganhar a próxima.”

Eu provavelmente iria ganhar a próxima porque eu sou muito bom em roleta, mas todos sabemos que para a maioria das pessoas, elas estarão tão propensas a ganhar quanto se estivessem na sua 1º rodada, sua 3º, ou outra qualquer. As rodadas são independentes.Então , como isso tem a ver com bad run? Eu vou dizer a você.Provavelmente logo.

Eu descobri que eu odeio o termo “estou numa bad run”.

Eu ouço as pessoas dizerem o tempo todo que estão numa bad run.Eu digo isso.Você provavelmente diz isso.Eu também ouço as pessoas dizerem algo do tipo, “Graças a Deus, eu finalmente saí do meu downswing”.

Jogadores muito inteligentes, muito lógicos parecem pensar que estão mais propensos a ganhar na próxima sessão se eles ganharam bem na ultima, e vice-versa.Eles sentem que estão mais ou menos propensos a ganhar seus coinflips, tomar suckouts, ou que seja.Basicamente o oposto da Falácia do Gambler.Eles não dizem isso em voz alta, e eles provavelmente não pensam isso explicitamente mas subconscientemente esta lá.

“Eu estou numa bad run” significa que vc está no meio de um downswing.Você está atualmente numa bad run.Sem tempo passado.Isso significa que de alguma forma vc sabe que vc vai continuar numa bad run na próxima vez que vc jogar.Dizer que vc saiu de um downswing significa que vc pensa que vc “acabou” de passar pela bad run, e agora vc está de volta para média ou acima da média de sorte pelo menos por um tempo.Se pergunte honestamente se essa é a atitude que vc tem quando está nessas situações.

O engraçado sobre esse pensamento é que ele parece se tornar verdade mais frequentemente do que deveria se sessões de poker são eventos independentes. Quando vc tem estado em bad run, vc tem uma atitude pior.Vc joga pior.Vc ou aceita riscos que vc não deveria aceitar, ou fica tight ao ponto da exploitability, ou que seja.Quando vc está numa good run, vc joga melhor, tem mais confiança nas suas leituras, etc.

Eu acho que uma grande parte da mudança que vc experimenta em seu jogo, pode ser atribuída a como vc pensa que esta em relação a isso , good run, bad run… em outras palavras, como vc espera que vai correr essa mão, essa sessão, essa semana. Então
quando vc tiver recentemente passado por uma bad run (estou sendo muito cuidadoso com as palavras que escolho aki, e daki por diante.) se vc puder no estado mental cero e perceber que sessões de poker são (ou idealmente podem ser) independentes, vc pode na verdade fazer com que seja assim.Chamamos isso de uma profecia auto-realizável.

Pense em um avião.Conseguiu?Ótimo.Quando um avião decola, ele precisa dar a partida nos motores, garantir que todos apertaram os cintos, checar duas vezes por terroristas e por aí vai.Então lentamente começa a se mover, acelera e eventualmente está no ar.Então gradualmente ganha altura, até que alcança a altura correta de vôo.Vc relaxa por um tempinho.Coisas similares acontecem quando vc vai descer assim como quando vc sobe.Eles fazem vc guardar sua bagagem de mão, desligar seu iPod, e basicamente te forçam a falar com o cara que está a seu lado.Eles desaceleram, provavelmente fazem algo com as asas, e vc lentamente desce e aterrissa.

As pessoas parecem pensar em sua sorte como um avião.Eles tem corrido mal (running bad) então vão começar a correr melhor (running better) e finalmente vão correr melhor que a média.Então, esperam, vão começar a se aproximar de uma good run.Eles não podem controlar de que jeito o avião está indo mas simplesmente aceitam os ciclos que ele tem.

Vc deveria perceber que isso não faz sentido.Sua sorte não deveria ir em ciclos.Não deveria ser um avião.Vc deveria ter alguma maquina de teleporte futurística que te manda instantaneamente do chão para 20,000 pés e qualquer lugar no meio disso.Da sessão mediana de ontem, vc pode instantaneamente se teleportar para uma grande session hj.Vc pode até mesmo se teleportar no meio de uma session!!! E essas sessions vão tender a alcançar a média da sorte normal.

