segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Preconceito Implícito e que amputa


É noite de sexta feira. Formação pedagógica para professores da Educação de Jovens e Adultos. Entre os presentes, a formadora e vários professores de diferentes disciplinas. Vários assuntos e técnicas de ensino são tratados. Eu e mais um colega somos convidados a dar uma aula de matemática, assim como duas professoras de Cidadania se não me falhe a memória.
Após as aulas, a formadora comenta: "Veja como a aula de Cidadania dá um debate muito mais amplo, enquanto que a aula de matemática é muito mais direta e objetiva." E então eu resolvo comentar: "Realmente professora, os assuntos de matemática no Ensino Fundamental e Médio são muito objetivos e precisos do que os assuntos de Cidadania, que são muito mais subjetivos, mas esses mesmos assuntos de matemática tratados no ensino básico se tornam muito mais subjetivos e complexos quando estudados no ensino superior, de forma que é impossível se ter o domínio de todo o conhecimento sobre esses pequenos temas das aulas de Matemática.." Nisto, a professora de Cidadania emenda: - Porque se vocês forem estudar esses assuntos todos, vocês endoidam!
Obviamente depois desta sua brilhante conclusão, ela teve de me ouvir calada por alguns minutos e realmente não abriu a boca..
No entanto este tipo de comentário é mais comum do que incomum.. e também não surpreende por ter vindo de uma professora que não é professora de matemática..
O professor de matemática além das péssimas condições de trabalho que todo professor neste país enfrenta, também tem que lutar contra o preconceito que abarca esta disciplina, construída ao longo das últimas décadas, e alimentada por pessoas mal esclarecidas e intencionadas, entre elas, maus professores (de matemática ou não), maus pedagogos (a maioria) e criada também pelo mito criado sobre aquele que gosta de estudar matemática, que sempre é visto como um super-dotado ou louco.
A consequência disto é que os alunos já chegam às escolas sabendo-se incapazes de fazer matemática.. olhando para seu professor de matemática como um carrasco e enxergando a disciplina como um obstáculo em sua vida..
No entanto, sabemos que o objetivo da escola é unica e exclusivamente libertar os alunos para que estes possam descobrir que são sujeitos de mudança.. que eles não precisam aceitar serem subjulgados.. que eles podem lutar contra aquilo que lhes oprimem e a favor do que amam, mas para isto, eles tem que ter o mínimo de conhecimento sobre o que permeia sua sociedade, e para isto, o mínimo realmente, se dá quando este pode ler, escrever, interpretar e identificar formas, padrões e quantificar as informações.. aí é que está a grande importância da Matemática e da língua materna. 
Todas as disciplinas são de valor incalculável para qualquer aluno e este deve valorizá-las ao máximo, mas nenhuma pessoa pode se reconhecer um cidadão se não souber fazer uso das palavras e dos números.. porque até os animais menos complexos, como as abelhas, caracois, sabem se comunicar, identificar padrões, quantificar informações e fazer uso da memória.. porque os seres humanos não conseguem? Porque não querem ou porque lhes imporam que não são capazes disto..
Ainda pior, é saber que existem diversos pedagogos, defensores messiânicos de Paulo Freire que  super valorizam a escrita, a leitura e os conceitos humanos (e estão totalmente corretos!), mas renegam, desvalorizam e agem com desdém para com a matemática básica, o que de certa forma aumenta ainda mais o índice de inimizade dos alunos com relações às matérias que tratam dos números e das formas. Inclusive na universidade onde estudei essa "richa" é tão clara que chega a ser motivo de piada e de ameaças por parte de alunos de matemática que por um motivo ou outro entram em desacordo com a coordenação do curso e ameaçam levar o problema até o "prédio da Educação", centro do curso de pedagogia..
Além de existirem também aqueles pedagodos e professores de Didática que acreditam que é mais importante saber "passar o conteúdo" do que dominar o conteúdo. E como reflexo, temos professores de Português dando aula de Matemática, professores de Filosofia dando aula de Física e uma Educação há anos falida e renegada à vergonha. Mas com o Ideb cada dia mais alto!!

FJ

domingo, 11 de setembro de 2011

Session 11/09/11 (parte b)


Session NL10 na pokerstars

"O que não mata fortalece."