Então, toda vez que vc se sentar pra jogar, você estará propenso a ganhar (se vc for um winning player).Não importa onde vc estava ontem.Vc não tem que gradualmente desacelerar ou acelerar. Vc não tem que fazer [censurado] nenhuma com as suas asas.Não pense sobre isso como um processo gradual , e por favor pare sobre como vc está numa Bad Run.Diga o que vc quiser contanto que vc diga corretamente. Eu passEI por uma bad run. Eu corri super hot ontem.Mas a menos que vc saiba que vc vai continuar perdendo coin flips e tomando suckouts, vc não pode afirmar de fato que vc ESTÁ numa bad run.Eu quero que alguém que ler esse post tenha uma conversa com um amigo de poker parecida com essa :

A: “Como vc está indo?”
Larry: “Eu passei por uma bad run”.
A: “Ah, que droga.Mas vc está indo melhor agora?
Larry: “Não.Vc é retardado?Tipo, sério,… vc é? Tudo o que eu disse é que das ultimas vezes que eu joguei, eu fui azarado.Eu não tenho a menor idéia de como a sorte vai ser na próxima vez.Eu não sou um *** paranormal. Filh* ** ****.”,

(Esperançosamente o nome de alguém seja Larry, o nome do amigo seja A, e ele tem mau humor.)

Lembre-se desse post, e toda vez que vc começar uma session depois de passar por uma bad run, ou mesmo durante o meio de uma session ruim, relaxa, respira fundo, e simplesmente se teleporte. 

Phil Galfond

A verdade sobre a Copa do Mundo


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Fold doloroso é Fold Bom

Apesar de o título da matéria ser bem peculiar, eu realmente acredito que a maioria dos folds chorados que acabo dando está correta. Mas por que são tão dolorosos assim? Nesta edição, vou comentar sobre uma mão que aconteceu comigo no Bellagio, numa mesa 10-20 NL de cash, que ilustra bem essa ideia.
 
Muitas vezes, quando a gente segue um raciocínio complexo, mas que faz bastante sentido, ele é complicado de se executar, seja pelas odds ou mesmo por curiosidade. É assim que a minha mente funciona e, às vezes, um fold que parece muito complicado, mas que faz sentido para mim e que seria coerente, acaba virando um call ruim (ou crying-call, como dizemos na linguagem do poker).
Tudo bem que o nível dos cash games que eu venho jogando é muito alto. Vegas e Los Angeles são recheadas de profissionais regulares e jogadores muito bons que mantêm outras atividades como principal fonte de renda e resolvem comparecer uma ou duas vezes por semana, fora o final de semana. Especialmente contra essa turma, muitas decisões acabam sendo complicadíssimas. A mão que vou apresentar para vocês foi realmente muito intrigante, por vários aspectos, e acho que ela vai lhes mostrar vários nuances do cash game.

Eu tinha um stack de 6K e era o dealer. Um jogador tight aumentou para 175 do UTG, seguido de um call em MP (loose) e eu, com 3-3, dei call também. Vamos ao flop em três jogadores, que vem com JQ3. Eu finalmente havia acertado a minha trinca depois de 6 horas jogando com um lucro momentâneo de 2K.
Apenas lembrando, os jogos 10-20 NL do Bellagio são muito fortes. A maioria se senta com mais de 5K, e não é surpresa nenhuma encontrar jogadores com 20K na mesa. O jogo é ultra deep stacked, e é por isso que eu gosto dele: acabo entrando com uma frente "modesta" de 200 big blinds e sou considerado short stacked, conseguindo explorar situações interessantes a que sou submetido muitas vezes.

Enfim, tenho posição e estou trincadinho no flop. O UTG sai disparando 350 num pote de 555 dólares. O MP, jogador bem centrado e loose (eita combinação forte – o cara era muito bom mesmo, dinamarquês) dá call, e a ação chega a mim com o pote valendo $1.255. Nesse momento, era difícil analisar o que os meus adversários tinham. Era possível desde um overpair, top pair com kicker alto (na mão do tight que subiu forte pré-flop) e até mesmo um straight draw ou um flush draw, ou Q-J (na mão do MP, com as combinações de mão do tight).

Para mim, aquela não era uma situação ideal para dar call e fazer slowplay, afinal, eu estava jogando contra mãos indefinidas de dois bons jogadores, com um bordo totalmente aberto e num pote em que já há um valor considerável. Eu vinha apresentando um jogo sólido e bem mixado, portanto poderia sim ser colocado num possível draw e ganhar muitas fichas. Após ter decidido que a jogada mais lucrativa seria o reraise, fiquei pensando num valor bom para manter um dos dois na jogada e representar que estava tentando roubar o pote mesmo, num semiblefe. Apliquei um raise para 1K redondinho. Mostrei muita força, não? (Ainda foi uma aposta menor que o valor do pote). O UTG pensou um pouco e deu fold – isso me fez achar que ele largou algo como A-Q ou K-K –, mas o meu segundo adversário deu o call mais rápido que eu já vi.

Nesse momento o pote continha $2.905, eu tinha $4.825 para trás e o vilão, cerca de 9K. O turn é um 5. Acho que não teria uma carta mais bonita do que essa no turn, e eu tive que me redobrar na concentração para não abrir um sorrisão na mesa. Ele pensou muito e deu check. Meu raciocínio agora é bem simples, mas duplo: se eu der uma free card para ele, corro o risco de perder um pote de 3K no river contra muitas cartas que podem azedar o meu pudim; se eu apostar um valor muito forte, corro o risco de não tomar o call por vários motivos, como, por exemplo, ele desistir de quedas para flush ou straight simples ou até mesmo dar fold em K-Q ou A-Q acreditando que eu tenha uma mão mais forte do que um draw, por ter disparado a segunda aposta em vez de controlar o pote. Como eu disse, essa é uma mão muito complicada e cheia de nuances.
Novamente decidi que apostar seria a jogada mais lucrativa. Se apostasse sem me comprometer completamente com o pote, ele poderia voltar all-in com um par, imaginando que eu acelerei a ação no flop com um semiblefe. (Caso ele tenha Q-J, por exemplo, creio que em 100% das vezes ele voltaria a casa no turn. Sei que ele tem 100% de certeza de que eu não posso estar blefando completamente nessa situação.) Apostei $1.900 num pote de $2.900 e ele, depois de pensar bastante, acabou dando call novamente. Estou muito contente com a minha jogada, pois está tudo correndo perfeitamente e eu estou escondendo sim a força da minha mão ao apostar no flop e no turn.

O river é um K, deixando o bordo com JQ35K. Essa carta impede qualquer flush, mas completa um possível straight draw. Fiquei com $2.925 para trás num pote de $6.705 e, para minha surpresa, ele pergunta quanto eu tenho de frente e aposta $2.500. Foi uma surpresa gigantesca, pois eu esperava essa pergunta no turn, mas não no river, oras! Aí eu fiquei realmente com a pulga atrás da orelha. A situação aqui tinha mudado completamente. Se eu desse call no pote de $11.705, teria odds de 1-para-4,7 (geral), sendo $2.500 para ganhar $11.705. Pela nonagésima vez nessa mão eu repito: a situação era complicadíssima – e tudo mudou completamente de figura nesse instante.
Comecei a imaginar que ele poderia ter T9 com duas pontas e flush draw no flop, ou AT com nut flush draw e queda na gaveta (a famosa “broca cara”), e resolveu jogar a mão de maneira diferente. Achei também que ele poderia estar fazendo slowplay com uma trinca de damas ou de valetes. Todas as outras mãos com valor de showdown e flush draws que não bateram pediriam mesa no river. Eu estava convicto disso.
Mas, e aí? Como eu faço para dar fold nessa trinca no river com essas odds?

Fui lá no fundo do baú e encontrei a minha teoria, que dá título a essa matéria: Fold doloroso é fold bom! (Em sua grande maioria). E, depois de reanalisar a jogada e ter muita consciência de que eu não estaria ganhando com a minha trinca baixa no river contra esse perfil de jogador nesse tipo de jogada, optei pelo fold. Demorei uns 10 minutos ou mais, foi tenso, mas acabei largando mesmo. Foi muito mais do que complicado esse fold, pois eu sei que o vilão é tão inteligente que é capaz de apostar no river até não tendo completado a pedida, pois sabe que essa é a única maneira de ele levar a mão caso eu estivesse semiblefando o caminho inteiro (com um ás, por exemplo). Por mais que improvável que fosse, ele era capaz disso, mas, como eu disse, seria bem improvável, e fatos improváveis têm que me ajudar a dar um bom fold na esmagadora maioria das vezes.