Session 11/09/11


Sessão NL25 jogada na Partypoker.. joguei bem.. poderia ter jogado melhor se tivesse jogado menos mesas.. joguei 9 mesas, mas tive tanta ação que às vezes tinha que foldar em situações mais complicadas numa mesa para poder dar atenção a um set ou KK+ em outras mesas no pós flop.. mas no geral foi bom.. tirando uma mão: Eu de KJ do BU, o CO (aparentemente regular mas mto agressivo) raise eu só call. Flop KK7r, vilão beta meio pote eu call. Turn:Q, vilão beta forte eu re-raise. Vilão call. River 7. Faço meu full, vilão check, eu bastante confiante, beto meio pote, vilão re-raise, eu al in, vilão insta call.. vilão mostra KQ, GG NH, detalhe: Ambos estavam deep stack. Pot Final: $ 98,00. Poderia ter foldado pre-flop.. mas vilão bastante agressivo, com 49 de steal, tô na frente de mta coisa com o que ele dá raise do CO.

Fold - Aprenda a largar sua mão para ganhar mais


Nenhum erro custa mais caro ao jogador de poker iniciante que não saber largar uma mão e desistir de um pote.

Quando se trata de dar fold, há dois tipos de erros que você pode cometer:
* foldar cedo demais
* foldar tarde demais

Aprenda a largar uma mão perdedora na hora certa e você vai melhorar seu desempenho na mesa.

Não desista cedo demais 

Primeiro, é importante que você aprenda a não foldar cedo demais. É normal que os jogadores iniciantes sejam cautelosos, mas muitos acabam correndo ao primeiro sinal de resistência e perigo.

Essa atitude pode até evitar que você perca grandes potes, mas você não vai ganhar muito jogando assim, além de virar vítima preferencial de blefes.

Por isso, não tenha medo de jogar mãos que não são consideradas top. Você não pode jogar só AA, KK, AK e QQ. Varie seu jogo, entre com mãos conectadas e semi-conectadas, entre com pares médios.

Por exemplo, antes do flop não tenha medo de iniciar a ação com um raise se você tiver pares médios, como 77 ou 88. Se sua posição for boa, você pode apostar com confiança. É bom sinal ser o agressor pré-flop e isso vai facilitar sua vida após o flop. Além do mais, há chances de todo mundo desistir e você levar o pote na hora.

Ao jogar esse tipo de mão, você estará adicionando um elemento importante no seu jogo, que é a variação. Você vai começar a ficar mais difícil de ser lido e blefado. Essa nova dimensão do seu jogo irá torná-lo um jogador mais perigoso.

Após o flop, há muitas variáveis, mas você deve sempre levar em conta o tamanho do pote e o dinheiro que você está arriscando em troca do retorno. Se o flop não ajudou, não entre em modo de check-fold automaticamente.

Analise a mesa, os adversários. Veja se alguém demonstrou força e iniciativa. Muitas vezes, o flop não ajuda ninguém e o pote é de quem pegar primeiro. Por isso, faça apostas aqui e ali mesmo sem ter nada, quando a mesa mostrar fraqueza. Você vai se espantar com a quantidade de potes que vai roubar…

Mas não insista quando não deve

Na outra ponta da equação estão os jogadores que jogam qualquer mão que recebem. Se estão com duas cartas naipadas, vão perseguir o flush até o river. Se conseguiram fazer um par, mesmo que o bottom pair, vão com ele até o fim.

Se você se reconhece lendo isso, então um aviso: aprender a foldar de acordo com a situação é obrigatório no poker, ou você vai pagar caro por isso.

Perseguir um flush, uma sequência ou trinca, não importa quantas fichas você precise gastar vai acabar custando seu stack inteiro. Jogar assim não é ser agressivo. Isso é jogar mal e ser desleixado. Lembre-se: leve em conta seu stack e o quanto você está arriscando x qual o ganho potencial.

Se você não tem nada (e você deveria saber sempre quando não tem nada) e o adversário mostrou iniciativa, sua melhor escolha provavelmente é foldar. Blefar é sempre uma opção. Mas não é porque a opção existe que você vai usá-la. Se você acredita que um blefe tem poucas chances de passar, então não há por que insistir.

Largar uma mão não é sinal de covardia. Simplesmente significa que você está escolhendo um outro momento para atacar. O que diferencia um profissional de um amador ou maníaco é saber escolher as batalhas. O bom jogador sabe quando é melhor desistir e sobreviver para uma nova oportunidade.

Não há vergonha em foldar. É melhor ser blefado e foldar do que fazer um call ruim e perder todas as suas fichas. Tenha isso em mente!

Fonte: http://www.comojogarpoker.net

Session 10/09/11


Session de Nl10 na Pokerstars..