Depois que eu disse que estava dando fold na mão, ele disse: Você tinha Q-J?
Eu disse: Não, tinha trinca.
Ele respondeu: Você deu fold numa trinca aí? Você está falando sério?
Eu disse: Com dor no coração, mas dei.
Ele replicou: Se você mostrar a trinca eu mostro a minha mão.
E eu, com uma vergonha danada de mostrar a trinca e ficar com cara de tonto quando o cara abrisse qualquer mão pior que a minha, disse: Eu mostro. E abri 3-3 para trinca no flop.
Ele soltou as palavras: Você não pode dar esse fold, tá maluco? O que é isso?! E abre T-9... Straight no river...
Em português mesmo para ninguém entender nada na mesa, eu falei alto batendo na mesa: “Fold doloroso é Fold bom, seu Mojave! Esse é o jogo, garoto!”
Muitas vezes, nessa situação, você acaba não sabendo se o fold foi bom ou ruim, pois ou é maravilhosamente bom ou é incrivelmente ruim. Não tem meio termo. Já dormi muitas vezes com essa sensação ruim, mas também já aprendi a esquecer isso mais facilmente (se bem que nunca é simples assim).

Gráfico de torneios

 

Resolvi olhar o gráfico da minha fase de jogador de MTTs e SNGs MTTs.
Joguei 625 torneios, com um ROI de 72% e ITM em 24,9%. Por enquanto está excelente.. Vamos ver se isso não muda muito daqui a alguns meses.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Mesa Final (7º) - 1K Garantido - 770 Poker


Gravação Secreta Revela Participação de Annie Duke em Golpe do UB

Na última sexta-feira, uma nova evidência surgiu sobre o antigo escândalo de super contas do finado UltimateBet, confirmando a responsabilidade de Russ Hamilton sobre todo o golpe.

O esquema de Hamilton era uma ferramenta escondida no software do UltimateBet que permitia que pessoas específicas jogassem vendo todas as cartas de seus adversários. No total, mais de US$20 milhões foram roubados desta maneira.

A gravação, com duração de mais de três horas, foi revelada por Travis Makar, ex-consultor de tecnologia de Hamilton, que secretamente gravou uma reunião de seu empregador com outros participantes no esquema, como o empresário Greg Pierson, os advogados do site Daniel Friedberg e Sanford Millar.

A reunião aconteceu em 2008 – quando a trapaça foi descoberta por jogadores do site - e nela Hamilton e seus comparsas discutem detalhes do esquema e maneiras de acobertarem a situação, incluindo o pagamento de alguns poucos jogadores prejudicados, numa tentativa de demonstrar a inocência do UB.

Segundo a gravação, Russ Hamilton claramente admite que foi o responsável pelo roubo de US$16 milhões das contas dos jogadores. Ele diz ainda que utilizou parte deste dinheiro para pagar impostos e até mesmo bancar promoções do site. Além disso, Hamilton disse que o dinheiro roubado também foi utilizado para pagar buy-ins de jogadores patrocinados em torneios ao vivo.

Na discussão, alguns nomes conhecidos surgem, como Mike Matusow e Prahlad Friedman, que são revelados como prejudicados pelo golpe. Mas o maior nome revelado é o de Annie Duke, até então nunca relacionada com o esquema. De acordo com Russ Hamilton, a ex-representante do UltimateBet e irmã de Howard Lederer também se aproveitou da "superconta”, com um delay de 15 minutos - o que não a permitia ver as cartas no momento em que eram jogadas, mas ainda dava vantagem sobre mãos não reveladas em hand histories.

Também foi dito que o ator e diretor de Hollywood Ben Affleck esteve entre os prejudicados. Segundo a gravação, havia um software que informava Russ Hamilton sempre que Affleck sentava em uma das mesas do UB. Com isso, Hamilton roubou mais de US$500 mil de Affleck.

Phil Hellmuth também foi citado na gravação, mas não como participante do esquema. Na conversa é dito que Hellmuth não estava relacionado ao golpe, mas que pode ter suspeitado de tudo, e que os golpistas pretendiam utilizá-lo como maneira de controlar os danos.

Indiretamente, a gravação atinge a credibilidade até mesmo de Barry Greenstein, que embora não esteja relacioado ao esquema, diversas vezes defendeu publicamente Russ Hamilton, seu amigo pessoal.

 Retirado de pokerstrategy.com